Capítulo 18

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Aviso importante

O ato sexual que será descrito a seguir é consentido entre o casal, faz parte de uma tradição criada por eles.

...

O dia começou mais cedo para os pais dos ômegas, que na noite anterior haviam planejado fazer um café da manhã especial. Eles queriam surpreender os filhotes e seus namorados com uma mesa cheia de variedades, amor e cuidado.

Ji-hoon foi o primeiro a acordar. Com os primeiros raios de sol entrando pelas janelas do quarto, ele se espreguiçou e saiu da cama, tentando não acordar Ha-jun. O ômega caminhou até o banheiro, onde tomou um banho quente e relaxante, deixando que a água levasse embora qualquer vestígio de sono. Enquanto a água escorria pelo seu corpo, ele pensava no dia que teriam pela frente, sentindo uma leve e agradável antecipação.

Ao sair do banho, ele se dirigiu ao closet e escolheu uma roupa leve. De volta ao quarto, Ji-hoon percebeu que Ha-jun ainda estava profundamente adormecido, mesmo com o despertador tocando incansavelmente ao lado da cama. Ele observou seu marido por um momento, sorrindo levemente.

O alfa estava deitado de barriga para cima, com os cabelos bagunçados, e o lençol cobrindo parte de seu corpo. Ao se mover levemente, o tecido caiu, revelando seu tronco esculpido e a linha definida de seus músculos. O contraste entre a pele bronzeada e o lençol branco capturou a atenção de Ji-hoon, e ele sentiu um calor familiar crescer dentro de si.

Com um olhar malicioso, Ji-hoon trancou a porta do quarto e caminhou de volta para a cama. A visão do alfa seminu, vestindo apenas uma cueca branca que revelava sua leve ereção matinal, fez a boca do ômega salivar. O desejo cresceu rapidamente, como uma chama que ele não tinha intenção de apagar.

— Que homem gostoso, puta que pariu – ele murmurou para si mesmo, deixando a excitação começando a tomar conta

Ji-hoon se aproximou, abaixou a cueca que Ha-jun usava e o pau de seu marido saltou para fora, rígido e imponente. O ômega o envolveu com a mão, sentindo o calor e a pulsação da carne antes de começar a movimentá-lo lentamente. Ele se inclinou e, com a mesma delicadeza com que o havia tocado, abocanhou toda a extensão, permitindo que sua língua explorasse cada veia e curva.

Enquanto trabalhava habilmente, a mente do ômega vagava entre o tesão e a ansiedade pela reação do alfa.

Kim Park Ji-hoon era um homem de muitos talentos, e ele se orgulhava disso. Mas havia uma habilidade que ele reservava exclusivamente para Ha-jun: a arte de proporcionar prazer com a boca. O gosto de seu marido era um doce que ele nunca se cansava de saborear, e seus gemidos baixos eram a melodia que ele adorava ouvir.

— Ji-hoon... – gemeu o alfa, ainda preso entre o sono e a realidade

— Está sonhando comigo, amor? – murmurou Ji-hoon, com a voz carregada de uma possessividade carinhosa — Acho bom, caso contrário, eu iria cortar o seu pau

A ameaça brincalhona era acompanhada de uma chupada profunda, que fez o corpo de Ha-jun arquear levemente. Os movimentos eram precisos e intensos, alternando entre diferentes ritmos e pressões, enquanto ele se deleitava com o prazer que estava proporcionando.

Lentamente, Ha-jun começou a despertar. Sua mão deslizou pela cama em busca do ômega, enquanto abria os olhos para observar a cena que se desenrolava diante de si. O alfa sorriu ao perceber o que estava acontecendo, e seus olhos brilharam de admiração e desejo.

— Eu adoro quando você me acorda do nosso jeito especial, amor – disse o alfa, com a voz grave e rouca pelo sono recém-abandonado

Ji-hoon ergueu os olhos, mantendo os lábios em volta do pau de Ha-jun, e sorriu com eles, um olhar travesso passando entre os dois.

SOULMATE | Namjin - Volume 2Onde histórias criam vida. Descubra agora