Os olhos de Chan pesam tanto de cansaço no dia seguinte que, por um segundo, tem dúvida se pode abri-los. Jamais negaria que a noite foi boa, muito melhor que o previsto, mas agora a energia do dia anterior cobra seu preço com juros ao deixar todo o seu corpo dolorido como alguém recém-matriculado em uma academia.
Mesmo querendo dormir, não consegue. Além de ter descansado o bastante, há sempre uma voz irritante na sua mente lhe dizendo que precisa levantar, encarar o dia e arrumar um jeito de ser produtivo.Eventualmente vai sair da cama, claro, mas o colchão é confortável e Jeongin ainda está com um dos braços sobre seu peito como se precisasse mantê-lo preso, longe do trabalho por pelo menos um segundo. Enquanto o cérebro se reajusta à realidade, por que não aproveitar as boas oportunidades que surgem na vida? Ele merece aproveitar o momento, curtir o homem colado às suas costas como se não tivesse passado a madrugada quase toda dentro dele.
Um arrepio suave perpassa o corpo ao lembrar da noite anterior, até se sente um tarado por ter uma meia-ereção na cueca, porque não deveria querer mais nada. Na verdade, sente-se satisfeito até demais, mas é impossível controlar reações involuntárias.
Tenta se afastar um pouco dos braços de Jeongin ao chegar para trás e é pior. Além de sua bunda roçar contra o pau duro de Jeongin, a mão dele aperta sua cintura. Firme.
— Foi mal — diz mesmo sem saber se Jeongin está acordado ou o quão acordado está.
Não recebe uma resposta verbalizada; ao invés disso, sente a ereção de Jeongin se esfregar na sua cueca, entre as bandas da bunda, devagar, mas com a mesma firmeza da mão em sua cintura. Chan nem deveria pensar em sexo de novo, não em tão pouco tempo, mas é impossível com a forma como Jeongin o arrepia por inteiro com migalhas.
Naquele momento, portanto, não acha que vai se perdoar se sair daquele apartamento sem dar mais uma vez. Ao mesmo tempo que seu corpo pede para não ceder, também implora para se deixar levar mais uma vez enquanto pode.
Chan respira fundo ao sentir a própria respiração pesar de desejo enquanto Jeongin arrasta o pau pela sua bunda repetidas vezes, contra o tecido, como se fosse o suficiente para satisfazer qualquer um dos dois. Ainda assim, o próprio pau parece ficar mais duro com aquela simulação ridícula de penetração. Chega a ser escroto como libera pré-gozo sem controle, tamanha vontade de ser fodido.
Sente alívio quando Jeongin empurra sua cueca para o lado na ilusão de que enfim vai tê-lo dentro de si, mas não. Ao invés de entrar, Jeongin continua esfregando o pau na sua bunda, dessa vez com o contato direto de pele contra pele.
Chan bateria nele por uma tortura tão refinada, mas é difícil pensar quando acabou de acordar e não consegue focar em nada além de dar. Então não está com as faculdades mentais nas melhores condições quando joga o braço para trás e segura o pau de Jeongin com firmeza. Está pensando menos ainda ao apoiar a glande de Jeongin no próprio cu, pronto para se inclinar na direção do outro.
Em um movimento contrário, Jeongin o empurra para o lado oposto ao desejado. Chan gostaria, mas não consegue reclamar, não consegue dizer nada quando sente o peito colado às suas costas.
— Fecha as pernas — Jeongin diz em uma voz baixa, rouca de sono.
Chan atende o pedido, chega a cruzar os tornozelos a fim de mantê-las bem fechadas. Não espera o que virá, mas é óbvio, não deveria se surpreender quando Jeongin empurra o próprio pau no vão entre as coxas.
— Assim não... — Chan diz.
Não é isso que quer e não entende por que Jeongin, ao invés de torturá-lo com aquela simulação fajuta, não entra nele de uma vez quando deixou claro que gostaria de ser fodido mais uma vez. Não é possível Jeongin querer ouvir da sua boca, ainda mais agora que não se importa.
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Amigo é meu pau | jeongchan
FanfictionChan parece ter tudo: o emprego dos sonhos de muita gente, um rosto bonito, um corpo de salivar, e o tempo cronometrado com ele não é suficiente para satisfazer Jeongin. Seria fácil tê-lo de novo se Chan não fosse amigo do seu pai e quisesse dificul...