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O Richard me deixou na frente do prédio do meu irmão e foi embora, eu já fui logo subindo

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O Richard me deixou na frente do prédio do meu irmão e foi embora, eu já fui logo subindo. Quero saber como que esse homem passa mal de uma hora pra outra.

Entrei no elevador e coloquei o andar dele. Cheguei no andar que tem um único apartamento, sendo ele do meu irmão e apertei a campainha, quem abriu foi o Joaco.

Acho que muitos não sabem, mas eu já tive um rolinho com o Piquerez. Bem, nós dois sempre fomos muito amigos, e bem próximos. E nunca tivemos maldade um no outro, até que um dia a gente foi pra uma balada com o pessoal, e depois ele foi dormir lá em casa, óbvio que o Raphael não sabia disso.

E aí ficamos conversando por um tempão, aí meio que o clima foi esquentando, e rolou. Depois conversamos e decidimos ficar de vez em quando, e foi isso que fizemos. Até fazerem que estávamos ficando, meu irmão pirou, e aí já viu né. E o pior, é que quando vazaram as fotos nossa em um restaurante, o Joaco estava tendo um caso com uma garota.

Sentamos e conversamos e decidimos seguir só como amigos, e estamos aí até hoje. Na época o Raphael brigou com o Piquerez, eles ficaram até um
tem sem jogar, o Rapha ficou mais, mas o Joaco também ficou um tempo sem jogar.

Mas hoje em dia tudo está resolvido e eu e o Joaco somos melhores amigos. Inseparáveis.

— O que que ele está sentindo? — Falei assim que o Joaco abriu a porta. Dei um beijo na bochecha dele e entrei procurando meu irmão.

— Oi pra você também, sem educação. Ele tá deitado no quarto. — Eu fui seguir pro quarto e ele veio atrás de mim.

— Rapha? — Ele resmungou alguma coisa e eu fui me aproximando da cama, chamei ele pra deitar a cabeça no meu colo e fiquei fazendo cafuné nele. — Ta sentindo o que?

— Acho que aquele café que a gente tomou hoje mais cedo não me fez bem. Estou vomitando muito, uma dor de cabeça infernal e pra piorar, estou com a barriga doendo horrores.

— E você não foi ao médico ainda por que? Bora, nós vamos te levar.

Ele ficou fazendo corpo mole, mas conseguimos tirar ele da cama e descer para o carro do Pique.

— Ai, esqueci de perguntar. — Falei assim que entramos no carro. — O que você estava fazendo na casa dele a essa hora da noite de um domingo?

— Nós dois íamos para uma baladinha, nada de mais. Mas aí quando eu cheguei ele estava mole e vomitando. E decidi te ligar, não sabia o que fazer.

— Vocês homens são todos iguais, não sabem ir ao médico sozinhos, tem que me ligar. Eu mereço.
— Pique soltou uma risadinha, mas logo focou na estrada.

O caminho até o hospital não foi tão longo, até por que está de noite e não tem quase ninguém na rua a essa hora.

Eu desci do carro com o Rapha e o Pique foi estacionar. Entrei e fui fazer a ficha do Rapha, já que ele não está conseguindo nem se manter de pé, coitado!

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora