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ᴄᴀᴘíᴛᴜʟᴏ 020: ᴘᴀꜱꜱᴀᴅᴏ ᴅᴇ ᴀᴍáʟɪᴀ •°•♡•°•
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𝗔𝗠𝗔𝗟𝗜𝗔
Com um lapis em um papel, um desenho de um labirinto tomava forma. No seu centro, fiz um campo. Motivo de ter desenhado? Tédio. Motivo? Não ter mais oque fazer nesse quatro, afinal, minha mãe fazia questão de me manter aqui para minha "segurança".
— Oque está fazendo, Amália? — Era minha mãe. Ela entrava em meu quarto vestida em seu jaleco branco.
— Um labirinto. Li um livro onde tinha um e resolvi desenhar.
— Mitologia? — Concordei, minha mãe pegou a folha em que eu tinha desenhado o labirinto detalhadamente — Posso ficar?
— Pode. Mãe quando eu vou poder sair?
— Amália, você sabe que não pode sair. Não posso arriscar que você seja infectada pelo Fulgor. Eu ainda não encontrei a cura.
Suspirei deitando a cabeça na mesa da escrivaninha. Senti a mão de minha mãe pousar em minhas costas fazendo um pequeno carinho.
— Amália, amanhã começará os seus estudos de medicina. Vai ser uma nova distração para você.
— Ok, mamãe.
Senti a mulher depositar um beijo no topo da minha cabeça, escutei seus passos e o fechar da porta, eu estava sozinha nesse quarto de novo.
[...]
— Mãe! Da pra-
Me calei ao entrar na sala em que minha mãe vivia trabalhando e perceber que estava vazia. Me aproximei e vi que continha vários envelopes jogados por cima. Todos os envelopes tinham a logo do CRUEL. E eu nunca soube nada sobre o CRUEL, minha mãe sempre dizia que eu não estava pronta e que quando fosse a hora ela me contaria oque o CRUEL era exatamente, afinal, eu apenas sabia que eles tentavam achar a cura para o fulgor.
Abri um envelope e tinha dados de várias crianças e adolescentes. Inclusive Teresa e do Thomas, e vários outros. Em outro envelope com o nome " SETOR A "tinha um desenho mais complexo e detalhado do labirinto que eu tinha feito. Outro envelope me chamou atenção, com o nome "FULGOR" estampado, peguei retirando as folhas, em uma tinha descrito tudo sobre o fulgor, infecção, estágios. Mas em uma outra folha tinha sobre sua criação, e como esse vírus foi altamente piorado com a explosão do sol, em como eles perderam o controle da sua criação.
