17. Vinho

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– Você entrou? – Jennie deu um pulinho de alegria e me abraçou. – Isso é fantástico! Eu sabia!

Jennie estava genuinamente feliz com a notícia. Assim que entramos na casa, ela se jogou nos meus braços me enchendo de beijos. Os pais estavam visitando Min-ho na Inglaterra.

– Você é a mulher mais talentosa do mundo! E é minha.

– Sou sua, mas não sou a mais talentosa. – Falei sem graça.

– Vinho! Precisamos de vinho para comemorar. – Jennie disse se virando para buscar o tal vinho. A animação dela era tão grande quanto a de Rosé.

– Jennie, calma. – Segurei sua mão. – Você sabe o que isso pode significar?

Jennie passou os braços pelo meu pescoço e sorriu.

– Lisa, agora não. Vamos só aproveitar sua vitória.

– Eu amo você. – Falei depositando um beijinho em sua testa.

– Eu amo você demais! Podemos abrir o vinho?

Fiquei esperando Jennie na cozinha enquanto ela ia buscar uma garrafa de vinho do pai dela. Eu estava sentada perto da bancada, numa banqueta alta que eu sempre via em cozinhas de filmes legais – a casa de Jennie tinha diversas dessas coisas de filme.

Ela serviu duas taças de vinho e me entregou uma, brindando a Nova Iorque. Na minha cabeça Jennie não estava muito ciente do que estava acontecendo.

Jennie levantou sua taça, observando o líquido antes de tomar um gole. Eu fui incapaz de tirar os olhos dela. Tudo nela me prendia a atenção. Jennie sorriu quando percebeu meu olhar.

– O que foi? – Ela perguntou. Apoiei minha taça no balcão e a aproximei de mim. Primeiro senti o gosto do vinho em seus lábios, depois deixei um rastro de beijos até chegar no seu pescoço, onde mordi sem me importar se deixaria uma marca. Ela suspirou e passou a mão pela minha cintura, cravando as unhas por baixo da minha roupa.

Minha mão subiu até a sua nuca, senti sua pele se arrepiar quando passei os dedos suavemente por aquela região, e então puxei seu cabelo.

– Você vai tirar essa roupa ou vou ter que rasgar? – Falei em seu ouvido.

Na mesma hora ela tirou seu vestido, deixando-o jogado no chão. Eu amava como ela costumava estar sem sutiã. Com vontade me adiantei até seus seios, chupando-os e mordiscando seu mamilo.

Jennie gemia baixinho meu nome.

Levantei-me da banqueta e ela aproveitou para tirar meu casaco e minha camisa. Sorri para ela e a peguei no colo, apoiando-a na bancada da cozinha. Ela deu um gritinho com o contato de sua pele quente no mármore gelado.

Tirei a calcinha de Jennie e passei suas pernas por cima dos meus ombros. Lambi e beijei suas coxas lentamente, sabendo que isso a deixava em seu limite. As mãos de Jennie foram até meu cabelo e puxou, colocando meu rosto diretamente em sua boceta. Passei minha língua lentamente uma vez enquanto ela gemia meu nome mais alto. Quando comecei a chupar, o quadril de Jennie começou a se movimentar, levantei os olhos e percebi que com a outra mão ela brincava com o próprio mamilo.

Jennie queria me enlouquecer.

Sem aviso, empurrei o dedo indicador e o médio juntos dentro dela. Ela gemeu de uma forma que eu tinha certeza de que os vizinhos ouviriam. Não que eu ligasse. Continuei a enfiar os dedos com mais velocidade e força, naquele dia eu não a deixaria ter trégua, e ouvir cada vez que ela gemia meu nome me dava mais força para continuar.

Eu sabia que o orgasmo de Jennie já estava vindo quando parei.

– Lisa?

– Agora não. – Lambi meus dedos que estavam nela.

Agradeci ao universo pela bancada imensa, tirei minha calça e minha calcinha, e subi no balcão. Deslizei por cima dela, parando minha boceta em sua boca.

– Eu primeiro. – Falei.

Ela não se fez de rogada ao colocar a língua para fora. Eu rebolava em seu rosto, sentindo sua língua gostosa em mim. Eu gemia alto. Percebi Jennie movimentando seu braço, olhei para trás e ela estava tocando em si mesma. Aquela visão foi o suficiente para eu enfraquecer, tendo um orgasmo na boca de Jennie.

Precisando de muita força, saí de cima dela. Fiquei em pé ao lado da bancada e a peguei no colo. No caminho da cozinha até o sofá, ela me beijou, os nossos gostos se misturando no beijo.

A apoiei no sofá, mas não a deixei deitar. Coloquei Jennie de costas para mim e empinei sua bunda. Ela ficava tão linda de quatro, parecia uma pintura. As pernas de Jennie estavam fracas, mas eu mais uma vez encontrei seu clitóris com a língua. Jennie gemia quando parei e levantei meu corpo. Com a mão esquerda puxei seu cabelo, e com os dedos da mão direita entrei nela com vontade. Em instantes senti o corpo de Jennie desfalecer, ficando fraca por conta do orgasmo.

Gentilmente a deitei no sofá e me deitei ao seu lado.

– Estava inspirada hoje, amor? – Ela perguntou ainda sem fôlego.

– Você é a minha musa.

Jennie sorriu. Ficamos assim até o cansaço dominar a gente e cairmos no sono.

Não sei quanto tempo depois o celular de Jennie tocou e acordamos. Ela atendeu, bem sonolenta, e saiu da sala. Aproveitei para vestir minhas roupas.

– Vamos sair para jantar. – Jennie avisou ao voltar. Ela ainda estava sem roupa e eu estava babando no corpo dela, a excitação voltando. – Oi, meus olhos estão aqui em cima.

– Ah... – Tentei olhar em volta para controlar minha animação. – Amor, eu prometi comemorar com a Rosé.

– Eu sei. Vamos nós quatro. – Ela colocava seu vestido novamente, mas ainda não tinha achado a calcinha. – Caso não saiba quem é a quarta pessoa, estou me referindo à Jisoo.

– Imaginei. – Respondi, jogando a calcinha para ela.

The heaven between us | JENLISAOnde histórias criam vida. Descubra agora