As pernas de Chan quase perdem a força quando Jeongin, mais uma vez, passa a língua pelo seu cu de baixo para cima. Precisa se segurar nos lençois, impulsionar o corpo mais para frente no colchão a fim de controlar os possíveis danos e se apoiar da melhor forma possível.
Se Jeongin percebe, não esmorece. A posição mantém Chan mais empinado na direção do outro e talvez por isso ele se sinta impelido a segurar seu quadril com firmeza, uma mão de cada lado, enquanto passa a esfregar a língua pelo mesmo local com tanta vontade que parece que vai conseguir enfiá-la nele a qualquer momento.
Chan ama esse desejo recíproco em Jeongin, essa fome desmascarada e sem reservas. Ama poder ser ele mesmo, porque Jeongin nunca demonstra ser outra pessoa, e Chan se sente confortável o suficiente para fazer o mesmo, sem se importar com más interpretações.
Ele leva uma das mãos para trás para segurar Jeongin pelo cabelo com mais força do que deveria e o puxa na sua direção, porque não é assim que quer gozar. Jeongin lhe dá um tapa estalado e ardido na bunda, Chan até duvida que não tenha ficado a marca e talvez por isso não consiga evitar um gemido.
— O que é que você quer, hein? — Jeongin pergunta enquanto se livra dos dedos no seu cabelo.
— Vem me foder logo — Chan diz, sem forças para se virar e olhar o homem atrás dele. — Vou gozar se você continuar com isso.
— E não quer gozar?
Mesmo com a pergunta, Jeongin se coloca de pé e cola o peito às suas costas, tão perto que o pau duro chega a roçar na sua bunda antes de se apoiar no meio dela. Chan fecha os olhos enquanto abre um pouco mais as pernas.
— Não assim.
— É? — ele pergunta e se afasta apenas o suficiente para encostar a glande no seu cu. — Quer gozar como, então?
Chan não responde, não acha nem que precise. Prefere segurar o pau de Jeongin no lugar, com firmeza o suficiente para poder empurrar o quadril para trás e senti-lo entrar devagar. Ele ofega, languidamente, com a sensação de alívio por, enfim, estarem onde queria.
— Quero gozar assim — ele diz quando a pélvis de Jeongin se encontra com a sua —, com você dentro de mim.
Jeongin solta um porra tão gostoso no seu ouvido que Chan sente um frio na barriga. Espera passar logo, mas não, parece se intensificar quando o sente deslizar um pouco para fora, devagar, e voltar para dentro.
Ele fecha os olhos, porque é uma delícia. Eles não têm muito tempo, mas Chan não se importa no momento, pode ficar naquela cama, com as pernas escancaradas, pelo tempo que for contanto que Jeongin continue, como agora, a meter com força para dentro dele. Mais força do que ritmo.
Um dos seus braços serpenteia para trás a fim de apertar a bunda de Jeongin e mantê-lo perto, entrando por inteiro a cada estocada. É impossível não gemer, ainda mais quando uma mão envolve o seu pau para masturbá-lo em um ritmo mais rápido do que o dos quadris de Jeongin.
Geralmente, é capaz de durar mais, porém acordou com tanto tesão pela manhã que, depois de enrolarem muito na cama, um se esfregando no outro, não sabe como ainda não explodiu. Jeongin também foi filho da puta. Deve tê-lo provocado de caso pensado conforme circundava a ponta dos dedos pelo seu cu em um ritmo torturante.
A partir daí, não conseguiu controlar a vontade de transar e, por sorte, não precisava. O problema é que agora não consegue mais esperar, não consegue se conter e se deixa expelir na mão de Jeongin, sem se importar em sujar seus dedos ou o lençol.
— Não — Chan diz com a voz rouca quando Jeongin faz menção de se afastar.
— É pra eu gozar dentro?
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Amigo é meu pau | jeongchan
FanfictionChan parece ter tudo: o emprego dos sonhos de muita gente, um rosto bonito, um corpo de salivar, e o tempo cronometrado com ele não é suficiente para satisfazer Jeongin. Seria fácil tê-lo de novo se Chan não fosse amigo do seu pai e quisesse dificul...