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◆Uma mira, um alvo, e um único aperto, seria apenas isso o suficiente para acabar de uma vez por todas com aquele homem que vai passando de cavalo, mas o mesmo passou e Simone não atirou, não que ela tenha fraquejado, mas foi a lembrança daquela loira, das palavras em uma conversa que tiveram, que a fez não ir a diante com o que ia fazer agora mesmo.
_Merda_ baixou a arma.
A arma que ela tinha agora não era mais a que ela havia trago do Rio, e sim outra que lhe foi dada por José Augusto, como a pessoa coloca uma arma nas mãos de quem está prestes a lhe tirar a vida? ele o fez porque não sabe da real intenção da morena.
A morena tivera sorte, como assim ela diz, em chegar e ser contratada tão facilmente por aquele que lhe tem o seu ódio, agora já faz exatamente um mês que ela está convivendo na fazenda, sendo totalmente diferente do que era na cidade grande.
_Por quê ele estava assustado?_ comenta.
Ela está agora voltando para a fazenda, ficou um bom tempo ali de tocaia para nada, pois não fez o seu serviço e só atrasou o que já deveria ter feito, mas de qualquer forma ela o faria, era rápida com suas funções, seguiu por outro caminho a pé mesmo, logo se viu no estábulo com o cavalo que lhe foi dado para fazer os trabalhos.
_Simone_ alguém lhe chama.
Logo ela se vira e vê Augusto se aproximando, ainda parece tenso, Simone sabe que há alguma coisa errada, e descobre assim que ele chega até ela e conta de uma armadilha que fizeram para ele mais cedo, e agora ela entende o motivo dele passar tão assustado aquele momento.
_Não quero deixar a minha filha sozinha nesse mundo, os irmãos nem ligam para saber, ela só tem à mim_ ele diz.
Apenas essas palavras foram o suficiente para Simone entender o que era pra ser feito o mais rápido possível, dar um fim em quem lhe fez a armadilha e que agora já deve até estar preparando algo pior para tentar com ele outra vez.
_O senhor devia ter mais cuidado em andar sozinho por aí, ainda mais tão cedo assim_ ela o diz.
_Sei que você tem razão, mas eu sempre fiz isso, minha vida inteira, eu só não contava com essa hoje_ comenta, passando a mão na testa.
_Grande fazendeiro como é, deve imaginar que não tem tantos amigos assim como o senhor acha que tem_ ele o olha.
_Você é bem observadora não é mesmo?_ Simone sorri de leve.
_São anos seu José Augusto, a gente aprende a desconfiar e ficar esperto para tudo_ há concordância dele.
_Por isso fiz questão de ter você aqui na fazenda, não acharia outra pessoa tão competente como você_ fala à ela.
_Agradeço a confiança senho Augusto_ diz.
_Agora deixe isso aí e venha tomar um café conosco_ chama.
_Seu José, eu agradeço, mas eu posso tomar aqui mesmo, ou..._ ia falar.
_Eu faço questão Simone, venha_ insiste.
_O senhor não acha que está deixando muito a desejar? eu cheguei tem pouco tempo e não pega bem algo assim_ ela o diz.
_Simone, eu faço questão por você ser uma mulher de coragem e ser a única da fazenda que faz o serviço até melhor do que aqueles que estão aqui há mais tempo_ a morena assente.
_Eu não quero abusar de sua boa vontade seu José_ ele sorri.
_Eu já fui uma pessoa assim como você está sendo agora_ fala.
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A pistoleira
FanfictionApós saber da morte do irmão, Simone deixa tudo no Rio de Janeiro para executar seu plano de vingança, mas quando ela chega naquela fazenda do homem que cometeu tal atrocidade com seu irmão, sua vida dá uma nova reviravolta ao se deparar com a mulhe...