Pela segunda vez. C.71

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JEFF

- Você tem certeza de que Maya falou 17 de setembro?

- Absoluta.

Valentina respira fundo, acho que a nunca vi tão nervosa.

- Eu preciso ver Maya.

- Valentina calma, você não tem total certeza.

Pego um pouco de whisky e entrego para Valentina, que bebe um pouco.

- Me acompanha até o orfanato? Quero tirar essa história a limpo.

Acompanho Valentina até esse orfanato.

  Chegando no orfanato, entramos, e sentamos em uma sala.

Sinto o nervosismo dessa mulher ao ver Valentina.

- Quanto tempo Valentina.

- Sim senhora, bastante tempo.

- O que lhe posso ajudar Valentina?

- Eu só quero que me fale a verdade, a minha filha foi mesmo adotada?

A mulher desvia o olhar.

- Mas é claro que sim, por que não seria?

- Porque talvez esteja mentindo. - Olho profundamente em seus seus olhos.

Valentina me olha me repreendendo.
Fodas.

- Desculpe senhora por ele.

- Tudo bem Valentina.

Descarada.

Acendo o meu cigarro, e continuo a olhar para essa mulher.

- Tem certeza do que está dizendo?

- Sim senhor.

Essa velha não me engana.
Ela está com medo, posso sentir daqui.

- Teve apenas uma única menina que ficou no orfanato até os 18 anos, Maya, o nome dela, se lembra? Todas outras sempre eram adotadas, por que ela não?

- Maya sempre foi na dela, não queria ser adotada por nenhuma família.

- Talvez não foi ela quem não quis.....

- Jeff!

Dou um sorrisinho e uma piscada para Valentina. 

- Me perdoe novamente por ele.

- Ela me perdoar? Mas é a verdade.

A mulher se encolhe.

- O que ele diz é verdade Valentina.

A mulher começa a chorar.

- O seu pai me obrigou todos esses anos a mentir para você, dizer que sua filha foi adotada para você não ir atrás dela.

Valentina começa a chorar também.

- Perdão Valentina, eu não tive escolha.

Valentina enxuga os olhos e respira fundo olhando para mulher.

- Eu só quero saber de uma coisa, Maya é a minha filha?

A senhora balança a cabeça como um sim chorando.

- Maya é a sua filha Valentina.

Que pai filho da puta esse da Valentina.
Porra.
Esse coroa deu sorte que morreu, se não eu mesmo faria essa caridade para Valentina.

Sem amor, Jeff (TROQUEI O NOME).Onde histórias criam vida. Descubra agora