HELENA
Deitada na cama.
Já tinha tirado o vestido, e posto um pijama preto de cetim.
O quarto iluminado pela luz da lâmpada, não iria conseguir dormir tão cedo.
Me sinto frustada.Minha cabeça escova, as lembranças do que sofri no orfanato.
As vozes irritantes de Beatriz, Caroline e Margareth.
Me insultando.
Era para ser um dia alegre, até aquele impuste vir para estregar.
" Maldito". - Penso.
Ele iria pagar depois, não vou deixar essa afronta em branco.
Escuto alguém bater na porta.
- Pode entrar. - Doou permissão.
A porta é aberta, e a figura de Paul é avistada.
- Obrigada, por ter dado um soco naquele babaca. - Fico sentada na cama.
- Danada,vim vê-la, pequena. - Sorri.
- Pode se sentar na cama. - Digo tranquilamente.
Ele se aproxima, tira seu sapato, se senta na cama ao meu lado.
- Se quiser desabafar, estou aqui, seu amigo. - Diz tentando me confortar.
Ouvindo isso, sinto que poderia desabafar com ele, sinto confiança e acolhida por ele.
Estaria atento a escutar meus problemas e dores.
- Eu e Sam estávamos nos conhecendo, eu me apaixonei pelo que pensei que era um príncipe, um homem que caçava monstros e salva vidas, junto do irmão. Alguém que lia livros, inteligente, pensei que poderia ser feliz com ele, ter uma casa na floresta com uma lareira na sala, quem sabe casar com ele, e adotar um casal de filhos.
Porém, um dia em uma festa do pai de consideração dele e do irmão, escutei ele beijar a sobrinha de uma amiga do aniversariante, além disso me humilhou dizendo que eu era só uma aberração, que só se aproximou de mim, por curiosidade já que nunca tinha visto uma aberração como eu. - Falo em tom triste.Paul ouvindo isso fica com uma expressão de desgosto e raiva.
- Ele é alguém sem amor, um babaca.
- Fala em tom sério.- Eu pensei que poderia ter finalmente, ter encontrado o amor da minha vida. Quando era humana sempre idealizei isso e ter uma família, a família eu ganhei ao se transformada por Carlise, eu tinha 18 anos, em 1945 em Nova Orleans, uma órfã que era humilhada de dia e de noite por minhas antigas colegas de orfanato. Até que, um dia voltando da escola, um carro me atropelou, o motorista vendo que tinha atropelado uma negra, nem se quer prestou socorro algum, estava jogada ao chão perto de um beco sem saída, quando Carlise me achou. - Explico sobre minha vida.
Ouvindo isso e dá um sorriso singelo.
- Você é forte, Helena. - Faz carinho em meu cachos.
Me sinto bem com o carinho.
Lágrimas saem dos meus olhos, sinto que poderia chorar sem receio algum.
- Chore, estou aqui, pequena. - Diz calmamente.
- Eu.... - Não consigo falar muito.
- Relaxe. - Diz calmamente.
Abraço ele enquanto as lágrimas saiam dos meus olhos.
Meu coração quase desfalecido se agita um pouco.
O Lahote começa a fazer carinho novamente em meus cabelos.
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Tomorrow
FanfictionHelena Cullen, a mais nova do clã Cullen, retorna a Forks depois de um trágico rompimento de relacionamento, nunca mais querendo amar novamente. Até esbarrar em certo lobo da matilha quileute. Venha se aventurar nessa história cheia de superação...