A pistoleira

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Uma semana havia se passado do dia inesquecível para aquelas duas mulheres apaixonadas, agora a felicidade tinha tomado de conta para ambas, mesmo que tivesse acontecido assim tão depressa e não no tempo delas, Simone e Soraya estavam felizes, como nunca estiveram antes.

O mais incrível disso tudo é que a felicidade de uma, era a mesma da outra, isso porque existia amor, o mais importante para uma relação se fortalecer a cada dia mais, ainda mais com a chegada de um bebê na vida delas, e mal sabem elas que é ele que fará com que esse amor não acabe quando algo for descoberto.

_Bom dia pequena_ sussurra Simone.

_Bom dia amor_ diz rouca.

_Como amanheceu hoje?_ pergunta.

Há dois dias a loira tinha se sentido muito mal pelos enjoos, ficara o tempo inteiro quase somente no quarto, para preocupação das pessoas ali da casa, mas isso só era devido a gravidez, sendo a primeira são muitas coisas diferentes que acontecem.

_Bem, bem e com desejo_ diz e sorri.

_O que minha loira deseja?_ elas se olham.

_Você_ sorri sapeca.

A morena sorriu de maneira safada, nem se ligou que a porta estava aberta, pois tinha acabado de entrar com uma uma bandeja do café da manhã, as duas começaram a se beijar sem se importar muito se alguém poderia aparecer ali, e logo então Simone está sobre o corpo da menor, lhe beijando intensamente.

_Meninas do céu, fechem essa porta_ diz Marta ao se deparar com a cena.

A loira faz Simone se afastar um pouco e olha na direção da porta, estava ofegante, a mesma já havia sido fechada pela mais velha, as duas casadas sorriram e deixaram a brincadeira para outro momento.

_Podemos continuar a brincadeira de noite_ diz Simone.

_Sim, eu vou cobrar_ fala a loira.

Logo elas estão tomando o café da manhã, Simone não iria demorar a ir para a lida, a mesma se surpreende de como se acostumou tão rapidamente com aquela vida, ainda mais agora que casou, sua nova vida estava sendo feita agora naquela fazenda, com a loira e mãe de seu filho.

_Hoje meu pai vai me mostrar algumas coisas sobre as vendas_ comenta Soraya com a morena.

_Isso é bom sol_ lhe fala carinhosamente.

_Assim eu já posso começar a ajudá-lo_ Simone assente.

_Você vai ajudar e muito meu amor_ dá um beijo na mais nova.

Por volta das oito da manhã, a loira já se via sozinha naquela grande casa, somente ela e dona Marta, a loira estudou um pouco, insistiu em ajudar na limpeza de casa e a mais velha acabou deixando, o enjôo voltou e ela voltou para seu quarto, e com isso acabou pegando no sono.

As dez da manhã ela acordou, parecia assustada e soava um pouco, levantou meio atordoada e caminhou para fora do seu quarto, foi até outro cômodo e se despertou por completo ao ver o que já tem ali, sorriu de completa alegria.

_Seu quarto breve vai começar a ficar pronto meu amor_ fala com o filho.

A loira pensa sozinha naquele momento, as vezes é até difícil acreditar que realmente está grávida, ela sorri atoa quando lembra dos momentos que se tornaram sagrados quando as duas já estão no quarto, pois depois que casaram, nada mais que justo as casadas já dividirem o mesmo quarto agora juntas.

_Sua mãe está de volta mais tarde_ diz.

Soraya olha tudo ali no quarto, há ainda na caixa o berço para ser montado, baldes com tintas, uma cômoda e um guarda roupa pequeno, em breve já estará ficando mais bonito ainda, em breve irão à cidade para poder ser feito um exame na grávida.