Desconfianças e mudança de planos

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 Ela foi pega de surpresa quando a mão grande daquele shinobi da névoa apertou em volta de sua traquéia, bloqueando o fluxo de ar. Sakura sabia que não poderia respirar de forma rápida e desesperada, se não a falta de ar a deixaria inconsciente rapidamente. Ela reduziu imediatamente a respiração, para manter o sangue oxigenado. E manteve a expressão mais neutra possível, sem desviar dos olhos furiosos daquele homem. O desespero e raiva nele eram palpáveis.

  — Sua kunoichi desgraçada! Eu vou te matar antes que alguém consiga chegar até você e… a fala raivosa do homem é interrompida quando explosões são sentidas e ouvidas acima deles, fazendo as paredes estremecer e grãos de areia, cimento e poeira caírem do teto em cima de todos. “Hum… Então estamos no subsolo?” “— Madara ouvimos as explosões acima de nós. Estou em algum lugar abaixo, provavelmente no subsolo.

  — Estou indo.” Ela tinha que admitir que esta comunicação telepática estava sendo de grande vantagem para eles.

  Ela observa atentamente quando dois Shinobis saem da cela apressados. Provavelmente para segurar o ataque inimigo. Restando na sala, apenas a kunoichi da chuva, o ninja da névoa e ela. O homem aperta ainda mais o pescoço de Sakura, que fecha os olhos, tentando manter a calma na hora. Seus pulmões estavam começando a queimar pedindo por oxigênio.

  — Yuzuru, pare! Não pode matá-la. Tatsuya já avisou você. A voz feminina soou, e mesmo em meio a sensação de sufocamento e morte que Sakura sentia, ela gravou atentamente o timbre de voz da kunoichi e os nomes citados.

  

  — Cala a boca, Nami! Não é porque você é namorada do Tatsuya que você manda aqui. Eu vou matar essa kunoichi!

  — Yuzuru, chega! Uma voz grave tomou o ambiente. Sakura abriu os olhos, conseguindo ver brevemente a silhueta de outro shinobi. — Vai condenar todos nós a morte. Não foi para isso que fomos enviados. Não se desvie do plano, Baka!

  — Você é um covarde Tatsuya! O outro shinobi rosnou antes de falar.

  — Eu apenas penso antes de agir. Não é hora para um confronto ainda. Vamos, Nami! Essa missão fracassou. Sakura quase não conseguiu ver os borrões das duas silhuetas correndo para fora da cela. Os olhos do ninja da névoa voltaram para Sakura novamente, erguendo levemente seu corpo na hora. 

  — Idiotas! Agora… somos só nós dois, meu bem. Acredito que seja seu marido lá fora. Vamos ver se ele é tudo o que dizem. Depois largou Sakura de forma brusca no chão, ela tossiu algumas vezes tomando fôlego, a visão aos poucos retornando ao foco. Ela viu o ninja estalar os músculos e ajustar a bandagem na mão do polegar quebrado. “Idiota! Vai acabar morrendo!”

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  Naruto estava ainda tenso com a forma de abordagem de Madara. Normalmente ele agiria assim, mas em um resgate, o Uchiha deveria ser mais cuidadoso. Pelo menos seria o que Sasuke e Kakashi diriam a ele. “Algo aconteceu que o deixou furioso.” Mal o loiro concluiu os pensamentos, enquanto ambos se aproximavam do prédio, quando viu Madara fazer selos de mão.

  — Katon: Ryūen Hōka no Jutsu. Naruto arregalou os olhos, vendo os dragões de fogo serem lançados sobre o prédio. Causando diversas pequenas explosões e destruindo parte da construção. Quando olhou para o Uchiha, ele estava usando Sharingan, e o rosto estava tenso e furioso.

  — Hey! A Sakura está lá dentro esqueceu?! Ouviu um rosnado de volta.

  — Capture vivos o maior número possível deles. O que não for possível, mate! Aquilo era uma ordem sem espaço para questionamentos. Naruto se perguntou o que havia naquele homem que exalava tamanho poder e autoridade de forma tão natural e intensa. Ele com certeza não era apenas um homem poderoso que comandou uma guerra. Era sem dúvida nenhuma um guerreiro e líder nato. — Vou buscar a Sakura. Ele continuou diante do silêncio e da falta de resposta do loiro.

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