Reencontro

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- Porra, Keiji! De novo?! - Ótimo jeito para começar uma linda sexta, não acha?

- Eu já falei que não foi por querer!

- Não levanta o tom de voz comigo! Já é a segunda vez nessa semana que você quebra um copo!

- Pai, foi sem querer.

- Sem querer o caralho! Eu e sua mãe temos que viajar a trabalho toda hora e você não sabe fazer algo que preste. Eu vou contar todos os copos, se estiver faltando um quando a gente voltar, a gente vai ter uma longa conversa!

- Eu vou melhorar...

- Fiquei sabendo que o Terushima irá vim hoje para um amistoso contra sua escola.

- HOJE? MAS ONTEM MESMO FALARAM QUE ERA SÓ SEMANA QUE VEM!

- JÁ MANDEI ABAIXAR O TOM! - Ele me dá um empurrão no ombro. - Mudaram de última hora, você não é o vice-capitão? Se você realmente fosse bom o suficiente, o treinador te contaria isso.

Meus pais consequentemente viajam, então eu estou acostumado a me virar sozinho, mas tem vezes que eu sempre quebro algo ou esqueço de várias coisas importantes. Meu pai se vira de costas e sai do meu quarto. O que eu vou fazer? Reencontrar meu ex "amigo" logo agora, não estou preparado.

Termino de organizar minha mochila e já vou direto para o ponto. Bem, se eu parar um pouquinho para pensar, os amistosos começam depois dos treinos e é por esse motivo que eu nunca participo já que tenho horário para chegar em casa. O que o Bokuto vai fazer se ele tentar algo comigo? Kōtarō é louco o suficiente para partir pra cima dele, e o Yamato? É capaz de ajudar o coruja.

Fiquei o caminho todo repetindo e quase perdi o ônibus, desço e entro nessa merda. Logo de cara encontro as minhas duas salvações nessa maldita escola.

- KEIJI!

- Oi.

- Tá sabendo já, né?

- Infelizmente, mas tem uma coisa boa nisso.

- Aahh, então é bom encontrar seu antigo crush? - Bokuto enciumado pergunta.

- Para com isso! Eu tô falando que os amistosos começam mais tarde, então eu não vou ver ele.

- Isso significa que eu vou poder bater nele sem que você impeça.

- Não invente de fazer isso! Vamos para sala logo. - Me viro e vou andando devagar até o edifício

- Não se preocupe, Bokuto, quando o Akaashi for embora, eu te ajudo.

- EU TÔ OUVINDO!

- Eu não fiz nada!

Bom, foram aulas e mais aulas, depois intervalo com os meninos me irritando e eu quase me matando ali mesmo, outras aulas e finalmente o clube. Não deveria estar feliz, mas não sou eu que vou ter que aturar ele, não é mesmo? Se não fosse esse moleque fazendo cócegas em mim, estaria 100 vezes melhor. Depois que o Bokuto descobriu que tenho um ponto fraco de cócegas na cintura, ele nunca mais parou e é pior quando eu não quero fazer algo, só basta um beliscão na cintura que eu começo a rir.

Nossa, mas que maravilha, o ônibus que eu sempre pego está com um probleminha no pneu e eu não vou poder voltar pra casa. Que coisa boa. A única coisa que me resta é ligar para o meu pai e é capaz dele me mandar ir apé.

- Alô, pai?

- Fala, tô ocupado.

- Então, eu vi aqui no aplicativo, e o ônibus que eu pego está com problema, o senhor pode vim me buscar?

°a Dama e o Vagabundo || Bokuaka°Onde histórias criam vida. Descubra agora