𝟎𝟎𝟏

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ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 001: ᴀ úɴɪᴄᴀɢᴀʀᴏᴛᴀ ᴅᴀ ᴄʟᴀʀᴇɪʀᴀ•°•♡•°•

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ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 001: ᴀ úɴɪᴄᴀ
ɢᴀʀᴏᴛᴀ ᴅᴀ ᴄʟᴀʀᴇɪʀᴀ
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ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 001: ᴀ úɴɪᴄᴀɢᴀʀᴏᴛᴀ ᴅᴀ ᴄʟᴀʀᴇɪʀᴀ•°•♡•°•

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𝗔𝗠𝗔𝗟𝗜𝗔

Me acordei lentamente quando os raios solares começaram a iluminar o ambiente. Me espreguicie na rede em que dormia. Mas um dia na clareira se inicia! Me levanto pondo minhas botas, olho ao redor vendo todos aqueles garoto dormindo cada um em sua respectiva rede. Em passos silenciosos para não abordá-los agora ando até a cozinha, pego uma panela com um colher e volto ao dormitório.

Olho novamente todos dormindo com seus rostos serenos. Mas não por muito tempo, afinal, já era hora de levantar.

— 1, 2, 3... - contei antes de começar a bater na panela com a colher e grita — BOM DIA CLAREANOS! VAMOS LEVANTAR QUE MAIS UM DIA DE TRABALHO COMEÇA NA CLAREIRA, VAMOS DEIXAR DE PREGUIÇA QUE NOSSAS TAREFAS NÃO SERÃO FEITAS SOZINHA!

Ri ao escutar alguns me xigando, outros cairam da rede pelo barulho repentino. Claro que alguns já estavam acordados, mas como "mãe" do grupo, tinha que acordar os que não acordou. Afinal, na clareira não há lugar para preguiçosos. O sol raiou, e mais um dia de trabalhou se iniciou.

E eu também tinha meus afazeres diários, na enfermaria!

[...]

— Amália já vou tomar café, vai agora? — Clint disse guardando alguns remédios que estavam fora do lugar.

— Vai na frente, eu já vou.

Clint era um dos que me ajudavam ali, ele e Jeff. Eu era a encarregada dos socorrista, ou seja, responsavel deles. Os dois era um dos poucos que eu tinha amizade ali. Mas mesmo que eu fosse a responsável, eu não deixava de fazer minha parte, e cá estou eu, renomando para que deve servir cada remédio enviado pela caixa.

Nós não lembramos de nossos passados, nemhum lembra. Sabemos apenas nosso nome, e por base, nossa idade e aniversário. Mas por algum motivo, sabemos algumas coisas, e uma coisa que eu sabia mais do que ninguém, era composição de remédios, e para que ele iria servir. Fora que eu sei bem cuidar de pessoas doentes, mais do que os outros.

— Clint. Cadê oque eu te pedi? — A voz veio junto de passos. Minho.

Meu coração acalerou ao escutar ele vindo até onde eu estava, e logo entrou na sala, me dando a vista de seus olhos negros me olhando. Quem Minho era? O garoto que eu tinha uma paixão secreta

— Ah, você que tá aqui. Pedi ao Clint ontem para me dar remédios para dor.

— Bom dia pra você também Minho. — Andei até onde Clint guardou os remédios, e peguei um frasco pílulas amareladas — Tome uma antes de entrar no labirinto e outra quando voltar.


Ele pegou o frasco da minha mão e saiu, porra, o jeito que ele me tratava nem de longe era bom. Não nos falavamos nem nada, mas era por isso que desejava tanto ele. Ele era um dos únicos naquela clareira que não se jogava pra cima de mim.

Parei de pensar nele quando senti uma dor na barriga, percebi que estava morrendo de fome. Já tinha terminado minha parte do serviço então me direcionei para cozinha. Caçarola não estava então ele tinha ido lavar os pratos no lago do bosque. Perguei um pão com uma espécie de suco que ele deixou na mesa e comi.

Não era das melhores comidas, mas era a única coisa que tinha. Boa parte de nossa alimentação nos mesmo que plantavamos e fazia, as vezes a caixa trazia alguma coisa diferente, mas não podíamos contar com a caixa sempre já que não sabíamos que nos mandava essas coisas ou quando iria mandar.

Acabei de comer deixando o copo na mesa da cozinha mesmo. Andei até a horta onde Newt estava, meu melhor amigo. Ou meu irmão como todos daqui dizem.


— Já tomou banho Lia? — Ele se apoio na pá para me encarar —  Tô sentindo seu cheiro daqui.

Olhei para irritada me abaixando para pegar um punhado de areia e jogar nele que começou a rir.

— Você sabe bem minha rotina, idiota — cruzei os braços olhando o loiro.

Diferente de alguns dali, eu mantia minha higiene tomando banho todos os dias. Mas como eu era uma garota em um bando de marmanjos, Newt ia comigo para ficar de olho.

— Vai querer que eu fique de olho no bosque enquanto você toma banho princesa?

— Newt, você é minha única segurança que ninguem vai tentar me olhar tomar banho.

Ele riu cravando a pa na terra do chão


— Zart, colhe tudo depois leva para a cozinha ok?


Zart concordou, e eu e Newt andamos até o dormitório onde eu peguei uma muda de roupas e uma toalha para me secar. Peguei tudo e andei com Newt em direção ao bosque.

— Vi o Minho indo na enfermaria hoje. — Newt dizia enquanto andava ao meu lado.

— Ele só queria remédios pra dor.

— Ele parece não dar a mínima pra você, e olha que você é a única garota da clareira.

Revirei os olhos. Amava o Newt, mas as vezes ele era sincero demais, isso dava nos nervos. Eu e Newt eramos muito próximos, por conta que Alby só confio nele para cuidar de mim quando eu cheguei na clareira. Newt que me mostrou tudo, me ensiou como funcionava, e quem me deu minha função. Newt cuidou de mim quando cheguei. E ele foi que deu a Alby a ideia da 4° regra da clareira.

" Ninguém nunca deve encosta um dedo em Amália, se as intenções for desejos carnais "

O motivo era óbvio. Apesar de sermos maduros pela nossa qualidade de vida, a maioria entre nós eramos apenas adolescentes com os hormônios a flor da pele. Avistei a água que caia da cachoeira do bosque.

— Newt, faça seu trabalhinho bem feito como sempre, ok?

Newt mostrou a língua pegando uma faca e um pedaço de pau que começou a cortar virando de costa para mim. Claro, ele não olharia eu tomar banho. Me despi rapidamente me jogando na água fria da cachoeira. A água dava uma sensação boa de liberdade. Poderia passar um dia ali, mas tinha meus afazeres a fazer.

Logo seus pensamentos voltaram ao que Newt tinha falado. " ele parece não dar a mínima pra você "

— Ai Minho. Por quê você tem que ser tão difícil?!

𝙑𝙤𝙪 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙩𝙚 𝙨𝙖𝙡𝙫𝙖𝙧 | 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑜, 𝑀𝑎𝑧𝑒 𝑅𝑢𝑛𝑛𝑒𝑟Onde histórias criam vida. Descubra agora