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Reencontro nem tão esperado ➴➵➶➴➵➶➴➵➶
Ninguém nunca cairia naquela desculpa esfarrapada de Amelie. O rosto conhecido, não é nada mais nada menos do que, Percy Jackson.
Lancei um olhar mortal para a o morena que já conversava com outro sátiro, provavelmente Grover.
Quando ia ir atrás dela escutei os filhos de algum deus loiro – porque não é possível todos os filhos dele terem a mesma cor de cabelo – cantando alguma música que eu não faço ideia de qual seja. O que esse pessoal escuta? Katy Perry, infelizmente, não é.
Finalmente a música acabou com vários aplausos desordeiros. Um sujeito num cavalo trotou. Pelo menos na luz bruxuleante, pensei que era um sujeito num cavalo. Então percebi que era um centauro — na metade de baixo era um garanhão branco, na sua metade de cima um sujeito de meia-idade com cabelo cacheado e uma barba cortada. Ele brandiu uma lança espetada com marshmallows tostados.
– Muito bem! E um bem-vindo especial para nossa nova visita. Eu sou Quíron, diretor do acampamento e das atividades, e estou feliz que vocês chegaram aqui vivos e com a maioria dos seus membros fixados.
Pera ai, ele tava falando de mim?
Quíron continuou falando sobre as programações dos próximos dias até que seu olhar escureceu.
– Depois de tudo, achávamos que teríamos um pouco de paz, mas algo novo pode ser descoberto e os deuses não estão contentes.
– Novidade eles não estarem felizes. – Alguém murmurou.
Um trovão soou no céu. – Ops!
Ouvi várias reclamações e discussões que iam ficando cada vez em um volume mais alto.
Quíron bateu seu casco no chão fazendo todos se calarem.
– Sigam-me para lhe mostrá-los o que nosso oráculo tem a dizer.
Os semideuses seguiram Quíron até um tipo de caverna. A entrada se disfarçava em uma densa cortina de trepadeiras e musgo, quase imperceptível a olho nu, exceto para aqueles que sabem exatamente onde procurar, o que o centauro parecia saber.
Ao adentrar, o ambiente mudou drasticamente. O ar se tornou denso, com uma umidade palpável. As paredes da caverna me parecem de granito, pontuado por veios de minerais brilhantes que emitem um leve brilho esverdeado, iluminando o caminho em um brilho sobrenatural.
Os olhos — de quem eu desconfio ser a tal da Rachel — pareciam assustados na pouca quantidade de luz que refletia.
De repente, o vento ao redor começa a girar, levantando folhas e poeira em um vórtice mágico e uma fumaça verde, enquanto dois campistas a seguram no momento em que a ruiva vai em direção ao chão, como se fossem treinados para exercer essa função. Seus olhos, normalmente verdes, brilham com uma luz dourada intensa.
