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Deis que ele havia saído no meu quarto furioso. Eu não entedia nada! Ele quis dizer que damon está me mandando essas coisas? ....
Um no se propaga na minha garganta com a possibilidade.

Depois que a namorada dele morreu, ele estava mais louco do que nunca. Ele finalmente havia perdido a cabeça. Então eu não poderia nem sequer saber porque ele estava agindo daquela maneira. Fazendo esse tipo de brincadeira  comigo, uma pessoa que não fez nada para ele.

Eu sabia que ele e meu irmão tem um passado conturbado... Mas isso não poderia ser motivo para ele me atormentar tanto assim.... Entrar pela minha janela deixar marcas em mim. Aquilo não parecia uma brincadeira. Ele parecia saber exatamente o que estava fazendo.

Minha respiração se acelera a média que as as possibilidades entram na minha cabeça . Ele não poderia estar obcecado certo? Ele amava winter.... Não importava onde ela estivesse..

Ouço um barulho vindo de fora, fazendo meu coração ligeiramente acelerar. A pulsação do meu sangue era tão rápida que eu sentia que minhas veias iam se romper.
Com passos calmos eu caminho devagar ate a janela . Meu corpo não queria se movimentar, pois ele deduziu que seria um perigo iminente a mim.
Meus passos eram lentos e cautelosos. Os pelos dos meus braços estavam arrepiados, eu podia sentir isso enquanto me aproximava cada vez da janela.
Eu agarro os fios macios brancos da cortina e rapidamente as puxo para lados opostos. Revelando a janela, E as noite que dominava as ruas de Thunder Bay. A única luz presente era da luz da Lua, que iluminava a cidade com seu brilho.

Eu observo a visão da minha janela que dava para a calçada da minha casa. Meu coração se acelera a maneira que meus olhos dão de cara a figura.

Era ele....

Ele estava sem capuz sem nada apenas uma camisa preta e suas calças da mesma cor.

Seu cabelo bagunçado, dava a ele uma aparecia atraente, suas mãos estavam posicionadas no bolso de sua calça, ele me observava com um sorriso ladino.

Eu pisco meus olhos várias vezes para ver se aquilo era real.
Quando minhas pálpebras se movem para cima , vejo que sua presença não estava mais ali, parado me observando como um maníaco.

Eu pisco novamente, e nada. Eu coloco a mão nos meus cabelos me afastando rapidamente da janela.

Eu... Estava  ficando maluca? Eu tinha visto ele... Eu... Minhas mãos corriam até meu cabelo os empurrando para tentar auxiliar conter meu estresse.

Um barulho é ouvido lá de baixo. Me fazendo dar um pulo e tirar as mãos dos meus fios macios. Minha respiração continua desregular, mas neste momento um no se formava na boca do meu estômago, eu estava ansiosa, calafrios eram presentes sobre a minha pele, deixando os pelos do meu braço arrepiado.

A dificuldade  respirar estava presente mais uma vez. Como uma pedra na minha traqueia impedindo do oxigênio chegar no meus pulmões, eu passo meus dedos sobre minha garganta para tentar aliviar.

Eu estava sozinha em casa. E se aquela penumbra que meus olhos haviam entrado em contato fosse ele. Eu teria problemas, sua altura exorbitante me deixava amedrontada, seus músculos, não deixariam eu nem se quer lutar.

Os barulhos no fundo se intensificam, eu  decido ir em sua direção. Eu sabia que aquilo era uma tolice tremenda, e que provavelmente eu iria me arrepender amargamente. Mas, eu naquele meu momento não poderia ficar parada ali esperando o estranho vir ao meu encontro.

Meus pés batiam delicadamente pelo chão de porcelana gelado. Para não chamar nenhum barulho desnecessário.
Eu permaneço seguindo os ruídos que viam do andar de baixo,  cada vez que eu me aproximava mais, mas se intensificava.

Naquela altura do campeonato eu não sabia como eu estava em e com sangue bombando pelos meus sistemas. Pois eu sentia que meu coração havia parado de bater faz tempo .

Eu continuo meu caminho até chegar da onde o barulho vinha. A luz da cozinha estava acessa, mas eu tinha certeza que havia apagado essa luz. Meus estômago começa a se revirar com a possibilidade de ter mais pessoas aqui comigo.

Eu começo a virar de um lado para o outro tentando achar um sinal de alguma presença...
A luz da cozinha é apagada, eu não conseguia ver um palmo na minha frente. Meu peito subia e descia com uma certa pressa. Eu necessitava de mais oxigênio, eu inspirava fundo querendo mais e mais. Aquilo não era suficiente.

Eu apalpo as gavetas da cozinha tentando ter um norte da onde estava as coisas para  me movimentar. Meus dedos tocam naa facas que ficavam no suporte da bancada. Eu agarro o cabo com minhas duas mãos para tirar o utensílio.

Eu sentia a lâmina gelida no meus dedos me fazendo arrepiar. Eu posiciono a faca em posição de ataque, eu segurava o cabo da faca com minhas duas mãos para tentar evitar de tremer. Mesmo tendo uma faca em minhas mãos eu não me sentia nem um pouco segura.

Eu podia sentir a respiração de alguém nas minhas coisas. Eu me viro rapidamente não encontrando ninguém. Eu esbravejo soltando um suspiro.

- quem está aí?

Eu gritava para o vácuo, virando de um lado para o outro. A luz e acessa fazendo meus olhos se fecharem de medo. Eu pude ouvir o som do metal batendo contra mármore, fazendo um barulho estrondoso.

- meu Deus!

Eu posso ouvir a voz de alguém, e do nada mãos me agarram e me puxam para um abraço.

- querida o que aconteceu?

Ouço a voz da minha mãe, quando finalmente abro os olhos, eu posso ter a visão da mamãe me abraçando.
Naquele momento eu finalmente pude soltar a respiração que nem eu mesma sabia que estava segurando.
Minha respiração se tranquiliza e eu finalmente me deixo me acalmar com o afeto da mamãe.

Mas meu coração ainda não sabia o que pensar sobre os acontecimentos. Mas agora eu não queria mais pensar sobre. Eu apenas deito minha cabeça nos ombros da mamãe e me permito descansar

OBSSESION - Damon Torrance e Will GraysonOnde histórias criam vida. Descubra agora