Alta hospitalar

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Pov: Akaashi.

Faz 3 dias que eu acordei e é meio estranho tudo isso, recebi várias visitas depois disso e eu me sinto bem melhor. Continuo não gostando de hospitais, mas se eu realmente quero sair daqui e viver normalmente com o Bokuto... Eu aguentei isso por ele, não importa quem apareça para me proibir de ficar com ele, EU vou enfrentar essa pessoa. Ele chegou, ele veio todo animado com uma sacola.

- Boa tarde! - Ele disse alegremente para mim. - Já está pronto?

É hoje que eu vou embora desse lugar! Mas não gosto da minha roupa, é só uma calça preta com uma blusa branca. Me recomendaram usar roupas leves e nada de acessórios pesados, queria usar as roupas que geralmente uso, mas fazer o que, né?

- Sim, e essa sacola?

- Presente! E não vai adiantar recusar.

- Você é teimoso...

- Vem aqui e veja.

Me aproximo do garoto e pego a sacola, fico com vergonha de abrir na frente dele, é um lindo par de colar e pulseira que me deu vontade de chorar. O colar tem duas divisórias, uma delas tem um pingente de estrela e o pingente debaixo uma lua. Ele retira um cordão debaixo da sua blusa, é o mesmo colar que o meu, apenas o contrário.

- Gostou? - Ele me perguntou.

- Eu amei. - Abracei ele. - Aliás, meio que os meus genitores jogaram o anel fora, quando eu conseguir, vou comprar uma aliança.

- Eu sei disso... Por isso eu comprei os colares!

Ele retribui com força e me beija, seus olhos amarelados estão brilhando com força, ele tem um sorriso meigo no rosto... Eu quero passar a minha vida inteira com ele. Eu o chamo para descer até a entrada e esperar minha tia chegar, ficamos apenas alguns minutos até a dinda chegar, deu para perceber que Bokuto estava completando nervoso em relação a isso, eu falei demais dele para ela e demais dela para ele. Eu tentei fazer com que os dois se encontrassem antes, mas Kōtarō disse que não se sente preparado e não tem uma roupa adequado para isso, diferente da minha genitora, a dinda não se importa com aparências apenas com o comportamento e maturidade. Ela chegou.

- Vamos? - Eu falei.

- Não, tô passando mal. - Ele disse.

- Nah, para de graça... Vamos logo.

Dava para perceber o quão nervoso ele estava, eu segurei sua mão e tava totalmente suada, trêmula. Estou ficando com dó dele, a respiração dele está pesada e a gente vai direto para o carro. Minha tia abre um sorriso confortável para nós dois, vergonhoso, ele retribui.

- Muito prazer em conhecer você, Keiji me contou bastante. - Ela fala estendendo a mão.

- O prazer é... Todo... Meu. - Lentamente ele aperta a sua mão.

- Pode me chamar de Yuriko, querido.

- Aham...

- Não precisa ficar assim, você não é de ter vergonha com outras pessoas. - Sussurro pra ele.

- É que é da sua família, não quero ficar com aparência de um garoto idiota e que age por impulso. - Ele sussurra de volta.

- Que mentira, eu não acho isso de você.

- Você não...

- A opinião dos outros não importa enquanto você tem a opinião incrível do seu namorado. - Ele dá um sorriso olhando para baixo, espero que isso tenha acalmado ele.

De carro, a sua casa não é tão longe e principalmente a casa do Kōtarō, provavelmente são uns 7 minutos de distância, vamos morar na mesma rua.

- Você quer ficar na minha casa? - Perguntei.

°a Dama e o Vagabundo || Bokuaka°Onde histórias criam vida. Descubra agora