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Chegamos aqui em Arraial tem uns dez minutos e estamos descarregando os carros, são 01:30 e eu estou podre de cansada, só quero um banho, uma cama bem quentinha e um ar-condicionado no talo, me fazendo pensar que estou no Alaska

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Chegamos aqui em Arraial tem uns dez minutos e estamos descarregando os carros, são 01:30 e eu estou podre de cansada, só quero um banho, uma cama bem quentinha e um ar-condicionado no talo, me fazendo pensar que estou no Alaska.

Só que eu acho que ainda vai ter a discussão da divisão dos quartos.

Eu normalmente sempre fico com a Anna, mas o Juan está aí e muito provavelmente eu devo ficar com o Joaco ou o Veiga. Mesmo eu querendo ficar com o colombiano no quarto, acho que meu irmão vai arrumar caso, tenho certeza.

— Gente — Chamei o pessoal que estava entrando e se reunindo aqui na sala. — Como vai ficar a divisão?

O Ríos veio e parou do meu lado, juro, eu estou tão cansada que nem me importei com o que eu fiz. Escorei minha cabeça no ombro dele e passei um dos meus braços pelo braço dele, na hora o meu irmão olhou com uma cara nada boa, mas nem dei importância.

— Simples, você fica comigo ou com o Joaquin, vai ficar com quem? — Na hora que eu ia responder a Anna falou na minha frente, é por isso que eu amo ela!

— Vamos ficar do mesmo jeito que vinhemos, quem veio no mesmo carro, vai ficar no mesmo quarto. Ah, e nem adianta falar que não concorda, Veiga, tua irmã já é de maior e dona do próprio nariz, a não ser que ela não queira dividir o quarto com o Richard, fora isso tá decidido.

— Por mim pode ser, eu só quero deitar e dormir.

O Raphael contestou um pouco mas eu nem dei ouvidos e ignorei ele.

— Ríos? — Chamei ele que estava sentado no sofá mexendo no celular, e me olhou na mesmo hora.

— Fala comigo morena. — Olhei pra ele de cara feia, se meu irmão ouve ele me chamando assim ele surta. — Desculpa, força do hábito.

— Então toma mais cuidado com esse hábito aí. Sobe com a minha mala?

— Subir com esse trambolho? — Fiz que sim com a cabeça. — Quer me matar fala logo, vou subir não, pede pro seu irmão.

— Não vai subir? Ta bom então, acho que está na hora de uma greve, o que você acha?

— Cê é loka?! Deixa que eu subo, nem tá pesada assim.

Ele pegou a minha mala e veio me seguindo, até porque ele não conhece a casa e nem sabe onde fica o meu quarto aqui.

O Rapha ficou no quarto dele com o Endrick, eu vou ficar no meu quarto com o Ríos, aí o Zé e o Joaco ficaram em um quarto, e a Anna com o Juan ficaram em outro. No total são quatro quartos, todos suítes e com uma varanda, só que cada quarto é um pouco distante do outro.

— Ai, cansei, essa mala tá muito pesada, eu ainda tenho que pegar as minhas coisas lá embaixo.

— Você só sabe reclamar, vai lá buscar as coisas enquanto eu tomo banho.

— Logo na melhor parte eu vou ter que sair do quarto?

— Não começa, e olha só, toma cuidado com as coisas que você vai falar quando a gente estiver com o pessoal, pelo amor de Deus. Eu até deixo você falar besteira perto dos que já sabe.

— Pode ficar tranquila morena, eu vou me comportar perto deles. Mas já não sei se vou saber me controlar perto de você. — Ele me puxou pela cintura e me deu um beijo.

— Chega, se alguém entra sem bater nós estamos fudidos. — Fui tentar sair só que ele me puxou de volta.

— Só mais um beijinho, só mais um. — Como que nega com ele fazendo biquinho e parecendo uma criança? Isso mesmo, não nega.

— Só mais um.

Ficamos só mais uns minutos de grude, mas aí eu cortei a onda dele e falei pra ele ir pegar as coisas dele que eu ia tomar banho.

Mas antes de entrar no banho eu liguei o ar no talo e fui relaxar. Quando saí do banheiro o Ríos já estava no quarto e mexendo no celular, quando me viu saindo largou o celular e ficou me encarando.

— Vai me dar hoje?

Ele pergunta essas coisas na maior naturalidade e em um tom que qualquer pessoa que passa na porta do nosso quarto escuta, mas eu já estou me acostumando.

— Não começa, e não, eu não vou dar nada hoje pra ninguém.

— Acho bom mesmo, até por que eu não sou "ninguém" sou o seu colombiano que te pega como ninguém. — Ele ja estava atrás de mim e beijando o meu pescoço.

— Meu colombiano é? — Me virei pra ele e dei um selinho e passei os braços pela cintura dele.

— Sim, todo seu.

Ta vendo? Esses são os piores, falam até que ama, pra no final sumir sem mais nem menos. Mas fazer o que se é desses que eu gosto.

— Colombiano?

— Fala minha linda.

— Deixa eu coloca minha roupa? Quero deitar, estou morta de cansada.

— Por mim você dormiria assim, mas como tem mais homens nessa casa, e nem todos são seus irmãos, melhor colocar uma roupa mesmo, e de preferência uma que cubra a maior parte do seu corpo, na aquelas que você costuma dormir.

— Ih, vem de graça não, se ficar assim eu vou dormir pelada lá na sala.

— Endoidou de vez, vou tomar meu banho que eu ganho mais. — Me deu um selinho e foi pro banheiro.

Coloquei um blusão e uma calcinha, como eu já tinha escovado os dentes antes de sair do banheiro eu nem me preocupei, só deitei e fiquei esperando aquele safado sair do banheiro.

Ríos saiu do banheiro já vestido, só apagou a luz e veio deitar do meu lado.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora