Before the Last - JOEL MILLER

Capítulo 13

2000

Viver com Joel e tudo o que ele trazia junto, era como se lentamente as coisas fossem encontrando seu caminho, como mel quente preenchendo os espaços que sempre ficaram vazios. Era como viver sobre a lua.

Depois que a casa havia ficado somente para Joel e Sarah - e Anna -, sempre que Sarah ia para a casa de alguma amiga, ou saia para passar a tarde com as colegas em algum local, a urgência dominava Joel, e era como se tivessem entregado a ele a chave de seus desejos mais profundos e ele estava ansioso, quase desesperado para manifestar em plano real saciando seus desejos.

Era a alegria dele não precisar se conter com Anna. Ele era um homem faminto. E Anna era a refeição favorita.

E não era uma tarefa árdua, ou desgastante, porque Joel era ridiculamente gostoso. E nos mais remotos pensamentos Anna pode até pensar que isso um dia iria acabar se minimizando, que a poeira da emoção iria abaixar, mas Joel e Anna estavam quase há um ano juntos, bem próximos de completar um ano juntos, e continuava tudo exatamente igual.

Mas essas loucuras de amor, tem suas ciladas. Não iriam se esquecer da noite em que Sarah descobriu os pombinhos.

Ela havia saído na sexta-feira à noite com a promessa de passar o final de semana com Jules, na casa de Tess. E eles, em resultado, teriam o final de semana livre juntos. Sarah voltaria somente no domingo ao final da tarde.

À medida que Anna se instala no sofá, durante aquelas horas do sábado à tarde em que as coisas começam a perder o sentido, e a preguiça se instala em seu corpo, o sol já está quase se ponto, ainda não escureceu, mas já não está tão claro lá fora, as pernas dela estão envoltas no colo de Joel, ele começa a massagear as solas dos seus pés daquela maneira calmante que enviava uma ondulação de calor pela sua espinha. Anna não pode deixar de olhar para o perfil lateral dele - a inclinação elegante de seu nariz, o delineado de sua mandíbula e os cachos sem esforço de seu cabelo que descansam na nuca de seu pescoço. Ele é inegavelmente bonito, uma visão.

O toque dele espalha um calor lento pela pele de Anna, o estômago se enchendo de antecipação em resposta. Sempre foi assim - o mundo pode estar desmoronando lá fora, mas com Joel, no casulo compartilhado que eles criaram, Anna se sente totalmente à vontade, envolvida em segurança e carinho.

"Você é realmente lindo, sabia...", Anna murmura, quase silenciosamente demais para ser ouvida. Ela gira o vinho no seu copo e encontra o olhar dele enquanto toma um gole.

"Não, você que é", ele responde com um piscar de olhos, seu toque em transição para uma pressão leve acariciando enquanto seus dedos traçam um caminho até a canela dela. Ele não estava tentando seduzi-la, na verdade não, mas seu toque e o olhar de intenção que ele segura em Anna são suficientes para inflamar uma queimadura lenta sob sua pele.

Anna relaxa nas almofadas, sua cabeça afundando de volta no travesseiro, se divertindo neste momento. Quando ele faz uma pausa, mesmo que por um segundo, ela se contorce, e ele ri suavemente.

"Você é bem sem vergonha, não é?" Ele brinca, seus olhos enrugando nos cantos enquanto retoma seus golpes suaves.

"Mhm, só porque eu gosto quando você faz carinho em mim?!", Anna cantarola, os olhos se fechando enquanto ela derrete na sensação das mãos dele no corpo dela.

Ele viaja lentamente para cima, palmas das mãos caladas deslizando ao longo da pele lisa da coxa dela, alternando entre traços suaves e apertos firmes. Cada toque parece despertar uma necessidade mais profunda dentro de Anna, e ela está muito ciente da protuberância crescente sob suas panturrilhas, um lembrete silencioso, mas potente, do desejo fervendo entre ela. É o suficiente para fazê-la doer por ele, desejar sua proximidade, o tipo de proximidade que só ele pode proporcionar.