17. I Gotta Check Into Rehab...

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Bom dia, bebês! Como vocês estão? Eu espero que muito bem. Sentiram saudades?

Primeiramente quero agradecer novamente a todos que leem, curtem e favoritam cada capítulo da fanfic. Quanto mais vocês comentam, mais incentivam a minha criatividade para que todas as ideias fluam da melhor maneira possível.

Também quero falar sobre o Twitter que caiu, aos leitores que quiserem manter contato ou entrar no grupo é só me chamar no Telegram pelo meu user, o mesmo daqui.

Agora sobre o capítulo, ele é bem extenso assim como o anterior, e tem foco em partes importantes para toda a história, tentei abordar todos os fatos do melhor modo para que vocês apreciem a leitura.

Sem mais delongas, desejo uma boa leitura à todos.

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Rio de Janeiro - Brasil
Quinta, 29 de agosto 01:10 AM

O Aeroporto Internacional do Galeão, uma estrutura imponente de aço e vidro, transmitia uma energia frenética que parecia desafiar o relógio. Mesmo nas primeiras horas da madrugada, quando a cidade do Rio de Janeiro lá fora ainda dormia sob um manto de escuridão pontilhado por luzes distantes, o terminal internacional era um turbilhão de atividade. O ar condicionado zumbia incessantemente, criando uma bolha artificial de frescor que contrastava drasticamente com o calor úmido e pesado da noite carioca que ficava para trás. Este microclima artificial era como uma fronteira invisível, separando o familiar do desconhecido, o cotidiano da aventura que estava prestes a começar.

Rebeca estava sentada em uma das incontáveis cadeiras de plástico duro próximas ao portão de embarque, seu corpo atlético e bem treinado desconfortavelmente acomodado no assento projetado para o viajante médio. Seus dedos longos e calejados, testemunhas silenciosas de incontáveis horas de treino na ginástica, envolviam um copo de café quente como se fosse um talismã, uma âncora de normalidade em um momento que estava longe de ser comum. O calor do copo se espalhava por suas mãos, contrastando com o frio do ar condicionado que fazia arrepiar os pelos de seus braços expostos.

O aroma rico e reconfortante do café se misturava com o bouquet olfativo característico dos aeroportos - uma sinfonia olfativa complexa composta pelo cheiro asséptico de desinfetante, as fragrâncias caras e exóticas que emanavam das lojas duty-free, o aroma tentador de comidas fast-food das lanchonetes 24 horas, e aquele odor indefinível, mas inconfundível, de ansiedade e expectativa que parecia exsudar dos próprios poros dos viajantes. Era um cheiro de aventura, de novos começos, de despedidas e reencontros, tudo misturado em uma fragrância que era ao mesmo tempo estimulante e ligeiramente nauseante.

Ao redor da brasileira, o terminal era um caleidoscópio vivo de emoções e movimentos, uma amostra concentrada da diversidade humana em toda sua glória caótica. Famílias numerosas arrastavam malas coloridas e crianças sonolentas, suas vozes em uma mistura de idiomas que criava uma cacofonia linguística fascinante. Executivos de terno, com olheiras profundas e expressões sérias, checavam obsessivamente seus relógios caros e smartphones de último modelo, como se pudessem, pela força de sua impaciência, acelerar o tempo até o embarque. Casais de todas as idades se despediam com abraços demorados e beijos apaixonados, alguns chorando abertamente, outros trocando promessas sussurradas de reencontros futuros. Mochileiros jovens, com suas mochilas enormes e sorrisos aventureiros, conversavam animadamente sobre destinos exóticos e experiências por vir. Cada pessoa, cada grupo, carregava consigo uma história, um destino, uma razão para estar ali naquela encruzilhada de vidas e trajetórias que é um aeroporto internacional.

The Rivals (Rebeca Andrade & Simone Biles)Onde histórias criam vida. Descubra agora