˚ 𝖋útil ‧₊
📕 𝒘ritten 𝒃y 𝒊sakjzha
﹙𝑐hɑpter ٫ O1﹚
❛Entrei na boate, atraindo olhares desconhecidos que pareciam medir minha presença, curiosos e intrigados. A música alta ao fundo, uma mistura de batidas eletrônicas e vozes animadas, criando uma atmosfera vibrante. Observei o lugar, o mesmo de sempre: luzes piscando em cores variadas, pessoas dançando como se estivessem em um transe coletivo e o cheiro inconfundível de bebida e cigarro.
— Nada mudou.
Sentei na cadeira do bar, buscando um momento de tranquilidade em meio à agitação. Pedi um whisky, a bebida que sempre me acompanhava nas noites como essa, um pequeno ritual que me ajudava a relaxar. Enquanto eu esperava, sentindo a expectativa da bebida gelada, uma mão suave deslizou pelas minhas costas.
— Que susto, garota! — exclamei, trazendo um sorriso involuntário aos meus lábios.
Ela riu, o som leve e contagiante que lembrava os melhores momentos que já havíamos passado juntas.
— Qual foi? O que tá fazendo aqui? — perguntou com uma expressão travessa no rosto.
— Vim passear — respondi com um suspiro. A verdade era mais complexa do que isso.
— Ah, claro. Brigou com sua mãe de novo, né? — ela insinuou, levantando uma sobrancelha com um ar de compreensão.
Olhei para o chão, evitando seu olhar penetrante que parecia querer desvendar todos os meus segredos. Bebi minha bebida de um gole só, sentindo o calor do whisky se espalhar pelo meu corpo como um abraço acolhedor. A noite ainda estava apenas começando, mas eu já sabia que cada momento poderia me levar a novas descobertas ou a velhas feridas.
Enquanto eu conversava com Amélia, a conversa fluía naturalmente, cheia de risadas e lembranças compartilhadas. No entanto, uma sensação estranha começou a me incomodar. Eu me senti observada, como se uma presença invisível estivesse analisando cada movimento meu.
Com um leve desconforto, olhei para trás, procurando identificar quem poderia estar me olhando. O ambiente estava repleto de pessoas, mas não consegui encontrar nada que justificasse minha inquietação. Apenas rostos desconhecidos dançavam sob as luzes coloridas, perdidos em suas próprias histórias.
Dei de ombros, tentando afastar a sensação desconfortável. Vai que era só impressão, pensei comigo mesma. Era fácil deixar a mente pregar peças em momentos assim, especialmente em um lugar tão cheio de energia e mistério. Voltei a focar na conversa com Amélia, mas a sensação persistia como um eco distante. A música continuava a tocar, e eu tentava me perder nas palavras dela, esperando que a inquietação se dissipasse com o tempo.
— Olha quem chegou! — exclamou Amélia, animada, enquanto eu me virei para ver Emily se aproximando. A presença dela sempre gerava uma mistura de sentimentos em mim; eu definitivamente não me dava muito bem com ela, mas, de alguma forma, nossas conversas eram inevitáveis.
Essa menina parecia sempre ter inveja de mim. Melhor ficar esperta.
Emily chegou com seu jeito confiante, abraçando Amélia calorosamente antes de se voltar para mim. Ela me deu um beijo na bochecha, um gesto que eu ainda não tinha certeza se era genuíno ou apenas uma formalidade social.
Estranho esse tipo de atitude vim dela.
— O que estão fazendo? — perguntou ela, com um sorriso que parecia mais curioso do que interessado.
— A gente tava falando da vida dos outros e bebendo — respondi, tentando manter a leveza da conversa.
Amélia riu, e eu pude perceber que ela estava realmente se divertindo. Emily se juntou a nós, pedindo uma bebida ao bartender com a mesma facilidade que entrava em qualquer conversa. Apesar das tensões que existiam entre nós, havia algo inegável na energia dela que fazia com que fosse difícil ignorá-la por muito tempo.
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𝐅Ú𝐓𝐈𝐋, 𝚁𝚒𝚌𝚑𝚊𝚛𝚍 𝚛𝚒𝚘𝚜 ¹
Fanfiction⚽| Após uma noite em uma festa, Tainá se vê obrigada a entrar em um relacionamento de mentira com um jogador famoso. O que começa como uma fachada para a mídia pode se transformar em algo inesperado, mas será que o amor pode florescer em meio a tant...