Hellena
Já eram umas 17 horas da tarde, estamos pegando a estrada, estou no banco de trás, observando a estrada da janela.
No veículo soava alguns rocks dos anos 80 e 90 como Black Sabbath, Queen, Nirvana, Evanescente e entre outros.
Só faltava, umas horas para chegamos em Minnesota, decidi pegar na minha mochila o grimório de Alina, qual me pertence agora.
E abro, as folhas eram de um material bem antigo, as letras foram escritas por tinta e pena de ponta fina.
Há vários feitiços como de cura para diversos ferimentos em humanos, seres sobrenaturais, disfarce, proteção, mover lugares ou pessoas, entre outros, qual meus ancestrais aprenderam e colocaram seus conhecimentos aqui como uma forma de compartilhar com seus descendentes no futuro.
Percebo que Sam está me observando.
— Comprou mais um grimório. — Diz calmamente.
— Sim....— Minto.
— Deve ter vários feitiços ótimos nele. — Fala sorrindo singelamente.
— Sim.... — Respondo tranquilamente.
Volto a ler o grimório, e relaxo minhas costas no banco, focando no livro.
Duas horas depois, finalmente chegamos a Minnesota, começamos a procurar uma pousada, logo vimos uma, com pequenos prédios e uma placa com letreiro vermelho, e Dean estaciona o veículo, pegamos nossas coisas e saímos dele e entramos as paredes do líder estão pintadas de azul, na recepção há poltronas brancas e alguns vasos de plantas.
Vimos uma recepcionista de pele branca, cabelos castanhos e olhos verdes, vestida de calça jeans e uma blusa vermelha, por volta de seus 20 anos, sentada numa mesa de madeira e sentada perto de um computador e atrás dela um armário feito de ferro.
Eu e os meninos nos aproximamos.
— Boa noite! Há quadros disponíveis? — Pergunta educadamente.
— Sim, quais querem?— Pergunta tranquilamente.
— Eu e ele vamos querer um com duas camas e para ela um individual. — Fala para ela.
— Nome de vocês e documento. — Fala a garota.
Pego na mochila, uma identidade falsa que eles fizeram para mim e vejo eles pegando as identidades falsas.
Entregamos a ela, e ela começa a digitar fazendo nossa ficha, e se levanta, abrindo uma gaveta, onde há um pode cheio de chaves com numeração de quartos e pega duas delas, uma tem a numeração 201 e outra 202 e entrega em nossas mãos.
— Bom descanso! Os quartos são aqui, em baixo, só seguir o corredor. — Fala explicando.
Acenamos com a cabeça, e fomos segundo até o corredor, que é da mesma cor da recepção e com portas de madeira pintadas na cor marrom, e com numeração na porta.
— Boa noite! Meninos. — Falo sorrindo.
— Boa noite — Falam juntos.
E logo entram no quarto, e eu vou entrando no meu.
O quarto, na cor cinza, com uma cama de solteiro com roupa de cama na cor branca e beje, um armário feito de madeira com três portas, e um cômodo com uma porta da mesma cor da frente fechada, é um banheiro.
Abro minha mochila e tiro um pijama e meu hobbie branco, e lenço umedecido, e passo dentro do armário, limpando ele e tudo limpo arrumo minhas roupas e sapatos nele.
E em questão de livros, limpo a primeira gaveta e deixo o grimório e o diário ali.
E tiro minha roupa, e pego o pijama, um conjunto de short e blusa branco com estampa de corações cinza e preto deixo ele na cama, e pego o hobbie e abro a porta, vendo o banheiro, qual há azulejos brancos na parede, um armário com produtos de higiene pessoal e uma pia porcelanato branca com uma bica de alumínio. E
Uma banheira na cor cinza, e abro a bica que há ali, enchendo de água. E um chuveiro com box azul escuro.
Pego no quarto meu sabonete líquido e uma touca de cabelo rosa e volto, e pegando sais de banho, espuma e ponho na banheira, começando a fazer espuma e ponho a toca na minha cabeça.
