Tomorrow

Cap 9- Timidez

HELENA

Havíamos chegado, Sam e Dean foram descansar.  

Estou deitada em minha cama, enrolada em meu cobertor, e até escuto meu celular vibrar novamente na cômoda, e estico meu braço para pegar -lo, e com o aparelho em mãos, e vejo quem está fazendo a ligação, meu pai, como hoje é terça é dia do seu plantão noturno no hospital.

Atendo a ligação.

E instantamente escutando a voz doce e calma de meu pai.

— Tudo bem como você, querida?? — Pergunta preocupado.

— Estou sim, pai e pessoal tá bem? Nenhum vampiro apareceu tentando fazer algum mal a Bella? — Pergunto preocupada.

Quando a conheci alguns meses que começou a namorar com meu irmão, um vampiro chamado de James, junto de outros dois componentes de seu grupo, Laurent e Victoria, sendo essa a última mencionada namorada de James. Começaram a matar alguns humanos, e ao sentirem o sangue de Bella, James e seu grupo começaram a perseguir a Swan.  Graças a Edward, que matou o vampiro, após eles terem pegado Bella e levado para uma cidade vizinha. Só me contaram quando retornei a Forks, após uma viagem minha, a França.  E adoraria ter arrancado a cabeça de James.

Minha preocupação é Victoria e Laurent, retornarem atrás de Isabela querendo vingança contra meu irmão por James.
Saio de meus pensamentos ouvindo  a voz de meu pai.

— Não, tudo tranquilo, aqui conosco, minha preocupação é ver minha caçula em casa conosco! — Fala em tom alegre e preocupado.

— Quando terminar aqui, eu vou voltar Forks, será sempre meu lugar favorito.— Falo calmamente.

— Bom, então descanse bem, eu preciso ir daqui a pouco pode vir algum paciente. — Se despede.

— Sim, papai, boa noite e bom plantão. — Falo em tom alegre.

— Até! Querida. — Fala gentilmente.

— Até papai! — Falo calmamente.

E a ligação é encerrada.

A  Helena de 48 anos atrás soubesse que iria ter uma família amorosa, que ama de verdade iria enlouquecer, dizendo que nunca poderia acontecer isso.

E volto a me enrolar no edredom novamente, e durmo finalmente.

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( Dia seguinte)

Estava tomando café da manhã com os meninos, já havia tomado um bom banho morno e vestia uma blusinha cinza, calça, jaqueta e botas nas cores preta.

— Hoje não tem caso, vamos dá uma descansada. — Diz Dean calmamente.

Aceno com a cabeça enquanto como uma torrada com queijo clatinado, ao lado uma caneca de capuccino.

— Tudo bem! — Responde Sam tranquilamente.

Rapidamente, termino de tomar meu café, e decido dar uma volta pelo bosque, que fica perto do bunker.

O sol ilumina as folhas e galhos das árvores, as flores brotando e inundando seu aroma doce, ao ar.

E admiro um pouco da natureza, enquanto corro com velocidade.

Como não tem muitas coisas, aqui, corro até a floresta que fui outro dia, não observei o local muito bem.

Chegando, a floresta, árvores cheias de vida, uma brisa suave de vendo que fazia as folhas balançarem, deixando elas caírem ao chão. 

Ouvi o barulho dos animais, ali, começo a caminhar observando a natureza, e localizo um espaço cheio de violetas, me lembrando um pouco de Forks, lá também um campo florido de violetas.

Me aproximo, e toco delicadamente em uma flor e analasando o aroma suave e doce que está ali. E volto andando pela floresta, e logo escuto o entoar das águas, indicando que há uma cachoeira ou lago aqui perto. E sigo o som, chegando ao local, vejo um pequeno lago, ao redor de árvores de estatura média.

As águas límpidas, quais davam para ver o reflexo das árvores.

E me aproximo, pondo minhas mãos na água, parecíamos um só. Me levanto e começo a tirar minhas roupas, e entro na água, relaxando, a temperatura está ótimo para dá um ótimo mergulho. E logo escuto o canto dos pássaros, sobrevoando o azul do céu.

Alguns minutos depois, eu retorno ao bunker.

[.....]

(Mais tarde)

No relógio que tem na sala, os ponteiros marcaram a hora, 20 horas da noite.

Só estavam eu e Sam no local, Dean tinha ido a algum bar qualquer.

Eu lia um livro sentada no sofá, e Sam pesquisa alguma coisa no notebook, o clima  silencioso e monótono.

E então decido quebrar ele.

— Sam.... Quer assistir algum filme!? — Pergunto calmante.

— Pode ser... — Responde dando um sorriso singelo.

— Você faz pipoca ou eu? — Pergunto.

— Pode ser eu, você pode arrumar as coisas. — Fala calmamente.

Ele se levanta, e vai até a cozinha, e eu começo arrumar a sala, pondo cobertas, almofadas para deixar o sofá confortável quando começarmos a assitir o filme.

Sinto o cheiro e o barulho da pipoca pipocando na panela.

E vou para a cozinha, vendo ele, pondo a pipoca em uma vasilha própria para esse tipo de lanche.

— Qual filme você quer assistir?— Pergunto.

— Pode ser alguma animação da Disney, como Mulan ou Aladin. — Diz pondo um pouco de sal na pipoca.

— Gosto de Aladin. — Falo sorrindo.

É um dos meus filmes favoritos, gosto das músicas, do enredo do filme, da cultura, tudo inserido ali.

— Então, pode ser esse....— Responde sorrindo.

E pega um refrigerante na geladeira, e pego  alguns copos e levando para a sala e pondo eles na mesinha que há perto do sofá. E vou até o hack da sala, pegando um porta cd na cor vermelha, e abro ele, vendo vários cd com nomes marcados em caneta permanente.

E folhando, logo acho o filme que escolhemos, e tiro, pondo no aparelho de dvd. E pego o controle remoto, ligando ele, e o filme se inicia.

E me sento no sofá.

E Sam volta com a pipoca, e refrigerante, ponhe na mesa a bebida.
Se senta ao meu lado, começo a comer a pipoca, prestando atenção no filme.

E sentindo sede, ponho um pouco de refrigerante e um copo, começo a beber, terminando, ponho novamente na mesa.

Sinto Sam me olhando atentamente, como se eu fosse uma obra de arte, qual tinha anseio de admirar com fervor e paixão.

Tento desviar o olhar, ficando no filme, e porém sinto sua mão tocar na minha delicadamente, sua mão forte, calorenta, coração pulsando cheio de vida. E se eu não fosse tão treinada, e habituada com sangue animal, poderia pular encima de seu pescoço e chupar seu sangue violentamente até não restar nenhum resquício de vida.

E seu olhar intenso, fico estremecida com o toque.

" Ninguém nunca me tocou assim, além da minha família". — Penso tímida.

E vendo minha timidez, o mais novo tira a mão dele da minha, e vira seu rosto para o outro lado envergonhado de sua atitude.

O filme logo se encerra e vou para meu quarto inérciada no ocorrido que ocorreu há poucos minutos.

Continua.....