Vini

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Na delegacia, Vini estava em seu escritório, revisando alguns documentos e se preparando para o turno da tarde. O ambiente era agitado, como sempre, mas ele sentia que sua mente estava longe da rotina diária. O pensamento de Natália ocupava seus momentos de calma, e ele não conseguia deixar de se preocupar com ela. Foi então que um dos colegas de trabalho, o policial Lucas, entrou na sala, com uma expressão que indicava que algo estava acontecendo.

- Ei, Vini, você precisa saber de uma coisa - Lucas disse, fechando a porta atrás de si. - Acabei de ouvir sobre uma discussão na lanchonete. Parece que a sua ex-namorada, Laura, teve um grande desentendimento com a Natália e a amiga dela.

Vini franziu a testa, sentindo uma pontada de preocupação. - O que aconteceu? Laura estava lá?

- Sim, e pelo que ouvi, ela ficou furiosa com a Natália. Aparentemente, Laura a culpa pelo fim do relacionamento de vocês e não hesitou em confrontá-la na frente de outras pessoas - Lucas explicou, tentando ser o mais claro possível.

O coração de Vini disparou ao ouvir isso. Ele se levantou rapidamente, sua mente começando a girar. - Onde está a Natália agora?

- Não tenho certeza, mas acho que ela saiu da lanchonete antes que as coisas piorassem. O pessoal lá estava bem agitado - respondeu Lucas.

Vini sentiu um impulso de sair imediatamente, mas sabia que precisava se controlar. - Isso não é bom. Laura não deveria ter feito aquilo. Vou ligar para a Natália e ver como ela está.

Ele pegou o celular e, antes de fazer a ligação, respirou fundo. O que Laura estava fazendo? Ele nunca tinha imaginado que ela se tornaria tão agressiva após o término, e agora estava afetando Natália, que já havia passado por tanto.

Assim que o telefone tocou, Vini ficou nervoso. Ele precisava que Natália soubesse que estava ao seu lado, não importando a confusão que Laura estava criando.

- Alô? - a voz de Natália veio pelo outro lado, soando um pouco hesitante.

- Natália, sou eu, Vini. Eu ouvi sobre a discussão e estou preocupado. Você está bem? - ele perguntou, sua preocupação transparecendo.

- Estou... estou bem, só um pouco abalada - Natália respondeu, e Vini podia ouvir o cansaço em sua voz. - Laura apareceu na lanchonete e começou a me atacar. Eu não sei o que está acontecendo com ela.

- Isso não é justo. Ela não deveria ter feito isso com você. Eu vou conversar com ela e resolver essa situação - Vini disse, sentindo uma onda de proteção tomar conta dele.

- Não precisa se envolver mais, Vini. Já é complicado o suficiente. - Natália respondeu, a preocupação clara em suas palavras.

- Eu não posso ficar de braços cruzados enquanto você é atacada. Você não merece isso, Natália - insistiu ele, firme em sua decisão.

Ela suspirou. - Eu sei, mas quero evitar mais conflitos. Você já tem muitas coisas para lidar na delegacia. Não quero que isso se torne um problema para você.

- Não se preocupe com isso. Você é mais importante para mim do que qualquer outra coisa. Vou cuidar disso - Vini prometeu, determinado.

- Ok, mas por favor, tenha cuidado. Eu não quero que você se machuque por causa de Laura - Natália disse, sua voz mais suave, mas ainda havia uma preocupação subjacente.

- Eu prometo que vou me cuidar. E lembre-se, você não está sozinha nessa. Estou aqui para o que precisar - Vini respondeu, sentindo que era importante que ela soubesse que não estava sozinha.

Depois de desligar, Vini olhou pela janela da delegacia, perdido em pensamentos. A situação estava se complicando, e ele se sentia responsável por Natália. Determinado a enfrentar Laura e protegê-la, ele decidiu que era hora de tomar uma atitude.

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