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Sexta feira chegou, e com ela várias problemas para minha cabeça, que ódio! A porra do Raphael me mandou mensagem hoje de manhã que queria falar comigo, só que eu falei que agora pela manhã e pela tarde eu estaria o culpada

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Sexta feira chegou, e com ela várias problemas para minha cabeça, que ódio! A porra do Raphael me mandou mensagem hoje de manhã que queria falar comigo, só que eu falei que agora pela manhã e pela tarde eu estaria o culpada. Tinha aula agora de manhã e depois vou sair pra almoçar com a Anna.

Ela precisa saber tudo o que está acontecendo na minha vida, se eu não desabafar com alguém eu surto, quer dizer, surto mais do que eu já estou surtando.

Estou esperando an Anna chegar aqui na cantina da faculdade pra podermos ir, marcamos de se encontrar aqui. Sim, eu e a Anna estamos na mesma faculdade, só que em cursos diferentes, eu faço nutrição e ela faz jornalismo.

Eu e an Anna nos conhecemos na quarta série, mas específico, quinto ano. Nós duas éramos novas no colégio, e as crianças por já se conhecerem e serem amigas, não deram muita bola pra mim. Ai eu nunca gostei de ficar quieta por muito tempo, percebi que ela estava sozinha também e cheguei nela, e desde então não nos desgrudamos mais. Nós duas pra tudo, tudo mesmo.

— Cheguei sua puta — Tomei um susto com a voz de Anna, não sei qual a tara que o pessoal tem de chegar por trás e me dar susto, odeio isso e odeio mais ainda tomar susto.

— Qual o seu problema em? Me assustei, porra!

— Foi mau, esqueci que você não gosta de tomar susto, mas não podia perder a oportunidade — Falou me abraçando e logo eu retribui.

— Mulher, tenho que te contar várias coisas, vamos logo comer porque aqui não dá pra contar. — Ela concordou comigo e fomos indo em direção do estacionamento.

— Me fala logo, eu não vou aguentar esperar até o shopping só pra saber sendo que você pode me falar agora — Disse virando um pouco de lado pra poder olhar pra mim. Soltei um suspiro antes de começar a falar.

— Vou começar pelo mais leve, o Raphael voltou a falar com a Bruna, assim, não sei se voltaram mesmo, mas no dia da festa ele me largou lá pra poder ir falar com ela. Segundo ele, ela precisava falar com ele urgente e não podia deixar pra depois, mas o idiota não me avisou, sendo que eu nem queria ir, só fui por que ele insistiu e ele sabe que eu não gosto dessas festas do pessoal do time, só fui porque a festa era do Menino, se fosse de outra pessoa nem teria pisado lá.

— O Raphael não muda, e como assim ele voltou com ela? Ele é doido? Ainda bem que a gente não fica mais, me livrei desse mal.

Ae, ela e meu irmão ficavam às vezes, mas é uma relação definida e eles vivem indo e vindo. Mas isso só acontece por causa da bruxa da Bruna, ela fica fazendo isso com meu irmão, quando ela não quer mais ele, ela o descarta como se fosse papel, e o idiota fica pelos cantos cabisbaixo. Ai quando não dá certo os rolos dela, ela volta pro meu irmão, e ele volta correndo. Ele literalmente vive a música do irmão da Bruna, Luan Santana, não a música em si, mas um trecho dela "é só você fazer assim, que eu volto".

O pior é que quem sofre nisso tudo é a Anna, mesmo ela não admitindo, é fato que ela gosta dele, pena que não dá pra levar essa relação pra frente, só quando meu irmão criar vergonha na cara.

— Não sei ao certo se eles voltaram, e nem sei sobre o que ela queria com ele, tô puta ainda. Como pode, me deixar pra trás por causa de buceta. — O sonho da Bruna é me separar do meu irmão, não sei o porque, mas ela quer. Ela nunca falou com essas palavras, mas nem precisa, as atitudes dela já mostram por si só.

Não demorou muito e eu já estava procurando vaga aqui no estacionamento do restaurante, íamos no shopping mas desistimos no meio do caminho.

Entramos e já fomos atendidas, pedimos macarrão ao molho branco e camarão e um suco de abacaxi com hortelã, sou viciada, estamos esperando o nosso pedido chegar.

— Amiga, se o Rapha te deixou pra trás, você voltou pra casa como? de uber? Por que eu sei que você não foi no seu carro.

— Então, o Richard me deu uma carona. — Falei e na hora ela arregalou os olhos.

— Que? O Richard Rios deu carona pra minha amiga? Meu Deus, vocês ficaram? — Agora que arregalou os olhos foi eu.

— Tá doida? Ele namora, e outra, eu não pretendo me envolver com mais nenhum jogador, lembra a merda que deu da última vez?

— Lembro, mas eu já te falei que você não tem que se prender no passado, e outra, olha na minha cara e fala que você não ficaria com ele. — Na hora desviei o olhar e encarei a rua atrás da minha amiga.

— Sabia — disse enquanto ria.

— Eu ficaria com ele, pronto falei. Porém é sem chances, ele namora. — na mesma hora o sorriso da menina amiga sumiu.

— Que pena, vocês dariam um casalzão, super apoio vocês.

— Não inventa, e eu não contei tudo, ele ainda me chamou pra jantar amanhã.

amor em jogo; Richard RíosOnde histórias criam vida. Descubra agora