No meu mundo nada nunca fez tanto sentindo a ponto de me despertar interesse de viver a eterna finitude da vida, mas antes de me encher a mente com frases difíceis eu preciso recordar da minha missão.
Meu nome é Ophelia, eu preciso me tornar uma ha...
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( Ophelia narração)
Já se passaram 5 dias, consegui chegar no vilarejo nesse prazo, um dia antes do estimado. Era a noite, me apresentei a um morador e ele me mostrou uma moradia que estava disponível por um preço baixo, paguei por três noites, meu intuito era ficar aqui por apenas uma mas calculei uma margem de erro para se caso algo agisse fora do meu plano.
Em um quarto pequeno dentro de uma casa cheia de outros quartos, coloquei minha mochila em um canto e o pássaro ficou debaixo da cama, acho que ele iria dormir pelo o que eu entendi. Aproveitei a brecha e saí pela janela, fazendo o mínimo de barulho possível.
O vilarejo era bonito, cercado de árvores altas como pinheiros e poucas casas em volta, um oni aqui faria estrago pelos poucos moradores, em uma noite consegue acabar com a cidade toda. Andei até uma praça onde tinha dois senhores sentados e pedi informações sobre o último ataque.
Uma criança foi levada e achado apenas a cabeça no rio dois dias depois, a família estava desolada. Pedi para que mostrassem a casa da família e assim fizeram. Bati na porta e uma senhora atendeu falando ser a mãe do menino falecido, me apresentei e pedi para ela dar uma descrição do mostro que atacou sua casa.
Ela descreveu um oni perfeitamente, acho que minha missão não seria tão difícil quanto eu estava achando. Agradeci a atenção e fui caminhando para a floresta que tinha atrás da cidade. Me sentei na grama e respirei fundo, precisava me concentrar.
Tenho todos os sentidos apurados e funcionam 100 vezes melhor que de um humano, então eu iria sentir, ouvir ou farejar se tivesse um oni por perto. Demorou cerca de 15 minutos para que eu ouvisse uma respiração mais pesada, era de um oni com certeza.
Usei minha força para correr o máximo que consegui, ele estava posicionado do outro lado da vila, esperando que uma jovem saísse de casa com a filha, pelo visto gostava de crianças.
Cheguei por trás. Ele era grande, dois metros de altura, marrom com os olhos verdes e não sabia falar, saia apenas sons falhados da sua boca.
— Respiração das trevas, segunda forma - Minha espada ficou preta - Kurai yoru..- Usei apenas um golpe.
Ele era fraco, morreu sem ao menos conseguir lutar, fui rápida também. Já iria respirar aliviada mas ouvi um grito. Corri o máximo que pude em direção ao som e vi meu pássaro chegando e voando ao meu lado.
— Você só pode está de brincadeira comigo - Olhei para praça e Doma estava sentado de pernas cruzadas comendo o braço de uma mulher.
— Liaaaa ! - Ele sorriu com os dentes sujo de sangue.
— Oni lua superior ! Lua superior ! - O pássaro começou a gritar e quando eu virei o rosto para ele, uma pedra tinha o atingido e arrancado sua cabeça fora.