E desligo a bica, tirando o hobbie deixando ele esticado no box.
E entro na banheira, sinto a espuma em meu corpo e começo a relaxar.
" Tão bom". — Penso.
Minutos depois, saio da banheira, e e entro no chuveiro, tirando a espuma do meu corpo, e pego o hobbie que tinha deixando esticado, e ponho em meu corpo novamente.
E saio do banheiro, e pego no guarda roupa, uma hidratante corporal, me sento na cama passando o hidratante, em minhas pernas e braços.
Hidratada, ponho o pijama e vou guardar o hidratante e o hobbie..
E pego na cômoda o diário de Alina, e abro ele, e começando a folhar as folhas.
Começo a ler, uma página aleatória
" Hoje, indo atrás de ervas para chás e poções, tive que ir para uma vila distante onde vivo se não poderiam descobrir que minha família, e eu somos bruxos. E indo atrás de um lugar seguro para achar ervas eu achei uma vila, ali estavam cheias de pessoas, na verdade uma tribo indígena, alguns homens tinham uma energia sobrenatural, eram lobos, descobrir pelo cheiro deles, apesar de ter só visto um nessa vida, mas eles eram diferentes do que vi, eles tem magia no sangue.
A reação ao me verem, foi um pouco brusca, segundo o líder deles, um homem baixo de pele bronzeada e cabelos negros longos com uma calça feita de couro e um ponche nas cores vermelho e azul, eles pensaram que eu era uma vampira. E eu mostrei que não deixando eles me tocarem, meu corpo era quente, diferente de um vampiro.
Eles por viverem aqui, não tiveram contato ou estudo sobre os vampiros, devem ter sido atacados por um vampiro.
Um dos lobos que me tocaram, é um homem alto, com músculos, pele bronzeada e com cabelos grandes pretos, com a lateral raspada.
Eu perguntei seu nome,ele disse que é Thaun, ele pediu desculpas e não parava de me olhar e eu também, parecia que estávamos conectados, apesar de isso ser um pouco estranho."
" Que coisa, ela se apaixonou por um lobo, será que é da matilha quileute?"— Penso.
E termino, a leitura.
E deixo o diário na cômoda, e me deito na cama, me enrolo num edredom.
E durmo instantamente.
E até que comecei a sonhar, estava numa sala de parto, as cores das paredes eram brancas com detalhes verdes, e uma janela que dava para ver o céu.
Ouvia o aparelhos e médicos ali, e até que enxergo uma mulher numa maca, seus cabelos curtos com cachos castanhos escuros e sua pele negra cheia de melanina, com roupa de hospital, é a minha mãe.
Suas pernas estavam esticadas, e fazia forças para me ter.
Eu observava tudo atentamente.
Ela sentia que não iria viver por muito tempo.
— A mamãe te ama, eu desejo que encontre uma família que ame muito, bebê. — Fala com dificuldade.
Naquele tempo, era um tabu uma mulher solteira engravidar, mas mesmo assim ela me amou e me desejou felicidades.
— Mamãe....— Seguro para não chorar.
Ela faz um pouco mais de força e da janela vejo uma lua de sangue, os enfermeiros e médicos vendo aquilo ficam sem reação e um choro é escutado, eu havia nascido, e ela dá um sorriso singelo a mim e seus olhos se fecham, sua vida tinha chegado ao fim.
E eu acordo, e começo a chorar intensamente.
— Mamãe.... Eu pensei que nunca havia me amado. — Penso.
E lágrimas e mais lágrimas saiam dos meus olhos.
Continua....

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Tomorrow
FanfictionHelena Cullen, a mais nova do clã Cullen, retorna a Forks depois de um trágico rompimento de relacionamento, nunca mais querendo amar novamente. Até esbarrar em certo lobo da matilha quileute. Venha se aventurar nessa história cheia de superação...