epílogo

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— Talvez Jonah e Cas realmente tenham a ideia certa de morar em Belize. — Liam acionou os limpadores para limpar o para-brisa da lama suja da base da neve que a Mãe Natureza despejou na cidade de Nova York durante a noite. — Os invernos ficam mais longos a cada ano. — Ele percebeu que teve sorte de o carro ter ligado, dado o tempo que ele estava ausente. Ele e Zayn passaram duas semanas na casa segura enquanto o químico se recuperava antes de Liam o levar de volta para sua casa na cidade.

— É porque você está envelhecendo, jaanum. Mais sensível ao frio, com ossos quebradiços. — Zayn sorriu com o grunhido desconcertado de Liam. — Continuo dizendo que deveríamos ir para algum lugar tropical.

— Algum lugar em particular em mente? — Liam decidiu agradar Zayn enquanto ele dirigia o carro para a rua a caminho do Wired. A ceia de Natal foi uma grande ideia de Cas. Liam ficou chocado quando todos, incluindo Sadie, concordaram com isso.

Zayn encolheu os ombros casualmente antes de enfiar a mão no bolso interno do casaco e tirar duas passagens de avião, que jogou no console entre eles enquanto Liam diminuía a velocidade para um semáforo. — Eu estava pensando em Bora Bora.

Liam balançou a cabeça, mas deu-lhe um sorriso de soslaio. — O que é isso? Já trocamos presentes. — Zayn deu a ele um rifle de precisão feito sob medida, enquanto Liam presenteou Zayn com um terno novo, perfeitamente cortado, com o interior cheio de nichos e bolsos para esconder habilmente seus venenos e outras armas pequenas. Mas o melhor presente, pensou Liam, foi o L que Zayn lhe permitiu esculpir logo acima da nádega esquerda. Ambos gostaram desse processo.

— Eu ia guardar para depois do jantar. Surpreender você. — Zayn levantou um ombro. — Gosto de mimar você.

— Só não me peça para te chamar de Papai.

— Você poderia.

— Eu... — O instinto de Liam foi discordar, mas depois de pensar por um momento, ele encolheu os ombros. — Eu poderia, na verdade. Sim. — Ele podia se ver fazendo isso algumas vezes no quarto apenas por diversão, embora a zona de conforto deles parecesse ser a troca de poder e brincar com a dinâmica, mudando de um lado para o outro de acordo com o capricho ou com o humor de quem fosse mais dominante. Sem dúvida, Zayn era o único homem na terra a quem Liam se submeteria. Seu sorriso cresceu. — Quando partimos?

— Essa noite.

Liam olhou para ele. — Sério?

— Existe algum motivo para ficar?
Ele supôs que não havia. Jonah e Cas voltariam para Belize. Aparentemente, Sadie não estava brincando sobre a Alemanha; ela estava saindo em um voo noturno depois do jantar de Natal. Soren, recém-retornado da supervisão da segunda fase da operação para desmantelar as empresas de Bennington, havia arranjado um novo emprego.

E no final das contas, Liam só queria estar onde Zayn estava.
Ele entrou no estacionamento em frente ao Wired e estacionou, pegando as passagens e estudando-as com um meio sorriso um momento antes de desligar o carro e se virar no banco para encarar Zayn. — Tudo bem. Esta noite, então.

— Bom. Já tenho nossas malas prontas no apartamento. —  sorriu e saiu do carro enquanto Liam o acusava de ser um bastardo presunçoso.

Liam passou pela porta da escada que Zayn manteve aberta para ele e pegou o pulso dele ao passar, girando para puxá-lo para perto.

A porta se fechou atrás deles com um eco enquanto os lábios de Liam subiam pela coluna da garganta de Zayn até chegar à boca, onde ele mordeu e lambeu a doçura persistente da fruta que Malik estava mordiscando antes.
Zayn inclinou a cabeça para o lado.

— Você está feliz com as passagens de avião, então? — ele conseguiu perguntar, então gemeu quando Liam deslizou a mão pela parte de trás de sua calça antes de responder sua própria pergunta. — Sim, você está feliz com as passagens de avião. — Ele se arqueou no movimento insistente dos quadris de Liam, seus paus deslizando um contra o outro. — Porra. Bem aqui?

kill bill - ziam Onde histórias criam vida. Descubra agora