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Já tem uma semana que eu não vejo a Marina, estamos na correria do dia a dia que nem deu tempo de se ver essa semana, mas hoje ela vai ir me ver jogar e depois ir dormir lá em casa

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Já tem uma semana que eu não vejo a Marina, estamos na correria do dia a dia que nem deu tempo de se ver essa semana, mas hoje ela vai ir me ver jogar e depois ir dormir lá em casa.

Nosso lance até que tá dando certo, a gente se fala pelo celular sempre que possível.

Eu não sei ao certo o por que que eu tive a reação de pedir pra ficar com ela, mas só agi por impulso. É mó bom ficar com ela, não sei explicar, tem alguma coisa nela que me atrai, e eu nem estou falando fisicamente.

E antes que falem, se preocupem não, ninguém vai se apaixonar, porque se eu não presto, ela também não presta, chega até ser pior do que eu.

Tá legal esse nosso lance, por mais que tenha acabado de começar, tá bom até aqui, só espero que não de merda.

O jogo começa daqui a alguns minutos e ela acabou de me avisar que chegou e que está no camarote do Piquerez. Falei pra ela ficar no meu ou então no do irmão dela, mas ela não quis avisar pra ele que estaria vindo pra ele não ficar enchendo o saco dela, já que hoje ele não jogo por estar suspenso por ter levado o terceiro amarelo dele, e como o Joaco já sabe do nosso lance, ela preferiu ficar no dele.

Guardei meu celular e me preparei pra entrar em campo.

(...)

O jogo terminou já tem um tempinho e como o esperado, saímos com a vitória, como já era de se esperar, foi 2x0 pra nós com um gol do Menino e outro do Flaco. E agora eu estou indo para o estacionamento encontrar a morena que já está impaciente com a minha demora, não para de mandar mensagem perguntando aonde eu estou e se vou demorar mais.

— Finalmente, achei que fosse morar aqui no Allianz. — Falou assim que largou o celular e me viu se aproximando do meu carro, onde ela estava.

— Oi pra você também. Falei e destravei o carro, abri a porta pra ela, dei a volta e entrei no carro. — Não vai nem me dar um beijinho, acho que eu mereço.

— Merecer não tá merecendo não, mas eu vou dar mesmo assim. — Ela se esticou no banco e me deu um beijo. — Parabéns pela vitória.

— Obrigada, morena. Só acho que eu mereço um prêmio.

— Não acho nada, quem merece alguma coisa sou eu.

— Por que você? — Perguntei e dei partida com o carro. — Vai querer comer em algum lugar ou pedir em casa?

— Pedir em casa, e eu quero Mcdonald's.

— Você parece uma criança, já tem o tamanho de uma, e tem manias iguais a de uma.

— Vai começar as palhaçadas? — Me olhou com uma carinha não muito boa, bem acho que ela está de tpm.

— Tá de tpm morena? Filho da puta. — Decidi prestar atenção no trânsito, já que eu fui virar a esquina aqui e quase bati no carro que estava vindo super rápido.

— Estou, ou seja, tenta não me estressar?

— Pede outra coisa, porque o que eu mais gosto de de fazer é de te estressar.

Ela fechou a cara e decidiu não falar nada. Entrei no meu prédio e parei na minha vaga, destravei o carro e dei a volta pra abrir a porta pra ela.

Saímos do carro e demos as mãos e fomos em direção ao elevador.

— Vem cá. — Chamei ela assim que entramos no elevador, ela veio e me abraçou e me deu um selinho. — Como foi seu dia?

— Foi muito cansativo, tô com fome, morrendo de cólica e estressada, e estou precisando de carinho, comida e massagem.

— Não se preocupe, hoje você vai ter tudo isso e mais um pouco, deixa como o colombiano aqui. — A porta do elevador abriu e nós dois saímos e entramos no meu apartamento.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora