A caça

Capítulo 33.2 - Recapitulando

Oi gente linda, desculpa o sumiço de MESES, mas eu retornei. E como mimo eu postei esse cap beeem largo porque eu juntei 2 caps em 1 pra matar essa sede de vocês seus safados.

- Simon -

A primeira impressão que eu tive dela, foi como um pontinho vermelho caminhando pela base. Era uma ameaça em todos os sentidos da palavra, alguém que veio direto do baixo mundo, de drogas, armas e crimes, na NOSSA base miilitar? Era fodidamente ridículo.

O primeiro encontro dela conosco foi nada menos que desastroso. Era óbvio o repúdio de todos ao olhar aquela figura entrar pela sala, com seu cabelo castanho preso em um coque, seu uniforme laranja que a delatava que havia estado recentemente na prisão, e esses olhos negros focados no seu caminho até a cadeira no canto. Era indecifrável seu rosto, não dava pra saber se ela estava animada de estar aqui, se estava odiando, se estava planejando a morte de cada um ....

A apresentação dela, causou tumulto. Alejandro anteriormente em ligação já havia se posicionado contra, e até Soap deu sua opinião, e todos receberam a mesma reposta : Ela ficaria aqui, gostando ou não.

- Entendido. - Eu respondo ás ordens de Price de manter um olho nela.

A guio pela instalação, notando seu olhar atento ao redor, ela com certeza sabia que não era bem vinda aqui.

Eu fiz questão de manter minha distância também, ela com certeza não duraria muito, os soldados poderiam ser bem cruéis quando queriam e ela seria o alvo principal, e mesmo estando certa, qualquer briga ou acidente que acontecesse a culpa seria automáticamente jogada nela.

Eu aviso sobre seus horários restritos e tranco a porta, indo para meu quarto encontro Soap escorado na parede do lado de fora.

- Ghost isso não vai funcionar, porque eles mandariam alguém como ela aqui? - Ele gesticulava preocupado.

Eu suspiro, ele estava completamente certo. Era loucura manter uma mulher dessas junto a equipe, ela poderia muito facilmente encontrar uma brecha e acabar matando alguém para escapar. Eu jurava silenciosamente que não deixaria ela se sair com a dela.

- Não temos muito oque fazer Soap, só ficar de olho nela. Ela não vai durar muito tempo mesmo. - Eu digo e ele só suspira frustrado e vai embora.

Algumas enfermeiras estavam curiosas pela chegada de uma nova mulher no quartel e não pareciam ter medo do histórico criminal dela, e elas quem sempre tiveram receio de se aproximarem de mim, me entregaram uma mala de mão preta que elas prepararam , a qual continha algumas coisas de higiene básica e algumas roupas que pensaram que ela iria precisar.

Eu entro no quarto esperando algumas reclamações da parte dela, ou até mesmo um ataque surpresa, mas noto que ela estava deitada de costas para a porta, suas costelas subindo e descendo em um ritmo lento enquanto dormia.

"Não pode ter se rendido tão fácil assim... " Eu suspeitava.

Coloco a mala na mesa que faz um mínimo de barulho e ela já pula da cama soltando seu veneno. O rosto inocente dela não condizia com as palavras irônicas que saiam de sua boca com naturalidade. Caminhando para o refeitório, ela ainda se mantinha em guarda, como se de repente alguém fosse atacar ela de surpresa.

Eu me sento na mesa com Price e o resto da equipe, enquanto mantenho meu olhar nela que estava na fila do refeitório.

- Eu vivi o suficiente pra ver Ghost ser babá de alguém. - Soap diz enquanto tinha comida na boca, ganhando umas risadas baixas dos presentes.

Ele não estava errado, eu sentia como se tivesse que tomar conta de uma criança. Uma criança muito perigosa.

- Soap... - Eu só cruzo meus braços me relaxando na cadeira enquanto lanço um olhar repreendendo John que se recompõe.