Cap 3- Caçadores

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HELENA

Estava dirigindo, ao Kansas, de Oklahoma até lá são umas 4 horas de carro. Eu já estava quase perto do endereço qual o Winchester me passou ontem. O rádio do meu carro, um Toyota Etios preto, tocava Numb da banda Linkin Park, em alguma estação de rádio aleatória.

Como iria ajudar eles no colorado, eu trouxe minhas coisas, minhas roupas, livros de feitiços, meu reservatório de sangue animal que sempre guardo quando viajo.  

  Irei me hospedar em alguma pousada da cidade. E também, nunca tinha vindo, nessa cidade, achei interessante parece que tem um ar de cidadezinha de interior, claro que apesar de conhecer vários lugares, Forks sempre será minha morada. Ali é um lugar seguro, às vezes vem alguns vampiros querendo confusão conosco, mas outros seres não querem ir para lá preferem as grandes cidades ou interior, Forks para eles é um local arenoso. E vampiros não se intrometem em assuntos de outras espécies.

   DEAN

Não demora, Hellena Cullen viria para conversarmos sobre o plano contra os vampiros que estão no Colorado, Sam acha que não será uma boa idéia.

— Sammy.... É só por um tempo, você precisa dar o braço a torcer, ela nem se deve ser tão malvada. — Brinco.

— Pode matar alguém, é uma chupadora de sangue....— Fala com desconfiança.

— Então faça o teste, se corte da frente dela,  se ela o atacar, nos defendermos, se ela não fizer nada, ela vai nos ajudar nessa missão, feito? — Ergo minha mão, em um trato com meu irmão.

Ele me olha um pouco receoso, pela ideia, mas doou um sorriso para demonstrar confiança e ele logo aperta minha mão.

— Feito, se eu ganhar vou rir muito na sua cara, maninho. — Fala sarcástico.

— Veremos. — Respondo seriamente.

HELENA

Tinha chegado ao endereço do esconderijo deles, estaciono o carro, avistando o local, um bosque cheio de árvores, e cantos de pássaros, os ventos balançando as folhas das árvores. E vejo uma entrada, uma parede de gesso cinza, e tijolos,  com uma porta feita de madeira. Estaciono, o carro, e saio e me aproximo da entrada, toco a campainha dali, e escuto passos e vozes, uma eu reconheço ser de Dean.

E rapidamente me afasto, e a porta é aberta. Por dois homens, o primeiro de estatura média, com cabelos loiros escuros curto e olhos azuis, vestindo calças jeans e uma jaqueta preta, botas de couro.

O segundo, diferente do primeiro, era mais alto, com cabelos castanhos claros,  médios lisos muito bem tratados, e olhos verdes, suas roupas uma blusa vermelha xadrez de flanela, calças jeans e botas marrons de couro.

— Olá....— Doou um sorriso singelo.

— Helena, não é? — Pergunta o primeiro homem que reconheço pela voz ser Dean.

— Sim.... Dean, sou eu.....— Respondo.

O segundo homem dever ser Sam Whinchester, irmão mais novo dele, qual meu pai falou que atendeu quando era mais novo em um hospital que ele trabalhou. Ele não respondeu nada, me observava atentamente, cada movimento meu.

— Vamos entrar..... Vamos conversar sobre o caso. — Fala gentilmente.

Entramos no esconderijo, que é enorme, claramente foi feito com magia, já que no lado de fora parece ser só um lugar abandonado. Vejo, que tem uma garagem, tem um veículo ali, um Impala 1967 na cor preta. 

— Gostou do meu carro? — Pergunta Dean sacana.

— Achei bonito. — Elogio.

E passamos por outra porta, que deu até uma sala, com paredes na cor beje, com pisos colados na parede numa cor azul marinho, uma mesa  também na cor beje com um mapa desenhado e cadeiras, livros e  um notebook cinza da marca Apple.

Com pilastras verdes, e grades encima do outro cômodo, e escadas que dão a esse cômodo.

Eles se sentem, e sento ao lado de Dean.

— Então, algumas pessoas morreram no Colorado, os corpos foram sugados todo sangue, claramente um sinal de vampiros, sem ofensas. — Diz mostrando a notícia no notebook em um site de notícias.

— Claramente devem ser recém criados, pela sede desenfreada. — Falo analisando a situação.

— Recém criados?— Pergunta com curiosidade.

Logo o irmão mais novo responde.

— São vampiros recém transformados, basicamente eles ainda tem o sangue humano em suas veias, e tem uma força enorme, li isso em livro sobre vampiros.
— Fala explicando.

— Então, como nossas armas e com você,  uma vampira já experiente teremos mais vantagem. — Fala Dean confiante.

— Mesmo??? — Sam diz desconfiado.

— Por que tanta desconfiança, não chupo sangue humano. — Falo friamente a ele.

Ao dar essa resposta, vejo ele pegar do bolso da calça, um canivete, e faz um corte em sua mão e ergue ela mostrando o seu sangue a mim.

Dean olhava o irmão seriamente.

Para mim, sangue humano, é comida estragada, não me apitesse para querer experimentar, claro que alguns anos atrás, era uma tentação, meu pai fez vários treinamentos, me levanto a lugares onde teria humanos, como hospitais, escolas, no começo era difícil, mas com tempo já tinha me acostumado ao sangue animal.

Ao ver não ataquei para chupar seu sangue. E Sam me olha incrédulo, e Dean dá um sorriso sacana.

— Seu sangue não faz parte da minha alimentação. — Respondo seriamente.

— Como? — Pergunta sem entender.

— Anos de treinamento e prática, e também não sou vivo bebendo sangue, eu vivo com alimentação humana também. Não sou só uma vampira, na verdade híbrida de vampiro e bruxa. — Falo explicando.

— Bem rara, é difícil achar híbridos, da espécie vampira com humanos. — Fala curioso.

— Quando fui transformada, sentiam algo em mim, não sabiam explicar já eu não tinha despertado essa outra parte minha, só descobrimos que nascir com isso, algumas bruxas vem de família mágica, ou se torna aprendiz de alguma bruxo ou bruxa, na última opção nasce com isso, como eu. — Explico.

Sam depois do fecho que dei nele, ficou em silêncio.

— Então vejo que não é uma ameaça, a nós, então amanhã, iremos pegar a estrada, por que não dorme aqui!? — Pergunta.

— Ia até me hospedar, em alguma pousada, mas acho melhor irmos juntos, para resolver essa situação. — Fala aceitando o convite.

— Tudo bem, Sam mostre alguns dos quartos que estão vazios, a ela. — Fala Dean ao irmão.

— Tá. — Diz simples.

Me levanto e ele faz o mesmo, e subimos as escadas, ele me mostra alguns quartos e até que escolho um, com paredes azuis bebê, com azulejo na cor branca, e uma cama feita de madeira, armário, cômoda e um banheiro qual nao vi, o quarto não era grande, mas espaçoso e confortável. Distraída, nem tinha percebido que ele havia saído, e com meus poderes, faço minhas malas sair do carro e vir até esse quarto e o carro faço ele se transportar para ficar na garagem.

Começo a arrumar minhas coisas, amanhã seria um dia agitado.

Continua.....

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