| 11 | 𝑺𝑼𝑹𝑷𝑹𝑬𝑬𝑵𝑫𝑬𝑵𝑻𝑬𝑴𝑬𝑵𝑻𝑬

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Eu quero músicas tocando mais alto

Eu quero beijos no chuveiro

Eu quero, eu quero

Eu quero você

Eu quеro você

 𝑫𝑬𝑺𝑰𝑹𝑬𝑺 | 𝑴𝑨𝑹𝑪 𝑰𝑵𝑫𝑰𝑮𝑶

Eu ainda estava mergulhada em um sono profundo quando a porta do quarto se abriu com um estrondo, e Serena, como um furacão de energia, lançou-se entre mim e Annya, sacudindo-nos para fora do mundo dos sonhos com a vitalidade de alguém que nunca c...

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Eu ainda estava mergulhada em um sono profundo quando a porta do quarto se abriu com um estrondo, e Serena, como um furacão de energia, lançou-se entre mim e Annya, sacudindo-nos para fora do mundo dos sonhos com a vitalidade de alguém que nunca conhecera a palavra "cansaço".

— Vamos, acordem, bando de preguiçosas! — exclamou Serena, saltitando sobre a cama como uma criança inquieta. Seus olhos castanhos brilhavam com uma mistura de malícia e entusiasmo, como se o mundo lá fora fosse uma aventura esperando para ser desbravada. — O sol está brilhando, e o dia está lindo!

Gemi, sentindo a dor de cabeça latejar como um eco persistente da noite anterior. Meus olhos tentaram se abrir, mas a luz do dia, já começando a invadir o quarto, era um adversário implacável. Me estiquei preguiçosamente, tentando adiar o inevitável.

Serena, impiedosa como sempre, marchou até as cortinas e as puxou com um gesto dramático. A luz do sol inundou o quarto como uma maré repentina, transformando o ambiente antes sereno e sombrio em uma explosão de brilho e cor. O contraste era quase poético: o conforto das sombras sendo varrido pela intensidade da manhã.

— Desde quando meus pais permitiram você entrar aqui em casa? — resmungou Serenity, ainda meio enterrada sob o cobertor, como se o tecido fosse uma fortaleza contra a clareza do dia.

— Desde quando seus pais precisam permitir alguma coisa? — Serena respondeu com uma risada travessa, lançando um olhar cúmplice na direção da amiga. O sorriso em seus lábios era metade provocação, metade desafio.

Serenity revirou os olhos, sua expressão oscilando entre a irritação e a resignação. Com os cabelos ruivos espalhados sobre o travesseiro, ela parecia uma figura etérea que resistia ao despertar do mundo exterior. Sua voz soou cheia de sarcasmo, mas não sem um toque de familiaridade. — Desde que você começou a namorar um dos seguranças mais confiáveis do meu pai e nos faz sair escondidas. — Seus olhos fuzilaram Serena, mas havia algo de afetuoso naquele olhar cansado.

Serena, por sua vez, parecia saída de uma revista de moda, vestida com um elegante vestido de corte clássico que abraçava suas formas com perfeição. O colar Vivienne Westwood, herança da mãe, reluzia sutilmente sob a luz, um pequeno lembrete de quem ela era e do peso que carregava, mesmo quando tentava parecer despreocupada. Uma pulseira estrategicamente colocada escondia as marcas deixadas por Blayne, vestígios da noite anterior, que ela fingia ignorar. Seus saltos Louboutin completavam o visual impecável, dando-lhe uma presença quase imponente, como se fosse a única pessoa que ditava as regras ali.

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