010

577 38 1
                                    

O jantar foi incrível, ela não deixava o assunto morrer nunca, parecia que já nos conhecíamos a anos e éramos super próximos

Ops! Esta imagem não segue nossas diretrizes de conteúdo. Para continuar a publicação, tente removê-la ou carregar outra.


O jantar foi incrível, ela não deixava o assunto morrer nunca, parecia que já nos conhecíamos a anos e éramos super próximos. As aparências realmente enganam, pra mim ela era super chata, mimada, filhinha de papai, e que me odiava, mas eu percebi que ela não é nada disso e que não me odeia.

Acabei de pagar a conta e estamos saindo do restaurante, e estendi a mão para que ela pegasse, ela pensou por uns segundos mas logo pegou a mesma e saímos do lugar indo para o estacionamento.

— Diz aí morena, pra minha casa ou na sua? — Perguntei depois de ter dado a volta no carro e entrado no mesmo.

— Simples, eu na minha e você na sua. Prático e rápido, e ainda evita dor de cabeça. — Falou após colocar o cinto e sentar de lado no banco pra poder me olhar.

— Por que que a gente não faz assim, podemos ir pra minha e depois eu te deixo na sua, que tal?

— Sem chances Colômbia, sem chances.

— Você é muito chata, isso sim. Chata e gostosa. — Falei a ultima parte mais baixo, só pra ela não querer me matar aqui mesmo.

— Você me chamou de chata?! Na minha cara ainda, e ainda quer me levar pra cama, vê se eu posso com uma coisa dessa. — Falou indignada. Parece até que eu falei a pior coisa do mundo.

— Ué, se você quisesse ir pra casa comigo eu não teria de chamado de chata. — Falei super tranquilo e liguei o carro e indo na direção da casa dela. Não vou forçar nada, mas não quer dizer que eu vá desistir tão fácil assim.

— Meu lindo, então, eu aceitei sair com você com o cu na mão, imagina ir pra casa contigo, ainda mais na sua. Não, obrigada, eu passo essa.

— Isso tudo é por causa do seu irmão né? — Dei uma olhadinha rápida nela e voltei à atenção pra estrada, que por mais que esteja tarde e não tem movimento nenhum, nunca se sabe, estamos em São Paulo, aqui o que mais tem é doido.

— Sim e não. Eu e você não temos nada, mas se cai na mídia eles já vão pensar outra coisa. Eu não ligo muito para o que eles pensam de mim, tô cagando, mas eu odeio quando inventam mentiras a meu respeito e acham que estão super no direito deles de ficar espalhando informações falsas por aí. E também tem o meu irmão, eu não vejo problema nenhum eu te defender e enfrentar meu irmão, mas como eu já disse, nós dois não temos nada. E pra mim não vale a pena brigar mais ainda com o Raphael.

— Seu medo a sair na mídia que nos dois saímos para jantar e o Veiga descobrir? É isso? — Perguntei ainda sem entender.

— Sim, o meu irmão não entende que eu já sou uma adulta, que beija na boca, que transa, e que uma hora ou outra eu vou aparecer namorando, e mesmo assim eu continuo vivendo minha vida, até por que não é ele que me sustenta, então não devo satisfação pra ninguém.

— Eu acho que por você ser a mais nova, ser linda e estar criando essa sua independência, está deixando ele assustado, é normal. Eu não tenho irmã, só irmãos, e mesmo assim eu sou o mais novo deles, mas eu tenho uma prima que é como se fosse minha irmã, e quando ela completou a maior idade eu fiquei igualzinho ao Veiga, mas aí ela conversou comigo e eu relaxei, ainda tenho ciúmes e preocupação, mas é a vida dela, não posso a proibir de viver a própria vida. — Falei e estacionei em frente ao prédio dela

— Quem me dera se o Rapha pensasse assim, mas deixa isso pra lá. Obrigada pela noite, colombiano. Foi incrível, eu adorei.

— Você não vai mesmo me chamar pra subir? — Ela realmente não vai, só pela cara dela eu já sei que não.

— Não, Colômbia. Desisti, aqui você não vai conseguir nada, nem um beijinho no canto da boca.

Só pra te deixar ciente, eu não vou desistir. E eu te garanto que eu vou conseguir muito mais do que um beijo no canto da boca, te garanto. Boa noite, morena, dorme bem.

— Boa noite, Richard. — Falou e desceu do carro. Ela realmente não me deu nem um beijinho. Que morena cruel.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora