o jogo das sombras

aviso

Oláaaaaaaaaaaaaaaa.

Isso não é uma atualização SORRRRY

Desculpem por não trazer um capítulo novo ainda! Eu não desisti da história e já estou trabalhando no próximo capítulo. Inclusive, reescrevi o capítulo 01 e estou ajustando o capítulo 02 para torná-lo ainda melhor. No entanto, estou me dedicando ao meu TCC, que precisa ser entregue muito em breve. Por isso, não consigo garantir quando poderei atualizar, mas prometo que, assim que terminar, vou voltar com tudo para escrever para vocês!

Sinto muito pela ausência e pela falta de atualizações. Agradeço pela paciência e por não me abandonarem! Enquanto isso, deixo um trecho do nosso Andriell para vocês.

Amo vocês!

---

Quando Neil saiu pela entrada do colégio, seus olhos imediatamente encontraram Andrew, encostado contra o tronco de uma árvore. Ele usava óculos escuros e vestia uma camiseta de manga curta, deixando suas braçadeiras à mostra.

Era final da tarde, então o sol já havia começado a descer no horizonte, projetando raios dourados que filtravam-se por entre as folhas da árvore e iluminavam delicadamente os traços de Andrew, realçando a suavidade de suas feições em contraste com suas roupas escuras. Ali, parado casualmente, ele parecia quase uma divindade intocável, sua postura relaxada emanando uma confiança natural. Os fios loiros de seu cabelo brilhavam, formando uma espécie de halo ao redor de sua cabeça. Andrew o mataria se soubesse que ele o havia descrito de tal forma, mas, naquele momento, Andrew parecia quase etéreo, uma figura saída diretamente de um sonho. Neil se pegou pensando, mesmo após dez anos, como aquele homem podia ser real e, principalmente, como poderia retribuir qualquer um dos seus sentimentos.

Ele prendeu a respiração por um momento. Algumas pessoas ao seu redor cochichavam sobre a figura enigmática, mas Neil ignorou os sussurros e se aproximou de seu marido.

"Demorou bastante," Andrew o cumprimentou.

Neil bufou e levou a mão aos cabelos, tentando domar os fios rebeldes que insistiam em cair na testa. "Também senti sua falta, Drew."

Os olhos de seu marido estavam ocultos por detrás dos óculos escuros, mas Neil podia apostar que, naquele momento, Andrew revirou os olhos.

"Tanto faz," resmungou, desencostando-se da árvore e ajustando a alça da mochila em suas costas. "Vamos, drogado."

Andrew começou a se afastar mas Neil o chamou, um pouco hesitante. O loiro ergueu uma sobrancelha e Neil foi em frente: "Posso segurar sua mão, sim ou não?"

Andrew fez uma pausa, olhou em volta, e depois encarou Neil. Silenciosamente, ele acenou, foi curto, mas foi toda resposta que Neil precisou para avançar e entrelaçar seus dedos.

A expressão de seu marido poderia não dizer muita coisa, mas o aperto em sua palma confirmou para Neil que ele precisava daquele contato, daquela validação, talvez tanto quanto ele.

---