𝐂𝐇𝐀𝐏𝐓𝐄𝐑 𝟏𝟏

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O resto da tarde foi um inferno para Zharia. Sua irmã havia sumido, desaparecido, junto com Alicent, e ela foi forçada a ficar ali e apresentar seus melhores sorrisos para os lordes que vinham cumprimenta-la. Ela sabia a verdadeira intenção deles. Casamento. Era óbvio, e ela odiava. 

Mas, no meio de todo aquele estresse, uma coisa um tanto quanto interessante aconteceu. Daemon não tirava seus olhos de Zharia, o homem até tentava parar mas ela era como um imã. Ele respirava fundo toda vez que a ideia de tira-la de lá e a levar aos seus aposentos passava por sua cabeça, o único problema era Viserys. 

Zharia reparou os olhares do tio, ela não era boba. A menina sabia que ela o atraia, e demorou um pouco para entender que gostava da sensação. Então, sempre que sentia seu olhar, ele fazia algo minimamente provocativo. Poderia ser coisas pequenas, como morder levemente seu lábio inferior, mexer em seu cabelo ou tombar um pouco sua cabeça para trás na intenção de deixar seu pescoço a mostra.

Ela sorria vitoriosa sempre que Daemon engolia seco e desviava seu olhar, sabendo que causou aquela reação. Mas Daemon odiou a nova sensação. Ele não estava acostumado com o desejo profano que sentia pela jovem, para falar a verdade, ele se sentia vulnerável. Sentia que ela o tinha na palma de suas mãos.

- Daemon? - Viserys chama ele, tirando-o de seus pensamentos. 

- Sim? - Ele responde, confuso. Não havia escutado nada que o irmão falava. Estava ocupado demais olhando para um certo alguém.

- Irmão, hoje você está estranhamente quieto. - Viserys questiona o comportamento do mais novo. - Há algo acontecendo? 

Vendo uma oportunidade, Daemon não demora a responder. - Quero que anule meu casamento com Rhea Royce. 

- Ah, Daemon. Já conversamos sobre isso. - Viserys nega com a cabeça. Daemon o olha irritado.

- Eu a odeio, e o sentimento é reciproco. Prefiro me casar com um pedaço de bolo do que com aquela... - Ele pensa em xingar a esposa, mas se controla. - Mulher.

- Qual é o seu problema com ela, afinal? Por que foge tanto? - Viserys deixa a curiosidade falar por ele.

- Ela não é adequada a mim. Eu mereço alguém melhor que aquilo, você sabe. - Daemon se justifica, ele sente uma leve raiva da avó sempre que se lembra que a ideia foi dela. 

- Foi um dos últimos pedidos de Alysanne, Daemon. Devemos honra-la. - Suas palavras foram cortadas pelo irmão.

- Ela estava errada. Vai destruir minha vida toda por causa de um erro, Vossa Graça? - Daemon ainda tenta convencê-lo. 

- Não é tudo de mal, Daemon. Pelo menos tente. - O rei parece irredutível. Daemon sente a raiva tomar conta.

- Não é ela quem eu desejo. - Ele declara em tom baixo e olha com ódio para o outro.

- Então quem você deseja? - Viserys pergunta, sendo direto. Os olhos de Daemon viajam imediatamente para sua sobrinha. Sua filha, ele pensa em dizer. 

A menina sente o olhar do outro lado do jardim e pela primeira vez, o corresponde. O olhar do homem é intenso e queima cada parte de seu corpo. Ela sente sua garganta seca, mas se recusa a parar de olhar. Zharia tomba sua cabeça para o lado e o olha de cima a baixo, observando sua postura rígida e respiração funda.

Ela abre um sorriso pequeno, e para de olhar. Daemon se sente tenso, sentido raiva de si mesmo por sentir um tesão absurdo por Zharia. Uma olhada e ele já imaginava ela... enfim.

- Ninguém especifico. Mas gostaria de ter o privilégio de escolher, ao menos. - Ele finalmente responde Viserys, que franze o cenho.

- Eu e a Corte pensaremos sobre isso. - O rei finaliza o assunto.

Com o tempo, as pessoas vão voltando para seus aposentos. Já era tarde quando Zharia se despediu do último lorde que restou no local, e assim que ele foi, ela suspirou se sentindo cansada.

- Nunca teve muita paciência para pessoas, estou certo? - Ela escuta uma voz familiar atrás dela. Falando em um bom Alto-valíriano. Ela sentiu seus pelos se arrepiarem.

A garota se virou lentamente, observando a proximidade do tio. A garota quis brincar um pouco com suas emoções, e o olhou por baixo de sua sobrancelha. Ela sorriu de canto, olhando fixamente para os olhos do homem.

- Parece que a puta também não era a mulher certa para você, afinal. - A menina se aproxima lentamente. Sem Viserys ali, o olhar de Daemon para a princesa era bem mais intenso. Ele não estava preocupado em se controlar mais.

- A puta poderia ter sido você, se quisesse. - Ele retruca, com um certo tom provocativo. Zharia solta uma risada e revira seus olhos.

- Não tem nada que me impeça de ser agora. - Zharia responde baixo, e desce seu olhar para os lábios do homem. Ela observou sua reação atentamente.

E assim, ela leva os pensamentos de Daemon a loucura. Ele definitivamente não esperava essa resposta, mas sentiu todo seu corpo queimar e desejar toca-la. Cada pedaço de sua pele. Devora-la.

- Porra. - É a única coisa que passa por sua cabeça, sua razão e vontade lutavam internamente.

- Acha que eu não percebo seus olhares para mim? Você me deseja, mas não pode me ter. - Ela continua brincando com as emoções do homem. - O que você vai fazer, hum? - Ela sorri convencida.

Desgraçada. Foi o que ele pensou, olhando-a com urgência. Mas ela não se moveu um centímetro. 

- Nada, você não vai fazer nada. Não sem o meu consentimento, entendeu? - Ela pergunta retoricamente, mas em um tom de flerte. Daemon revira seus olhos, sentindo seu pau pulsar.

Ele assente e passa seus olhos por toda a extensão da menina. Como diabos ela virou isso em tão pouco tempo? Ele pensava. 

Então, sem esperar por uma resposta verbal, ela sai do jardim e entra na Fortaleza. Ela sorri, com certeza de que tinha colocado lenha em uma fogueira que já passava do tamanho de uma cidade, dentro do homem.

E deixando um Daemon desconcertado, duro e confuso do lado de fora.

E deixando um Daemon desconcertado, duro e confuso do lado de fora

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Capítulo curto, porque sei que vocês não merecem passar vontade. Gente a vergonha que eu senti escrevendo essa merda não tá escrito. 

O que acharam safadas?

𝕿𝖍𝖊 𝕽𝖊𝖆𝖑𝖒𝖘 𝕮𝖍𝖆𝖔𝖘 ❛ ᵈᵃᵉᵐᵒⁿ ᵗᵃʳᵍᵃʳʸᵉⁿ ❜Onde histórias criam vida. Descubra agora