IMAGINES - Draco Malfoy

Noite de conforto

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Era uma noite fria e silenciosa em Hogwarts, com a chuva caindo suavemente contra as janelas do castelo. Você estava na sua sala comunal, sentada perto da lareira, tentando se concentrar em um livro, mas sua mente estava longe. Draco Malfoy, seu namorado, estava estranho ultimamente. Ele parecia distante, mais reservado do que o normal. Algo estava claramente incomodando-o, e você estava determinada a descobrir o que era.

Decidida, você se levantou e fez seu caminho até a sala comunal da Sonserina. Os corredores estavam vazios, todos os outros alunos já estavam em seus dormitórios. Quando chegou à entrada, você sussurrou a senha e entrou. A sala comunal estava quase vazia, exceto por Draco, que estava sentado em um canto, olhando para o fogo com uma expressão perdida.

— Draco? — você chamou suavemente, aproximando-se dele.

Ele levantou os olhos, e você pôde ver a tristeza neles.

— S/N — disse ele, a voz baixa e cansada. — O que está fazendo aqui tão tarde?

Você se sentou ao lado dele, segurando sua mão.

— Estou preocupada com você. Você parece distante e triste. O que está acontecendo?

Draco suspirou e olhou para o fogo.

— Está tudo desmoronando, S/N. Meu pai está sendo pressionado pelo Ministério, e minha mãe está preocupada. E eu... me sinto tão impotente. Como se não pudesse fazer nada para ajudar.

Você apertou a mão dele, tentando oferecer algum conforto.

— Draco, você não está sozinho. Estamos nisso juntos. Eu estou aqui para você, não importa o que aconteça.

Ele olhou para você, seus olhos cinzentos brilhando com uma mistura de gratidão e dor.

— Eu sei. E isso significa muito para mim. Mas às vezes, sinto que estou te arrastando para os meus problemas.

Você balançou a cabeça.

— Nunca pense isso. Eu quero estar aqui para você, nos bons e nos maus momentos. É isso que namorados fazem, certo?

Draco deu um meio sorriso e puxou você para mais perto, envolvendo você em um abraço apertado. Você podia sentir a tensão em seus músculos começar a se dissipar enquanto ele relaxava nos seus braços.

— Obrigado, S/N — ele sussurrou contra seu cabelo. — Eu não sei o que faria sem você.

Vocês ficaram assim por um tempo, apenas aproveitando o conforto da presença um do outro. A sala comunal estava silenciosa, o fogo crepitando suavemente na lareira. Eventualmente, Draco se afastou um pouco, olhando nos seus olhos.

— Você é a única coisa que me mantém são, S/N. Eu... te amo.

Seu coração acelerou ao ouvir aquelas palavras. Você sorriu e colocou uma mão em seu rosto, acariciando suavemente sua bochecha.

— Eu também te amo, Draco. Sempre estarei aqui para você.

Draco inclinou-se e beijou você, um beijo suave e cheio de emoção. Quando se separaram, você podia ver uma nova determinação nos olhos dele.

— Vamos enfrentar isso juntos — ele disse, a voz firme. — Não importa o que aconteça.

Você assentiu, segurando a mão dele com força.

— Juntos.

E naquela noite, vocês se aconchegaram juntos na sala comunal da Sonserina, encontrando conforto um no outro enquanto a tempestade rugia do lado de fora. Porque, apesar de todas as dificuldades, vocês tinham um ao outro. E isso era tudo que importava.