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*Uma semana depois*

S/n pov;

A verdade é que controlar os sentimentos é muito mais difícil do que pensamos. Sempre chegará um momento em que não iremos conseguir aguentar todo o peso do mundo nas nossas costas e vamos precisar de quem mais confiamos ao nosso lado. Não engula os sentimentos, não tente colocar o monstro dentro do guarda-roupa e ignorar sua existência, pois os pesadelos se tornarão presentes.

Se eu não tivesse a Aiko no momento que descobri as traições, talvez eu tivesse me deixado levar em mais uma mentira daquele canalha e sem contar que teria sido mais difícil ainda supera-lo. Mas o amor é uma caixinha de surpresa, você não sabe quando ele irá bater na sua porta e se apresentar como aquele que fará seu coração errar as batidas, suas pernas vacilarem e sua mente não deixar de pensar nele.

Megumi não teve pressa em nenhum momento desse processo, mesmo sabendo que outro ainda tinha seu lugar na minha vida, que me fazia pensar se valia a pena me entregar tão "rapidamente" a um novo relacionamento. Mas bem que dizem que não temos tempo para pensar quando o coração já esta decidido o que quer, então porque não se aventurar?

Além disso, quem diria que junto do Megumi eu iria conhecer o meu irmão mais velho, alguém que esta cada dia mais se aproximando de mim e me apoiando.

Bem, aqui estamos todos nós reunidos. Meus pais adotivos convidaram Geto, Megumi e Aiko para um almoço... E eu acabei abrindo exceção para o Satoru e o Inumaki. Além disso, o rapaz que Aiko esta conhecendo é uma graça, ele é gentil e completamente sarcástico em certos momentos, durante a viagem nós rimos bastante das respostas que ele dava para o Satoru enquanto se implicavam (Aiko traduzia tudo).

Satoru e o Fushiguro se acertaram e finalmente toda a história do meu namorado foi revelada para ele. No começo teve um pouco de resistência da parte do Megumi, mas não demorou tanto para que ele abaixasse a guarda e perdoasse o pai.

Olhando para minha amiga nesse exato momento, eu até consigo ver um sorriso verdadeiro em seus lábios e um olhar de apaixonada... Ah esse olhar, é o mesmo que eu já notei o meu irmão lançando para o Satoru, mesmo ele negando que ambos não possuem nada além de uma amizade.

— Quem quer sobremesa? — Minha mãe se levantou da mesa e imediatamente Megumi se ofereceu em ajuda-la.

— Hoje você é a nossa visita, Megumi — Meu pai se pronunciou — Quem sabe nas próximas a gente se aproveite da sua boa vontade em querer ajudar.

— Ah, claro — Megumi voltou a se sentar na cadeira enquanto todos conversavam como se conhecessem a tempos.

— Mas me diga... A S/n me falou que você andou se metendo em brigas com uma certa pessoa — Meu pai estava se segurando para não rir, ele tinha o típico sorrisinho de canto.

— Não sou de brigas, senhor — O encarou tentando passar confiança — No entanto, a pessoa que estamos falando mereceu cada soco que dei.

— Oh se merecia — Satoru entrou no meio da conversa — Nunca vi meu filho derrubando alguém com apenas um soco e depois fazendo uma cara de assassino.

— Pratica luta?

— Sim, mas não com muita frequência, Satoru quem me ensinou — Olhamos para o platinado que tinha um sorriso convencido.

—- Enquanto a você ? — Meu pai olhou para Suguru enquanto minha mãe colocava os pratos de sobremesa na mesa e junto uma torta de amora.

— Lutava antes de lesionar — Fez uma careta — Hoje em dia apenas faço academia.

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𝐂𝐚𝐧 𝐈 𝐁𝐞 𝐇𝐢𝐦 | 𝐌𝐄𝐆𝐔𝐌𝐈 𝐅𝐔𝐒𝐇𝐈𝐆𝐔𝐑𝐎Onde histórias criam vida. Descubra agora