— O que vocês querem afinal? Ele perguntou por fim.
— Pedimos asilo, Uchiha Sama. Sabemos que sua esposa é a nova lendária Sannin da quarta guerra. Sabemos que seu território é seguro, e ninguém ousaria atacá-los. Por favor, Uchiha Sama, nos aceite aqui como seus servos e aliados. “— E agora? Como vamos saber se o que eles falam é verdade?
— Sharingan.” Havia se tornado um hábito usar telepatia para se comunicarem.
— Para aceitá-los eu preciso ter certeza de que o que falam é verdade. Não posso arriscar simplesmente confiar em vocês assim.
Horas mais tarde, depois que Madara usou o Sharingan em todos os shinobis e adultos presentes, ele e Sakura levaram as famílias para dentro do local. Dentro do grupo de vinte pessoas, havia um casal de Jounins de meia idade Masato Yoshida e sua esposa Kokoro, com um filho adolescente, Satoshi, que era um genin. Um casal jovem de chunins Jun Kaneko e sua esposa Nazomi e mais uma jovem Shiori Taniguchi, irmã de Nazomi, também chunin. Uma equipe de pré-adolescentes de genins, Makoto Kinoshita, Erika Hishikawa e Hideki Ochiro. Sendo que havia os pais civis de Makoto, e seus dois irmãos caçulas, a tia civil de Erika, e os avós civis do Hideki. Um Jounin de meia idade, Ryota Yamasaki, com três filhos,Yusei, Yuchi, e Yumi, sendo o mais velho, Yusei, um genin.
Apesar do comportamento esquivo inicial dos moradores, eles aceitaram após Sakura falar sobre a importância de se ter mais aliados. E que eles não eram uma ameaça a ninguém. Madara utilizou mokuton para erguer algumas casas em um espaço livre, próximo às residências que já eram ocupadas. E reúne os shinobis que foram recebidos, em frente às casas. Olhando atentamente no rosto de cada um.
— Vocês podem ficar aqui, mas saibam que precisam contribuir com o bom andamento da propriedade e com a segurança. Mas falaremos mais detalhadamente disso amanhã, depois que eu testar as habilidades de cada um. Aproveitem para descansar essa noite. Pedirei a Taichi que providencie alimento, futons e água para que possam se assear. Amanhã vocês poderão ver o restante que for necessário para moradia, com Taichi.
Ryota se aproximou, se curvando até a cintura.
— Estamos muito agradecidos Uchiha Sama. Faremos tudo que nos for possível para sermos úteis para esse lugar e para o senhor. Madara assentiu, se retirando para casa. Já havia escurecido, e a temperatura caiu consideravelmente. Ele queria tomar um banho, jantar e pôr os pensamentos no lugar.
Uma hora depois
Eles estavam sentados em uma das salas, Sakura sentada em volta da mesa, com Natsumi e Kai, jogando shogi. Madara estava lendo, ou tentando ler um pergaminho, sobre as provisões do local para o inverno. Mas seus pensamentos não paravam.
— Muito bem Natsumi-chan! Você está cada vez melhor nesse jogo. Sakura elogiou a menina, que dava risada, divertida, ao contrário de Kai, que tinha os braços cruzados.
— Para de rir, sua boba! Kai disse rabugento. Natsumi parou de rir, diante da repreensão do irmão.
— Onii-chan… a voz dela saiu falha por conta do choro que queria sair.
— E pare de chorar! Você deveria estar sendo útil, treinando. Você nem consegue acertar a shuriken no alvo! Estamos aqui para aprender e treinar. E não nos divertir! A explosão de Kai, deixou Sakura surpresa, e atraiu a atenção de Madara, que tirou os olhos do pergaminho e olhou diretamente para o garoto.
— Kai, não precisa falar desse jeito com Natsumi. Sakura olhou séria para o menino, mas com a voz doce e olhar compreensivo. — Natsumi-chan, não fique triste, está bem? Kai só está cansado, não é mesmo Kai? É melhor vocês irem dormir e descansar bem. A menina se levantou, e esfregou os olhos assentindo, Kai também se levantou e se curvou em respeito, antes de seguir para o quarto, mas quando estava quase saindo da sala, parou ao ouvir Natsumi falando com Sakura.
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Destinos Entrelaçados
Fiksi PenggemarApós Madara ser derrotado e estar a beira da morte, depois de Kaguya ter sido selada por Naruto e Sasuke, Hagoromo decide lhe dar uma nova chance. O sábio salva sua vida, e o faz cumprir punição para expiar seus pecados. Mas o intuito do sábio, é qu...