ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 002: " ᴘᴇɴᴀ ǫᴜᴇ
ᴠᴏᴄê ꜱó ᴘᴏᴅᴇ ᴏʟʜᴀʀ "•°•♡•°•
𝗔𝗠𝗔𝗟𝗜𝗔
Os dias na clareira seguiam tranquilos, como sempre foram, e como devem continuar sendo. Andando em passos lentos eu observava cada um dos meninos com que eu devidia o lugar que chamava de larb todos trabalhavam em suas respectivas tarefas diárias. A minha frente vejo a horta, e seu encarregado, Newt catando oque seja que ele tinha plantado.
— Oi meninos — Sorri para eles que disseram oi em resposta.
— Tá desocupada? — Newt falou sem olhar para mim.
— Estou. Se não eu estaria na enfermaria.
— Então pode pegar fertilizante no bosque? — Ele finalmente me olhou apontando para o balde — Quero terminar logo esse serviço, e não tô afim de ir no bosque agora.
— Ta bem — Peguei o balde e a pá e segui caminho em direção ao bosque.
Só eram ouvidos o barulho dos galhos quebrando quando ia passando. Comecei a cantarolar alguma música que tava na minha cabeça, claro, não fazia a menor ideia de qual era a letra. Chegando onde tinha o fertilizante e coloquei no balde com a ajuda da pá. Decidi fazer o caminho de volta pelo caminho da cachoeira, eu amava observa as águas daquela cachoeira.
Voltei a andar cantarolando a maldita música que eu queria saber a letra, mas não lembrava a letra. Logo avistei as águas da cachoeira, mas tinha alguém tomando banho.
Pelo cabelos escuros e corpo extremamente definido eu sabia bem quem era. Minho.
Humideci os lábios quando vi ele, afinal, Minho era lindo, um pecado na terra, e molhado do jeito que estava, deixava a vista mais bela ainda.
— Tá gostando da vista? — Fui puxada do transe que eu estava pela sua voz.
— Vai se fuder, Minho — Revirei os olhos fazendo o asiático soltar uma risada irônica.
— Vai negar? — Ele tinha em seu rosto um sorriso ladino. Puta que me pariu, que homem. Claro que eu estava gostando dessa linda vista, mas eu iria admitir para ele? Não — Você não deveria vir me espionar, afinal, é proibido na clareira esses desejos carnais.
— Eu não vim te espionar — bati a pá no balde para ele saber oque eu tinha ido fazer no bosque — Se eu soubesse que você estaria aqui, não teria voltado por esse caminho.
— Fingir que acredito, fedelha — Ele mergulhou na água — Fala a verdade, você adoraria me ter não é? Pena que só pode olhar, e não tocar.
Caralho, se ele não fosse tão gostoso eu odiaria ele com todas as minhas forças. Mas era melhor eu voltar para a clareira, se eu visse o Minho daquele jeito de novo, não responderia por mim mesma. Andei em passos rápidos para voltar.
Quando voltei, o único que estava na horta era Newt. Coloquei o balde de fertilizante perto dele, e ele tinha estampado na cara um sorriso brincalhão.
— Desenbucha logo! — Depositei um tapa na sua nuca.
— Gostou de voltar pela cachoeira?
— Newt; você sabia que o Minho tava lá? — Cruzei os braços olhando ele com indignação.
— Óbvio! Só mandei você ir pegar o fertilizante por isso, eu sei que você sempre volta pelo caminho da cachoeira — ele começou a fertilizar as plantas.
— Deveria ter me avisado.
— Perderia a graça — Ele riu e eu dei outro tapa na sua nuca — Aí Amália! Eu te ajudo com ele e é assim que você me agradece.
— Vou te jogar no labirinto! — Falei com a voz alterada.
— Você me ama demais para fazer isso.
Revirei os olhos. Ele sabia, eu nunca faria isso mesmo.
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𝙑𝙤𝙪 𝙨𝙚𝙢𝙥𝙧𝙚 𝙩𝙚 𝙨𝙖𝙡𝙫𝙖𝙧 | 𝑀𝑖𝑛ℎ𝑜, 𝑀𝑎𝑧𝑒 𝑅𝑢𝑛𝑛𝑒𝑟
Fanfiction𝙎𝙞𝙣𝙤𝙥𝙨𝙚 || 𝐀𝐦á𝐥𝐢𝐚, 𝐚𝐩ó𝐬 𝐚𝐫𝐦𝐚𝐫 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐨 𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋, 𝐞 𝐝𝐚𝐫 𝐚 𝐢𝐧𝐢𝐜𝐢𝐚𝐭𝐢𝐯𝐚 𝐝𝐞 𝐜𝐫𝐢𝐚𝐫 𝐨 𝐞𝐱é𝐫𝐜𝐢𝐭𝐨 𝐜𝐨𝐧𝐭𝐫𝐚 𝐨 𝐂𝐑𝐔𝐄𝐋, 𝐟𝐨𝐢 𝐞𝐧𝐯𝐢𝐚𝐝𝐚 𝐩𝐚𝐫𝐚 𝐨 𝐥𝐚𝐛𝐢𝐫𝐢𝐧𝐭𝐨, 𝐬𝐞𝐦 𝐬𝐮𝐚𝐬 𝐦𝐞...