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Se passaram algumas horas desde que chegamos aqui na festa, o meu irmão sumiu, tem umas duas horas e eu não faço a menor ideia de onde ele esteja

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Se passaram algumas horas desde que chegamos aqui na festa, o meu irmão sumiu, tem umas duas horas e eu não faço a menor ideia de onde ele esteja.

Daqui a pouco a festa acaba e eu preciso ir embora, tenho aula amanhã cedo, minha bateria social já acabou faz tempo e o mongolóide do Raphael decidiu sumir sem me avisar nada.

Eu ligo e ele nem recebe a ligação, mando mensagem e não chega, tô começando a achar que ele foi comer alguém, se ele tiver feito vai ser uma puta sacanagem, eu nem queria vir pra cá e ele me arrastou pra no final sumir por aí, que ódio dele!

— Raphael, se eu souber que você me largou aqui na festa pra ir comer alguma mulher eu te mato, pode ter certeza que você será um homem morto. — esbravejo no milésimo áudio que eu mando pra ele essa noite

— Problemas no paraíso, morena? — dou um pulo com um susto que eu tomo, quando eu olho pra trás vejo o Deus grego do colombiano, que homem meus amigos, que homem!

— Cê tá doido? Não se chega assim atrás de ninguém não, quase me mata do coração.

— Foi mau, mas aí, tu não respondeu minha pergunta.

— Não colômbia, eu só estou falando com o meu irmão. Que aliás, você viu ele por aí?

— Não, a ultima vez que eu o vi foi a duas horas atrás, e eu acho que ele estava indo embora.

— Que? Não é possível, eu vim com ele, como que aquele idiota vai embora e me deixa pra trás, eu vou matar o Raphael.— me tom de voz sai um pouco alto, mas quase ninguém ouviu por conta do som alto da festa, só o colombiano que estava perto de mim que ouviu

— Perai, seu irmão foi embora e te deixou pra trás? ele pergunta e eu confirmo com a cabeça e ele solta uma risadinha nasal — belo irmão que você tem.

— Pois é, o pior é que eu preciso ir embora porque tenho aula amanhã cedo e aquele inútil me larga aqui, se ele soubesse a raiva que eu estou sentindo dele certeza que ele não faria isso.

— Se você quiser eu posso te dar uma carona, eu vou embora agora.— Penso um pouco antes de responder, até porque ele namora e se meu irmão sonhar que eu peguei carona com o Richard ele vai surtar, mesmo não tendo o direito.

— Eu vou aceitar, mas só por que eu não tenho muita escolha e estou exausta, minha vibe sociável já acabou.

— Ta bom, eu só vou ir lá falar com o Endrick que já estou indo, me espera no carro, pode ser? —confirmo com a cabeça e ele me dá a chave do carro e me fala aonde ele estacionou.

Vou até só estacionamento da casa de festa e procuro o carro na vaga que ele me disse que estaria. Assim que eu achei destravei o mesmo e entrei no banco do passageiro e fiquei mexendo no meu celular, não demorou muito pro Richard descer, ele me deu o celular dele pra eu colocar o meu endereço e assim fiz.

O trajeto não foi muito demorado por ser tarde da noite e não ter quase ninguém nas ruas de São Paulo, e o caminho foi um completo silêncio, mas eu nem me importei tanto, não tenho muita intimidade com ele, e sempre que a gente se encontra nos locais que eu vou com o meu irmão nós não nos falamos.

Confesso que se ele não namorasse eu até ficaria com ele, mas teria que ser uma coisa só entre nós dois, porque se vaza iria dar muita merda. Nem sei o porque que eu estou pensando isso, o cara namora.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora