coração que mente

Capítulo 122

A casa estava tranquila, mas no ar pairava uma tensão difícil de ignorar. Anahí estava no sofá, mexendo em seu celular, quando May entrou, animada, com um sorriso largo no rosto.

May (sorrindo):
— Amiga, vamos marcar de sair um dia desses? Faz tempo que a gente não se encontra, não é?

Anahí olhou para May, mas seu olhar estava distante. Ela estava pensando em outras coisas, e a tensão com Christopher a estava incomodando.

Anahí (respondendo, mas visivelmente distante):
— Claro, quando você tiver um tempinho, me avisa.

Nesse momento, Christopher entrou na sala. Ele parecia irritado, como se algo o estivesse incomodando.

Christopher (falando com impaciência):
— Eu não aguento mais você, Anahí. Nem mais um minuto.

Anahí o olhou surpresa. Ela não esperava uma reação tão forte de Christopher, e o tom de voz dele a deixou ainda mais confusa.

Anahí (tentando se controlar, mas sentindo-se humilhada):
— Se o seu objetivo é me humilhar, parabéns. Você conseguiu. Agora, me diga, o que aconteceu? O que você está tentando fazer com isso?

Dulce, que estava na sala com eles, percebeu a tensão no ar e tentou intervir para apaziguar a situação.

Dulce (com um sorriso suave, tentando mudar o clima):
— O que você vai fazer no sábado à noite, Anahí? Tem algum plano?

Anahí respondeu de maneira fria, tentando evitar mais discussões, mas sem esconder a frustração.

Anahí (com um tom mais fechado):
— Não, não tenho nada marcado. Estou ocupada com algumas coisas.

Christopher não parecia disposto a deixar passar. Ele queria entender o que estava acontecendo, mas a irritação ainda tomava conta dele.

Christopher (tentando se controlar, mas com o tom ríspido):
— Você não está entendendo, Anahí. Eu pedi a sua atenção, mas você parece estar sempre se esquivando. Isso é o que está acontecendo.

May e Dulce trocavam olhares, tentando entender como aquela situação tinha chegado a esse ponto. A conversa estava tomando rumos inesperados, e ninguém sabia como resolver aquele impasse.

Dulce (tentando ser mais calma, mas com uma voz gentil):
— Anahí, às vezes a gente precisa respirar e tentar resolver as coisas. Falar e ouvir. Não vale a pena deixar tudo se perder por orgulho, não é?

Anahí sentiu as palavras de Dulce ecoarem em sua mente. Talvez fosse hora de parar de fugir da conversa e tentar esclarecer as coisas com Christopher.

Anahí (respirando fundo, mais calma):
— Eu sei, Dulce. Talvez eu tenha me fechado demais, mas é difícil quando as coisas ficam assim... no ar. Não sei como lidar com isso.

O silêncio se instalou na sala. Christopher estava quieto, refletindo sobre o que Anahí havia dito. Ele sabia que havia muito a ser resolvido, mas naquele momento parecia que as palavras não eram suficientes.

Maite, que já estava presente na sala, permaneceu ali, observando a conversa. Ela olhou para Anahí e Christopher com calma e tentou intervir.

Maite (percebendo a tensão, mas com um tom suave):
— O que aconteceu aqui? O clima está pesadíssimo. Acho que podemos tentar resolver isso, né?

Anahí e Christopher olharam um para o outro, mas não sabiam exatamente por onde começar. A conversa estava longe de ser resolvida, mas pelo menos havia começado