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Eu nem ia sair de casa hoje, mas o Juan ficou enchendo o meu saco por causa dessa garota que ele conheceu, até disse que ela ia levar uma amiga, mas eu nem tô indo nessa intenção

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Eu nem ia sair de casa hoje, mas o Juan ficou enchendo o meu saco por causa dessa garota que ele conheceu, até disse que ela ia levar uma amiga, mas eu nem tô indo nessa intenção.

Quem eu queira mesmo me deu um fora hoje de manhã, então vou ficar mais sossegado.

Nem sei o que essa morena tem, mas não tiro ela da cabeça, certeza que ela fez macumba pra mim, isso por que eu sai com ela só uma vez. E pelo visto foi a última.

Era o que eu pensava a dois segundo atrás.

— Você?! — Que voz gostosa de se ouvir.

— Ta fazendo o que aqui, morena? Sentiu saudades, foi?

— Não seu idiota, eu vim com a minha amiga, e pelo que eu entendi, minha amiga está pegando o seu amigo.

Claro, o Juan falou que ia buscar elas na entrada, mas eu jamais desconfiaria que a amiga da peguete do meu melhor amigo seria a mulher que não sai da minha cabeça.

— Se isso não é o destino, eu não sei mais o que é. Você me rejeitou hoje mais cedo, e o destino te trouxe de volta pra mim.

— Que destino o que, bebeu demais já. Eu acho que eles não vão voltar mais. — Ela parou de falar do nada, como se estivesse lembrando de algo. — Tá explicado.

— Tá explicado o que sua doida?

— O por que o seu amigo, Juan se eu não me engano, me olhando espantado quando eu falei o meu nome, ele já me conhecia. Um certo colômbia fez o favor de me apresentar ele.

— De nada por isso, mas aí, vamo aproveitar que eles estão pra lá sabe aonde, e que o destino quis nos unir novamente, e vamos ficar juntos.

— Pirou, foi? Eu vou pra casa, nem vir pra cá eu queria, pra início de conversa, e segundo, aquela safada não vai desgrudar dele nem tão cedo. Ou seja, fui.

Ela já ia saindo, pensa que é fácil assim.

— Deixa eu te dar pelo menos uma carona? — Na hora que ela ia rejeitar eu me prontifiquei e continuei falando. Eu me recuso a terminar essa nem sem dar pelo menos um beijo nessa mulher, me recuso. — Sem maldade, eu te deixo em casa, sem maldade nenhuma, melhor do que você pegar um uber tarde da noite

— Você venceu, eu aceito a carona, vou só avisar an Anna.

Eu até avisaria o Juan, mas deixe ele viver, tá de carro, da em nada.

— Vamos? — Saio dos pensamentos com a morena me chamando, confirmo e vamos descendo o camarote.

Estava muito cheio, então pra não perder a mini mulher que estava na minha frente, eu entrelaço nossas mãos e a mão que ficou livro coloco na cintura dela, melhor garantir.

Assim que ela sentiu o meu contato com a pele dela, ela arrepiou, mas disfarçou. Na noite em que saímos pra jantar ela fez a mesma coisa, arrepiou e disfarçou, eu reparei, mas preferi não falar nada.

saímos da multidão e fomos indo na direção do carro, mas em momento algum eu soltei a mão e a cintura dela. Não até ela abrir essa boca de caçapa dela.

— Já saímos do tumulto, pode me soltar.

— Tá com medo morena? eu não mordo não.

— Já te falaram que você é um pé no saco?

— Não, sempre falam que eu sou lindo, gostoso, amor da vida delas, mas pé no saco nunca.

— Pois eu digo, você é um pé no saco muito convencido!

O que ela tem de gostosa, tem de marrenta.

— Vamos logo, eu só quero a minha cama e meu quartinho, só isso.

— Eu também quero tanto a sua cama e o seu quartinho, morena, vai me levar pra conhecer eles quando?

— Nunca Richard, nunca. Agora se você puder ir, eu agradeceria muito. — Ela deu um sorriso falso e entrou no carro.

Oh mulherzinha difícil!

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora