Cap 2- Imortal

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HELENA

( Alguns dias depois, Oklahoma)

Faz uns dois dias que estava em Oklahoma, passei algumas semanas no Alaska com meus primos os Denali.

Gosto de sair, conhecer outros lugares e me aventurar um pouco, já conheci um pouco do mundo, vantagens de ser "imortal." Estou hospedada numa pousada no centro da cidade, é a terceira vez que aqui, gosto de vir na primavera, uma das minhas estações favoritas, depois do inverno.

Tenho 63 anos, sou a mais nova do clã Cullen, fui transformada por meu pai Carlise aos 18 anos em 1945 em Nova Orleans, era uma órfã qual sofreu um acidente de carro. Lembro -me até hoje como aconteceu.

( Nova Orleans, 45 anos atrás)

Voltava da escola, era quase de noite, em direção ao caminho do orfanato qual vivo, lar para meninas de Saint Clair, infelizmente um dos meus maiores sonhos era ser adotada por uma boa família, e sair do inferno que é esse orfanato, sofro mal tratos de três de garotas Margarida, Caroline, Beatrice, ninguém faz nada para me ajudar, já falei com a diretora e nada, sempre dizia que era só uma brincadeira. Sempre jogavam coisas em mim, me ofendiam sobre meus cabelos e cor de pele. Até chegaram uma vez cortar meus cachos, aquele dia foi horrível para mim. Sempre me senti diferente das outras meninas, fora da caixinha, sentia algo me aguardava no futuro.

Saio de meus pensamentos, ao atravessar a rua, porém, uma luz forte de um retrovisor invade minhas vistas, um fusca cor cinza vem rapidamente em minha direção, não tinha como fugir, e sinto um impacto sou jogada em direção a um beco escuro, com dificuldade tento me levantar mas, minha cabeça, joelhos, e braços machucados não tinha forças, eu iria morrer como um lixo naquele beco escuro.

Até que acordo, em um lugar desconhecido.

Senti uma sede indescritível, não por água, não conseguia explicar essa sensação. Meu coração batia muito devagar. E meus dentes ficaram pontiagudos. E vejo que estou vestindo um vestido azul com detalhes de rendas.

" O que tá acontecendo"- Penso.

Percebi que estou deitada numa espécie de maca hospitalar, numa sala de estar, olho ao redor, as paredes pintadas de azul e branco, uma instante com livros e vasos com flores, e um piano na coloração preta. E ia tentar me levantar até que vejo um casal aparecer, o homem alto de pele pálida cabelos loiros e olhos numa coloração estranha alaranjada, e a mulher ao seu lado com a mesma cor de pele, cabelos pretos e olhos alaranjados. Por incrível que pareça eu senti que eles não iriam me fazer mal. Sentia um sentimento familiaridade com dois.

" Será que tô sonhando"- Penso sem entender nada.

- Sou Carlise, e essa é minha esposa Esme. - Fala em tom gentil.

- O que vocês são?- Pergunto.

- Somos vampiros.... Eu a encontrei num beco quase sem vida, e senti que deveria te transformar, não seria bom morrer ali....- Fala me explicando.

- É estranho....- Fala sem entender.

- Sim, você está sentindo uma sede inexplicável, isso é porque precisa beber sangue.....- Fala Esme.

- Eu senti algo em você, que não consegui entender, e não deveria deixar largada para morrer como se não fosse nada. - Explica Carlise.

- Estou com sede. - Falo me levantando da maca.

Saio com o casal, em rumo ao floresta, eu corria numa velocidade sobre humana. Parecia ser uma mentira, tudo que está acontecendo.

Sinto cheiro, de um animal próximo de nossa direção. E até que vejo um alce enorme, de longe eu ouvia sua pulsão, e com rapidez pulo em cima do alce, fincando minhas presas em sua pele, e começo a chupar seu sangue com imensidão, parecia que estava com sede a três dias, o sangue escorre sujando um pouco meu vestido. E termino de beber sangue, e vejo que o casal estava me observando, e ali perto tinha um rio, e me aproximo vendo meu reflexo, meus olhos estavam numa cor vermelho intenso.

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