Eleven ❗

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*Sanzu on*
Logo acordei no dia seguinte e sai do quarto. Passei pela sala e avistei a pequena tentando abrir a porta, assim, me aproximei da mesma e ela logo se afastou. Enfiei a mão no bolso da calça e logo tirei um cigarro de lá, o acendendo. Dei um trago e logo soltei fumaça pro lado. Eu não sei o que se passou pela cabeça da minha noiva, caralho..que ideia maluca. O orfanato poderia muito bem estar cuidando dela, mas a sn é tão teimosa.

Sanzu:Não iria fugir, mocinha..ia?
-falei baixo-

Ayumi:e-eu..
-falou baixo e nervosa-

Logo me inclinei para frente, encarando ela de perto, a mesma logo desviou o olhar. Comecei a encará-la de cima para baixo, logo notei algumas manchas roxas pelo braços e perna. Assim, estiquei o braço e logo agarrei o braço da pequena, que me olhou assustada.

Sanzu:o que é isso?
-mumurei-

A mesma continuou a me encarar, mas não respondeu nada, o que me deixou irritado. Com a outra mão livre direcionei para o cigarro, afastando um pouco da minha boca. Fala sério..eu tenho certeza que a sn vai reclamar depois, por causa da Ayumi. Eu não sei nem por que ela quis ficar com ela. Malditas lembranças da aikyo, ela ainda não superou a morte dos pais dela.

Sanzu:Não vai me responder?tá bom, então.
-soltei o braço da mesma-

Logo me virei para ir embora, mas escutei a mesma resmungar baixo, me fazendo virar novamente.

Sanzu:o que você disse?hm?

Me aproximei da mesma novamente, e eu podia sentir o nervosismo da pequena, mas não liguei. Agarrei o braço dela novamente, ela logo arregalou os olhos um pouco.

Ayumi:Me deixa em paz!seu assasino
-gritou-

Logo tampei a boca da mesma, proibindo de falar.

Sanzu:Sh..quietinha. Se acordar a sn, eu juro que..

Parei de falar no meio do caminho enquanto encarava a mesma. Que porra você está fazendo, sanzu?ela só é uma criança..como sua mulher disse. Destampei a boca da pequena e logo parei de agarrar o braço dela, assim, me afastei um pouco. Dei um trago e logo joguei fumaça pro lado. A mesma desviou olhar de mim, e olhou alguma coisa atrás de mim, puta merda..a sn mal acordou e já vai falar um monte no meu ouvido. A Ayumi passou por mim correndo e foi para os braços da aikyo. Me virei para encarar a mesma e ela não estava com uma cara boa, era óbvio que não.

Sn:Você não me escuta, né?!
-falou brava-

Sanzu:Amor.. não começa.
-resmunguei-

Sn:Eu juro que se você encostar um dedo nela de novo, eu acabo com você.
-falou brava-

Logo ergui a sobrancelha, e ri baixo como se fosse ironia. Agora deu mesmo, a minha própria mulher vai ficar contra mim por causa de uma pirralha. Suspirei fundo e passei por elas duas, indo para a varanda, terminando de fumar meu cigarro. Depois de alguns minutos, meu celular começou a tocar, então, logo atendi.

???:Foi você que matou kaito?

Kaito..kaito..tsc, tem tantas pessoas que eu já matei que eu nem lembro o nome. Ata..é o pai da Ayumi, lembrei. Espera.. quem é esse cara?uma voz desconhecida.

Sanzu:Isso interessa?quem é você?.
-mumurei bravo-

???:Responda minha pergunta, sanzu haruchiyo.

Tá de sacanagem.. essa porra sabe meu nome. Aliás, eu espero que não seja nenhum policial disfarçado, esses caras são loucos pra me prender, tô achando um máximo. Dei um trago no cigarro e joguei fumaça para o ar, antes de respondê-lo.
-Tsc, quem é você?

Dois psicopatas (Sanzu × Sn)Onde histórias criam vida. Descubra agora