The Rivals (Rebeca Andrade & Simone Biles)

11. End Of An Era

Boa madrugada, meus amores! Olhem quem voltou, sentiram saudades? Espero que sim.

Já aviso que esse capítulo tem vários acontecimentos e eu espero que aproveitem cada um deles e apreciem por favor cada momento. Quero vocês comentando e curtindo todos os capítulos para engajar a fanfic.

Passamos por aguas turvas no dia de ontem então me pediram pra fazer a noite de vocês com o capítulo da minha obra que é "The Rivals" então façam por merecer.

Sem mais enrolação, boa leitura, bebês!

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Paris, França
Sábado, 10 de Agosto 07:00 AM

O sol da manhã parisiense se infiltrava delicadamente pelas janelas do quarto de Rebeca Andrade na Vila Olímpica, projetando sombras suaves e alongadas nas paredes imaculadamente brancas. Era o penúltimo dia das Olimpíadas de Paris, o dia dez, e a cidade, em toda a sua majestade histórica, preparava-se com uma animação palpável para o grandioso encerramento dos jogos. No entanto, para Rebeca, o mundo exterior, com todo o seu burburinho e expectativa, parecia estranhamente distante, quase como se pertencesse a uma realidade paralela. Sua mente, inquieta e atormentada, estava irremediavelmente presa nos acontecimentos tumultuosos dos últimos dias, gravitando incessantemente em torno do encontro desconcertante e emocionalmente carregado com Simone Biles e Jonathan naquela noite que parecia ao mesmo tempo tão recente e tão distante.

Desde aquele momento de tensão quase insuportável, as duas atletas não haviam trocado uma única palavra, nem mesmo um olhar fugaz. O silêncio que se instalara entre elas era mais ensurdecedor e opressivo do que qualquer discussão acalorada que poderiam ter tido, carregado de emoções não expressas e verdades dolorosas que ambas temiam confrontar. Era um vácuo emocional que ameaçava engolir tudo o que um dia fora uma rivalidade respeitosa e, talvez, até mesmo uma amizade em potencial.

Rebeca se esforçava arduamente para concentrar seus pensamentos em outros assuntos - nas competições restantes, na cerimônia de encerramento que se aproximava, no retorno iminente ao Brasil. No entanto, a presença etérea de Simone em sua mente era uma constante inescapável, um lembrete persistente e doloroso de tudo o que havia acontecido e, mais perturbadoramente, de tudo o que nunca fora dito. Cada vez que fechava os olhos, Rebeca era assaltada por flashbacks vívidos daquele encontro fatídico: a tensão palpável no ar, as emoções à flor da pele que ameaçavam transbordar a qualquer momento, as palavras não ditas que ficaram presas em sua garganta, pesadas como chumbo.

A complexidade da situação ia muito além da mera rivalidade esportiva que o mundo exterior presumia existir entre elas. Era algo mais profundo, mais intricado - uma conexão inexplicável e quase mística que as unia de uma maneira que Rebeca não conseguia compreender plenamente, e que talvez jamais viesse a entender completamente. Era como se um fio invisível as conectasse, tecendo suas histórias em um padrão complexo e indecifrável.

Do outro lado da Vila Olímpica, separada por uma distância física que parecia insignificante comparada ao abismo emocional entre elas, Simone Biles se encontrava igualmente perdida em um labirinto de pensamentos conflitantes. Com a habilidade adquirida ao longo de anos sob os holofotes implacáveis da mídia, ela mantinha uma fachada convincente de normalidade, cumprindo seus compromissos com sorrisos ensaiados e palavras cuidadosamente escolhidas. No entanto, por baixo dessa máscara de compostura, sua mente era um turbilhão incessante de emoções contraditórias e questionamentos sem resposta.