The Rivals (Rebeca Andrade & Simone Biles)

10. What About Us?

Boa noite, meus amores! Estavam com saudades?

Primeiramente quero dedicar esse capítulo ao squad dos leitores e fãs da fanfic no telegram e no twitter, os rivaizinhos. Eu amo todo mundo, beijo pra vocês!

Agora, dessa vez estou aqui com o verdadeiro capítulo e não aquela bomba, ok? Eu só posso dizer que vocês podem apreciar bastante. Eu coloquei tudo de mim escrevendo e tentando repassar todos os sentimentos. Espero que gostem e que não deixem de comentar e de curtir pra apoiar a leitora de vocês.

Boa leitura!

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Paris, França
Terça-Feira, 06 de Agosto 04:00 PM

Na calmaria da Vila Olímpica após o turbilhão das competições, Rebeca Andrade se encontrava no pequeno quarto designado para os atletas. O espaço estava decorado de forma simples, mas seu brilho vinha das quatro medalhas cuidadosamente dispostas sobre a mesa: duas de prata, uma de ouro e uma de bronze, cada uma delas resultado de anos de esforço, dedicação e superação. Organizando suas coisas, tentava, com dificuldade, ignorar os pensamentos persistentes sobre Biles. Mas por mais que quisesse, o nome de Simone ressoava como um eco em sua mente, reverberando por cada canto de seu ser. O que deveria ser um momento de celebração plena, sentia-se dividido, incompleto.

A medalha de ouro do solo, ainda quente das emoções da vitória, era um símbolo de sua habilidade, de sua resiliência. E a lembrança do pódio, com a americana ao seu lado, parecia carregar um peso maior do que qualquer outro em sua carreira. Ela ajeitou cada medalha, tentando se concentrar na organização meticulosa de suas conquistas, como se o ato de colocar tudo em ordem pudesse também arrumar o caos interno que se instalara. Os aplausos e o brilho dos flashes já haviam se dissipado, e o que restava agora era a solidão de seus pensamentos e a inevitável reflexão sobre tudo o que havia acontecido.

Decidida a afastar esses pensamentos, Rebeca pegou o celular e discou rapidamente o número de sua mãe, Rosa, uma das figuras mais importantes em sua vida. A chamada tocou apenas uma vez antes de ser atendida, o que trouxe um sorriso involuntário ao rosto da garota. Do outro lado, a voz calorosa e familiar de sua mãe preencheu o espaço, trazendo consigo uma onda de conforto que só as palavras maternas conseguem proporcionar.

"Oi, filha! Como você está? Eu mal consegui dormir depois de tudo o que vi! Estou tão orgulhosa de você!", disse dona Rosa, com uma animação que transbordava pelo telefone.

Rebeca sorriu, sentindo o calor familiar que só sua mãe conseguia transmitir. "Oi, mãe! Eu estou bem, só organizando minhas coisas aqui. Foi tudo tão intenso... Mas estou feliz, muito feliz."

Dona Rosa continuou falando e sua voz se encontrava carregada de emoção. "Eu sei, minha filha. Você conseguiu tudo o que sempre sonhou. Fiquei tão emocionada vendo você lá, brilhando. Eu sabia que ia conseguir, desde aquele dia em que vi seus olhos brilharem na primeira vez que subiu em uma trave. Você lembra?"

Rebeca riu, a lembrança vívida daquele momento trazia uma leveza a seu coração. "Lembro sim, mãe. E tudo isso só foi possível porque você sempre esteve comigo, me apoiando em cada passo. Essas medalhas são nossas, não só minhas."

"Essas medalhas são todas suas, minha filha. Eu só fiz o que qualquer mãe faria. Mas estou muito, muito orgulhosa de você. Cada gota de suor, cada lágrima, tudo valeu a pena. Você é uma campeã, Rebeca. Uma verdadeira campeã."