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Estou morta! Eu tinha me esquecido como é cansativo e corrido trabalhar e estudar ao mesmo tempo

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Estou morta! Eu tinha me esquecido como é cansativo e corrido trabalhar e estudar ao mesmo tempo. Ainda bem que já está acabando, a faculdade termina final do ano, e o estágio acaba agora final de maio, estamos em abril. Finalmente!

O meu irmão veio me buscar aqui no prédio onde eu trabalho por que nós vamos ir almoçar juntos e de lá eu vou dormir com ele.

— Eu estou morta Raphael, morta. — Falei me jogando pra trás no banco, fazendo aquele nosso velho drama.

— Isso por que foi o primeiro dia. Mas por que você só voltou a trabalhar agora?

— Por que eles estavam de recesso, aí aproveitaram pra fazer uma mini obra, só que ela demorou mais do que o esperado, então ao invés de ficarmos quinze dias em casa, ficamos dois meses, e final do mês que vem o meu estágio acaba, amém!

— Mas já vai acabar? Tu tá lá a quanto tempo? — Me olhando de relance e voltou a prestar atenção no caminho.

— Eu estou lá a quase três anos, era pra eu ficar só um ano, mas gostaram tanto do meu trabalho que prolongaram o meu contrato por mais um ano. Eles queriam prolongar esse ano também, eu que não quis.

— Não quis porque?

— Quero descansar, ir viajar, aproveitar minha juventude. E outra, como a minha clínica fica pronta em março do ano que vem e eu já tenho os meus pacientes, tá tudo mec. Agora eu só quero me formar, sair um pouco até meu consultório ficar belíssimo.

— Eu tinha esquecido que você quer trabalhar por conta própria e já tem tudo encaminhado, tu é pika demais, por isso eu te amo e tenho orgulho de ser seu irmão.

— Eu estou ficando de tpm Rapha, vai me fazer chorar mesmo? — O tanto que eu amo esse homem não está escrito, minha vida pela dele!

— Vou sim, até porque você merece ser lembrada disso todos os dias! — Ok, ele realmente me fez chorar, eu nem tinha percebido que havíamos chego ao restaurante, só percebi quando ele soltou o cinto dele e veio me abraçar.

Ficamos ali no carro por um tempinho até eu me recompor e retocar a maquiagem.

O meu irmão deu o nome na recepção e eles nos guiaram para nossa mesa, mas algo me chamou a atenção.

Um certo colombiano estava na mesa da frente acompanhado de uma loira, que assim, não achei lá essas coisas, mulher tem a maior cara quadrada.

Ele nem tinha visto a gente ainda, mas o meu irmão viu que era ele e foi lá falar, pagar de educado.

Ele quando me viu ficou branco tadinho, vou ter que me aproveitar da situação.

— Oi, boa noite! — Me dirigi a mulher que o acompanhava. — Boa noite Richard.

Juro ele não sabia o que falar, começou a ficar cago de uma hora pra outra, e não conseguia formular uma frase. Por fim ele também me desejou boa noite e eu já fui logo me sentando na minha mesa, bem de frente pra ele, o meu irmão ainda ficou um tempinho lá falando com ele, e eu aprovei para pedir um vinho e uma entrada que eu sei que tanto eu, quanto o Rapha gostamos.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora