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janela aberta parecia mais do que um simples descuido; era um convite silencioso, quase imperceptível, mas inegável. Assim que entrei, o aroma suave de baunilha preencheu minhas narinas, envolvendo-me como um abraço invisível. Respirei fundo, absorvendo aquele cheiro que, de alguma forma, sempre conseguia acalmar meus nervos e, ao mesmo tempo, despertar algo mais profundo dentro de mim.

Meus olhos se ajustaram à penumbra do quarto, capturando a silhueta delicada de Mariana, escondida sob os lençóis. Ela estava deitada de lado, o cabelo espalhado sobre o travesseiro como uma cascata de seda. Seu peito subia e descia suavemente, acompanhando o ritmo de sua respiração tranquila, e eu não pude deixar de notar como cada detalhe dela era perfeito. Os contornos de seu corpo, parcialmente revelados pela coberta, faziam minha imaginação correr solta.

O desejo de tocá-la era quase irresistível. Eu me aproximei, cada passo silencioso, como se temesse quebrar a calma que dominava o quarto. Quando finalmente cheguei perto o suficiente, minha mão se estendeu, hesitante, em direção a ela. Queria sentir sua pele macia sob meus dedos, seguir as linhas delicadas de seu corpo, memorizar cada curva. Mas antes que pudesse concretizar esse desejo, ela se mexeu, rolando ligeiramente para o outro lado.

Aquela simples movimentação, tão inocente em seu sono, foi suficiente para me fazer parar. Meu coração bateu mais rápido, e uma onda de excitação percorreu meu corpo. Ela não tinha ideia do efeito que tinha sobre mim, adormecida, alheia a tudo, enquanto eu lutava contra o turbilhão de emoções que crescia dentro de mim.

Fiquei ali, paralisado por um momento, lutando contra o desejo crescente que ameaçava transbordar. O calor que irradiava de seu corpo, combinado com o doce aroma de baunilha, estava me enlouquecendo. Tudo nela, desde a forma como seu cabelo caía sobre os ombros até a leve curva de seus seios sob os lençóis, parecia ter sido feito para me tentar.

Eu sabia que deveria me afastar, sair dali antes que fosse longe demais, mas minha mente e meu corpo estavam em guerra. A razão dizia para eu ir embora, para deixá-la dormir em paz, mas o desejo, bruto e primitivo, queria mais. Queria sentir, queria explorar, queria possuir.

Lentamente, recuei, deixando que a distância entre nós aumentasse. Cada passo para trás era uma batalha vencida contra o impulso de me aproximar novamente. Eu precisava manter o controle, precisava lembrar de quem eu era e do que estava em jogo.

Apenas de estar perto dela meus pesadelos já estavam fora de minha mente agora.

Eu não queria manter o controle eu só queria tomar ela ali mesmo. Eu me aproximo finalmente sentindo meus dedos em sua pele macia e delicada que faz meu pau esticar contra minhas calças

Porra eu preciso dela !

Sinto o corpo dela se mover em resposta do meu toque , e finalmente seus olhos marrons abrirem e me encararem.  Quando ela percebe que era eu ali sua boca se abre para gritar mas não a deixo fazer isso e rapidamente tampo a boca dela.

— não queremos acordar a casa toda né pequena corça — digo sussurrando em seu ouvido.

Em sua íris eu podia ver confusão mas e também um desejo obscuro como se aqueles olhos de boneca me obrigassem a tirar a virgindade dela

Mariana tentou se libertar da minha mordaça, mas a resistência era vã. A força dos meus braços era imensa, e o calor que emanava de meu corpo a mantinha presa. Sua pele, tão sensível e quente, reagiu instantaneamente ao contato, tremendo levemente por baixo das mãos que me seguravam. O ar ficou denso, carregado pelo perfume de baunilha e pelo sabor salgado de nossa luta.

Eu podia sentir a tensão crescendo entre nós, cada respiração dela era mais rápida, mais pesada. Meus lábios encontraram o pescoço dela, lambidos e mordidos com uma fome insaciável

OBSSESION - Damon Torrance e Will GraysonOnde histórias criam vida. Descubra agora