A Escuridão Se Aproxima

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  Sasuke não conseguiu conversar com Haru, ele a alcançou, mas ela se recusou a sequer olhar para ele. Então ele resolveu dar a ela um tempo. Ele mesmo nem sabia o que dizer, ele não concordava com o que Naruto havia dito, mas, ainda sim, não conseguia negar que havia algo dentro dele relacionado com Sakura, e que ardia de raiva quando lembrava de Madara acariciando o rosto dela, e ela sorrindo para ele com aquele olhar apaixonado. Ele sabia que estava fazendo tudo errado, mas simplesmente não conseguia evitar. 

  Ele havia ido ao hospital, para consertar o nariz quebrado, mas já havia se arrependido. Tsunade estava louca de raiva dele, por conta de tudo o que Naruto disse sobre ele ter atacado Sakura. E apesar de torcer internamente para que ela ficasse ofendida ao ponto de se negar a atendê-lo. Caso contrário, ele achava que poderia ser pior a dor do atendimento de Tsunade, do que a dor que ele já sentia.

  E como se a sorte estivesse contra ele, a Senju apareceu diante dele com uma carranca. Cruzando os braços, diante dele, após fechar a cortina que separava as macas do hospital.

  — Muito bem Uchiha, espero que esteja concertando as coisas com sua esposa. E deixe Sakura em paz! Ela disse com a voz séria e carregada de ameaça, segurando seu rosto com as pontas dos dedos, imbuídos de chakra de diagnóstico, enquanto inclinava seu rosto, analisando a fratura. — Hum… parece que terei que quebrar seu nariz de novo, para colocá-lo no lugar certo. Você fez um péssimo trabalho. Sasuke nem teve tempo de dizer nada. Pois o golpe com a palma da mão em seu nariz, veio tão de repente e com força, que ele fechou os olhos, sentindo o ar faltar na hora, com a dor aguda que parecia incendiar seu rosto. Ele gemeu pela dor, e abriu os olhos lacrimejando, enquanto a encarava com fúria.

  — Isso era mesmo necessário? Ela ergueu uma sobrancelha, com um sorriso presunçoso no rosto.

  — Na verdade, eu poderia curá-lo de forma indolor. Mas você não merecia! Agora sim, eu vou usar chakra e curar a fratura adequadamente. Então quero que se lembre disso, da próxima vez que ver Sakura. Não ouse encostar nela!

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Dias depois




  Sakura teve o mesmo sonho, mais duas vezes, ela mal conseguia dormir a noite, e ficava cansada demais durante o dia. Por conta do estranho acontecimento daquela noite, em que todos sentiram uma energia estranha e opressora tomar conta do lugar todo, Madara reforçou a vigilância em torno da aldeia e dentro dela também. Além de deixar os vilarejos em torno, sob alerta de possível confronto buscarem abrigo imediatamente.

  Naquele momento em si, ele estava reunido no salão principal do centro de treinamento coberto, com os melhores shinobis, Jounins e Chuunins. Acertando estratégias eficazes em caso de invasão e ataque, além de rotas de evacuação em última hipótese.

  — Seria bom treinarmos contra possíveis ataques de Konoha, então? Disse Shiori olhando para seu líder. Ele assentiu.

  — Conheço muitas estratégias próprias de Konoha, e jutsus próprios da aldeia que são comuns, além do modo de luta de diversos clãs, que provavelmente estariam participando de um ataque. Disse Madara cruzando os braços, antes de fechar a cara, ao ver Sakura adentrando o local, com uma expressão séria. “Definitivamente acorrentada à cama da próxima vez!” pensou ele encarando a mulher teimosa, que parou ao seu lado e cruzou os braços. Ignorando seu olhar de repreensão.

  — Tenho certeza de que Madara conhece perfeitamente muito sobre Konoha. Mas eu posso garantir que conheço as estratégias mais atuais, além de códigos de comunicação. Eu posso dizer que sou certamente útil e essencial nessas reuniões.

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