Capítulo 24

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Anahí estava sozinha em seu quarto, imersa em seu livro de poemas. As palavras do poema "Ruínas de Amor" ressoavam profundamente com seus sentimentos, fazendo com que lágrimas escorressem por seu rosto. Ela estava tão concentrada que mal percebeu quando seu celular começou a tocar.

Ela pegou o telefone e desbloqueou a tela, vendo as mensagens que haviam chegado.

May: "Amiga, vamos marcar de sair um dia desses?"

Anahí: "Lógico."

Mas antes que pudesse responder mais, outra mensagem chegou.

Christopher: "Eu não aguento mais você nem um minuto."

Anahí: "Se queria me humilhar, meus parabéns, você conseguiu o que queria."

A dor e a frustração transbordavam das palavras de Anahí, e ela suspirou antes de verificar outra mensagem.

Dulce: "O que você vai fazer sábado à noite?"

Anahí: "Estou ocupada."

Christopher não perdeu tempo em enviar uma nova mensagem.

Christopher: "Não tá vendo?"

Anahí fechou os olhos por um momento, tentando se acalmar. A dor do desentendimento com Christopher estava ainda fresca, e ela não queria que isso afetasse seu dia. Decidiu responder a Dulce para se distrair e encontrar algum conforto.

Anahí: "Oi, Dulce. Vamos conversar mais sobre isso depois. Preciso de um tempo para processar algumas coisas agora."

Ela colocou o celular de lado e voltou a se perder nas páginas do poema, tentando encontrar consolo nas palavras e na beleza que a arte pode oferecer.

Anahí virou a página do livro, e as palavras seguintes a tocaram profundamente:

"Eu só quero dizer para vocês: quando há uma situação difícil, já não pode mais não desanimar. Tenham certeza de que, embora as causas pareçam muito complicadas, não deixem que isso frustre seus sonhos. Liberte-se quando a noite estiver escura, pois o sol logo surgirá. Não se deixem levar pelas aparências; o essencial para os olhos é o que levamos no coração."

Ela fechou o livro lentamente, permitindo que as palavras ressoassem em sua mente. A mensagem do poema parecia oferecer uma forma de consolo e encorajamento, mesmo diante das dificuldades que estava enfrentando.

Anahí sentiu um alívio suave, como se a leitura do poema tivesse lhe dado uma nova perspectiva. Ela percebeu que, apesar das complicações e das palavras dolorosas de Christopher, havia esperança e uma luz no fim do túnel. A mensagem sobre não se deixar levar pelas aparências e buscar o que está no coração a fez refletir sobre suas próprias escolhas e sentimentos.

Decidiu que precisava encontrar um equilíbrio entre suas emoções e suas reações. Se as dificuldades pareciam grandes agora, isso não significava que eram insuperáveis. Ela se levantou e olhou pela janela, vendo o sol começar a brilhar através das nuvens, como uma metáfora para a esperança e a renovação que poderia vir.

Com um suspiro, Anahí pegou o celular novamente e decidiu responder de forma mais calma e ponderada, tentando resolver a situação com Christopher e ao mesmo tempo buscando conforto nas amizades e na arte que tanto amava.

Anahí, com o celular na mão, estava sentada na beirada da cama, pensativa. Ela ponderava se deveria enviar uma mensagem para seu irmão ou esperar mais um pouco. Finalmente, decidiu enviar a mensagem.

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