Cap 6- Aproximação

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HELENA

( Bunker, Lawrence, Kansas)

Já tínhamos retornado ao bunker, já eram umas 20 horas da noite, os meninos deveriam estar descansando em seus quartos.

Estou lendo um livro na biblioteca, tem nas enormes  prateleiras vários tipos de livros, suas paredes pintadas de vermelho e dourado, há uma enorme mesa, cadeiras ao redor, um sofá na cor verde e uma poltrona. E estou sentada nessa poltrona, que está perto de uma janela, qual consigo escutar o barulho relaxante da chuva.

Amo climas chuvosos, sou muito fã de calor, deve ser por isso que gosto de Forks.

Folheava as páginas do livro, até escuto passos se aproximando, a figura de Sam é vista, e dá um olhar singelo.

— Sei que fui grosso, com você no começo, infelizmente nem todos são como você é seu pai. — Fala se desculpando.

— Eu entendo, você, mas como vou ajudar vocês, temos que nos dar bem Whinchester. — Falo firme.

— Sim..... Por que não conversamos, percebi que gosta de ler também. — Dá um sorriso descontraído.

Ele se senta no sofá.

— Claro.... Quais gênero literário você gosta? — Pergunto.

— Romance, e pesquisas sobre espécies sobrenaturais, e você? — Pergunta em tom curioso.

— Romance, aventura, poemas e poesias.— Respondo tranquilamente.

— Bom estilo, desculpa perguntar, mas quantos anos você tem?— Pergunta em tom curioso.

— Eu tenho 63 anos, sou a mais nova dos meus irmãos. — Falo tranquilamente.

— Você parece ter uns 20 anos. — Fala surpreso.

— Todo mundo fala isso.— Rio.

— Não sente falta da sua vida humana?— Pergunta querendo saber mais.

— Não.... Eu não tinha família, então não...— Respondo não querendo contar muito de mim a ele.

Já que não somos amigos, nem o conheço direito.

— Sim, então boa noite! — Se levanta do sofá e se despede.

— Boa noite— Digo simples.

Ele se retira dali, e continuo minha leitura noturna, então começo a sentir sede de sangue. Me levanto, e guardo o livro na prateleira qual tinha o achado ele antes, e com minha velocidade chego rapidamente ao meu quarto, vou até a cômoda, e abri uma gaveta, qual tinha colocado alguns frascos contendo sangue animal, qual sempre quando caço, levo para sempre quando viajo, percebi que estão vazios. Teria que caçar agora para repôr.

Pego uma bolsinha de alsa, e vou pondo os fracos, saio dali, como um furacão, e vou para o lado de fora. Procurando algum animal para sugar sangue, aqui nesse bosque só tem pássaros.

Andando com velocidade, logo acho uma floresta um pouco longe. E escuto um som, de um leopardo, e sigo o som, e ao me ver o animal de pelugem negra, me olhava atentamente com intenção de querer me caçar, só que  eu sou a predadora.

O animal vem na minha direção querendo me atacar, me desviou dele, com um só golpe imobilizei e finco minhas presas em sua pele, começando a beber seu sangue, já satisfeita, ponho o que sobrou nos fracos. E saio da floresta correndo, alguns minutos já estava no meu quarto no bunker.

Ponho os frascos em uma das gavetas da cômoda. 

E tiro minha roupa, me dirigi ao banheiro, com azulejos brancos e parede da mesma cor, com uma banheira e um  chuveiro, um box transparente, pia na cor branca também e um prateleira embaixo da pia onde deixei minha escova, produtos capilares.

   Entro no box, abrindo o chuveiro deixo a água morna tocar minha pele negra, e meus cachos, pego um sabonete líquido de lavanda  que havia trazido e deixado ali, começando a passar em meu corpo. E rapidamente enxaguou.

E banhada, uso meus poderes, trazendo um hobbie na cor rosa, e ponho em meu corpo, novamente uso minhas habilidades para secar meu cabelo. E me aproximo da pia passando creme de pentear, e minha escova, pensando meus cachos, fazendo um coque nele.

Saio do banheiro, e abro o armário, procurando um pijama, e escolho um conjunto de rosa de cetim, e tiro o hobbie pondo o pijama. E deixo o hobbie no banheiro e volto novamente na cama, até que meu celular toca, e aproximo meu braço para pegar, pegado vejo na tela o número de Eddie, logo atendo.

— Eddie.... Boa noite. — Digo tranquilamente.

— Você vai voltar quando? — Pergunta preocupado.

— Então.... Eu iria ligar para o papai para falar nessa questão, os Whinchester me convidaram para ajudar eles por um tempo, já que um amigo qual os ajuda está resolvendo umas coisas, não demora vou voltar para Forks, para te perturbar e zombar de seus ciúmes com o amigo lobo de bela. — Rio.

— Você gosta de confusão, quando você encontrar seu companheiro vou rir da sua cara, será minha vingança irmãzinha. — Fala sarcástico.

— Fala com o papai, aliás você tá em casa ou tá na casa da Bells?— Pergunto.

— Tô na casa da Bela, ela tá dormindo, mas amanhã eu aviso a nossa família, estão preocupados com você, não é de ficar muito tempo longe de casa. — Fala com seu tom sereno.

— Eu sei.... Mas, depois que eu ajudar eles, eu prometo que vou passar mais tempo em casa. — Falo com convicção.

— Ótimo! Se cuide, tenho que desligar se a Bella acorda. — Fala se despedindo.

— Se cuide também.....— Falo me despedindo também.

E a ligação é encerrada, ponho o celular na cômoda e rapidamente dormir.

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( Dia seguinte)

Descia as escadas normal. Arrumada, com uma  calçada jeans azul, uma blusa branca por baixo e por cima um casaco cinza com listras pretas, e um all star verde musgo.

Sentindo um cheiro de panquecas com bacon ao ar, e vou em direção a cozinha, com paredes nas cores pastéis, uma galeira enorme, uma pia de alumínio, um fogão de ótima qualidade com 4 bocas e um armário feito de madeira. Sam estava fazendo panquecas, e Dean sentado ao redor da mesa lendo um jornal, na mesa tem uma garrafa de café, leite de caixinha e uma garra de suco natural de laranja, mel e manteiga, pratos e copos e talheres tudo organizado.

— Bom dia! Rapazes. — Falo simpática.

— Bom dia! — Falam juntos.

— O café tá pronto só falta as panquecas. — Fala Sam mexendo na frigideira.

— Sim, mas próxima vez eu ajudo, gosto de cozinhar as vezes. — Falo tendo não ser um estorvo a eles.

Me sento ao lado esquerdo de Dean.

— Claro.... — Diz voltando sua atenção para frigideira.

— Dormiu bem, vampirinha? — Pergunta Dean.

— Sim....— Respondo tranquilamente.

As panquecas ficam prontas, e Sam ponhe elas num recipiente, em cima da mesa.

Se senta ao lado do irmão, na direita.

Pego um prato, e um gafo em começo a pôr algumas panquecas no meu prato, ponho um pouco de mel, e começo a comer, a masa bem macia, leve de comer, e com o mel teve uma combinação perfeita.

Eles me olhavam com curiosidade, já que para eles vampiros não comem.

— Estranho..... E surpreendente. — Diz Dean zombeteiro.

— Eu sei....  Eu que sou única. — Falo com orgulho.

E volto a comer a panqueca, e assim foi minha manhã ao lado desses dois irmãos.

Continua....









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