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Damon estava sentado no sofá, a luz fraca da lâmpada ao seu lado criando sombras dançantes nas paredes. Sua mente girava em torno da noite anterior, cada detalhe gravado em sua memória — o jeito que Mariana havia se entregue a ele, sua vulnerabilidade misturada a uma força que o atraía irresistivelmente.

"Ela é igual a Winter," pensou, seu coração acelerando. Era uma conexão que ele não conseguia ignorar. O desejo por Mariana se tornava mais intenso a cada lembrança, e a forma como ela se entregou a ele naquelas horas de paixão despertava um lado possessivo que Damon mal reconhecia. Ele queria mais, precisava de mais.

Mas a verdade o atormentava: ele estava usando Mariana como uma extensão de Winter, e isso o deixava inquieto. "Ela não é a mesma," ele sussurrou para si mesmo, tentando se convencer, mas a linha entre o amor e a obsessão estava se tornando perigosamente tênue. Cada toque, cada palavra sussurrada ao ouvido, o fazia lembrar da mulher que havia perdido.

Sentindo-se consumido, ele se levantou e começou a andar pela sala, incapaz de encontrar paz. A presença dela ainda estava em seu corpo, um perfume que o lembrava da noite que mudara tudo. Ele então olhou para a pequena caixa que estava escondida em seu quarto, onde guardava um objeto que havia roubado dela — uma calcinha branca de Mariana.

Era uma peça delicada, feita de renda fina e cetim, e o simples fato de possuí-la o fazia sentir um misto de excitação e possessividade. Damon lembrava-se de como a viu jogada descuidadamente no chão de seu quarto após a noite que tiveram. Em um impulso, ele a pegou, ansioso para manter uma parte dela perto de si. O ato de roubar era egoísta, mas para ele, simbolizava o controle que desejava ter sobre Mariana.

Agora, ao segurá-la, Damon levou a peça ao rosto e respirou profundamente. O cheiro dela ainda persistia — um aroma doce e envolvente que misturava seu perfume com a fragância de sua pele. Esse ato, por mais perturbador que fosse, o fazia sentir-se próximo dela, como se pudesse capturar a essência de Mariana em sua solitária existência.

"Eu não posso me afastar," pensou, sua possessividade se acentuando. "Mariana é minha agora, e eu não vou deixá-la ir."

A culpa o cercava, mas Damon a ignorava como sempre fizera. "Ela merece mais?" A pergunta passou rapidamente pela sua mente, mas foi imediatamente silenciada. O que importava era o que ele queria. E o que ele queria era Mariana, não importava o custo.

Ele pegou o celular, os dedos hesitando sobre a tela. A ideia de vê-la novamente o excitava e aterrorizava ao mesmo tempo. "E se eu a machucar?" Mas essa dúvida não era forte o suficiente para detê-lo. O vazio que ele sentia sem ela era insuportável.

"Só mais uma vez," ele pensou, convencendo-se de que isso era suficiente. "Só mais uma vez, e então poderei decidir o que fazer."

Na verdade, Damon sabia que não conseguiria deixá-la ir. A possessividade que sentia o dominava, e a ideia de perder Mariana era intolerável. Ele se viu preso em um ciclo de egoísmo e desejo, lutando contra os demônios do passado, mas determinado a não deixar que nada nem ninguém o impedisse de ter o que queria.

"Ela será minha," ele declarou silenciosamente, determinado a fazer o que fosse preciso para garantir que Mariana permanecesse ao seu lado, independentemente das consequências.

Daemon estava segurando a calcinha rendada  branca que havia furtado  de Mariana. Ele a levou ao nariz mais uma vez, inalando profundamente o aroma almiscarado que ainda permanecia no tecido. Seus olhos azuis brilharam com luxúria enquanto imaginava Mariana usando essa mesma calcinha, seu corpo curvilíneo mal contido pelo delicado pedaço de renda.

Daemon deslizou os dedos pela calcinha, sentindo o tecido macio contra sua pele. Sua mente divagou para a última vez que estivera com Mariana, seus gemidos abafados ecoando em seus ouvidos enquanto a penetrava vigorosamente. Ela era tão apertada, tão quente por dentro...

...e tão ingênua em seus prazeres. Daemon pensamentos eram interrompidos quando um lampejo de memória o fez lembrar-se de Winter, sua ex-namorada.

Daemon começou a massagear seu pau duro através da calça, imaginando que era a boceta  de dela  que tocava
seu pau. Então, com um suspiro, ele soltou a calcinha e a jogou sobre a mesa ao lado da cama.

Levantando-se, Daemon tirou lentamente suas roupas até ficar completamente nu. Seu membro rígido saltou para fora, pulsando com desejo reprimido. Ele se sentou na beira da cama e começou a acariciar seu comprimento inchado, primeiro devagar, depois cada vez mais rápido à medida que a imaginação tomava conta dele.

Daemon podia quase sentir o calor úmido do sexo de Mariana envolvendo-o enquanto bombeava seu punho para cima e para baixo em seu próprio pau. Seu outro mão alcançou a calcinha descartada, esfregando-a contra seu rosto e inalando profundamente o perfume feminino. Os sons molhados de sua própria masturbação encheram o quarto silencioso enquanto Daemon se perdia cada vez mais em seu devaneio sexual.

"Merda, pequena corça ...", murmurou Daemon entre dentes, suas mãos trabalhando freneticamente em seu pau excitado. "Você é mesmo uma vadia, não é? Usando essas calcinhas minúsculas para me fazer perder a cabeça."

Ele imaginou Mariana deitada na cama diante dele, os cabelos castanhos espalhados sobre a colcha branca, olhando para cima com aqueles olhos enormes e sonolentos de boneca. "Quero te foder com força, fazer você gritar meu nome", continuou, cada palavra sussurrada com ardor.

Daemon rolou a calcinha em torno do polegar, esfregando o tecido macio contra a glande de seu membro.

Eu vou te prender aqui, querida, e te foder até você chorar de tanto prazer", disse Daemon, suas palavras carregadas de desejo possessivo. Com a outra mão, ele puxou o saco inchado, massajando o bolo de testículos sensíveis.

Imaginando sua garota  completamente nua e submissa sob ele, Daemon começou a masturbar-se com mais intensidade, empurrando seu pau rijo para dentro da mão. "Vou meter esse pau grosso em você e te fazer minha puta particular", ameaçou, o tom de voz grave e sedutor.

"Ah, sim, isso é melhor", ganiu Daemon, sentindo seu orgasmo se aproximar rapidamente. "Quero ver você implorando por mais, pedindo para eu te fodesse ainda mais fundo."

Ele imaginou a morena  de joelhos na frente dele, olhando para cima com aquela expressão de inocência corrupta nos olhos. "Isso, vadia me olha desse jeito ", ordenou Daemon, seus dedos afiados massajando a glande.

Com um gemido gutural, Daemon atingiu o clímax, seu jato de sêmen quente e grosso espalhando-se pelas costas da mão enquanto ele se correra violentamente."

OBSSESION - Damon Torrance e Will GraysonOnde histórias criam vida. Descubra agora